quarta-feira, 31 de julho de 2019

Missões - Episódio 98: Sacrifício

Presente...


Mais de quarenta minutos depois de todos terem sido presos no reservatório, a água que está saindo de uma grande bica começa a subir e eles ficam cada vez mais perto da morte. - Acho melhor, antes de todos morrerem, lembrarem de exatamente todas as coisas boas que vivemos, curtimos e passamos! Absolutamente tudo! - diz Leonardo. - A coisa que eu mais lembro foram os momentos que passei com minha namorada Marylin! Foram maravilhosos e Marylin foi a única coisa boa que eu tinha durante boa parte da guerra! Infelizmente ela se foi e o que me restou foi a lembrança de seu rosto e tudo que fizemos e enfrentamos juntos! Eu tinha dito uma vez que ela desapareceu, mas é duro pra mim falar a verdade, por isso eu menti! Porém Marylin sempre esteve na minha vida, mesmo que ela tenha morrido! Eu lembro dela todos os dias e sei que ela está aqui comigo ao meu lado, pois eu imagino-a junto a mim sempre! - diz Scott. - Apesar de eu ter nascido no caos, eu vivi durante boa parte do tempo em um lugar seguro, com meu pai, minha mãe, Patrick e minha vó! Era em um bairro pequeno na cidade de Kokuliva, simplesmente foram os melhores momentos de minha vida quando eu morei lá! Não tinha confusão, o lugar era seguro e o único que podíamos ficar, pois era perigoso sair! Mas o exército de Michael derrubou o lugar e tivemos que fugir a caminhões! Poderíamos morrer, mas estamos aqui perto aqui perto de sofrer o que temíamos! - diz Gabriel. - Nós jogávamos sinuca, futebol, vôlei e nos divertíamos naquele bairro como se não tivesse guerra! Fomos criados lá, por isso não sabíamos o quão aquela guerra era perigosa, mas aprendemos no dia que fugimos! O bairro inteiro era protegido por um grande muro que foi construído por pessoas que previram e esperavam a guerra a qualquer momento, já que ela estava prestes a começar por causa de revoltas! Mas eu lembro de muitos momentos que passamos lá, era uma paz imensa, parecia que estávamos em um planeta com estado normal! - diz Patrick. - Enquanto isso, a água vai subindo cada vez mais! - diz Cristiano lamentando. - Meus melhores momentos foram quando eu trabalhava e ficava com Marina! Eu amava o meu trabalho, viajava com minha esposa e aproveitava a minha vida como nunca! Isso acabou quando Paolo armou pra cima de mim e fez a minha vida virar uma decepção e tristeza enorme! Mas é melhor esquecer isso e lembrar do que é bom! - diz Rogério. - Quando eu morava com meu irmão, foi a melhor coisa que já me aconteceu! Vivíamos em uma fazenda que ficava perto de minha cidade, nós nos divertíamos plantando, colhendo, às vezes íamos para a cidade fazer compras e ir ao cinema! Claro, a nossa família ficava junto a nós, foi uma época que durou muito, mas coisas entraram no nosso caminho até eu estar aqui e Tomas ter esse destino que teve! Mas sempre quando eu lembro dos anos que passamos naquela fazenda, eu sorrio, mas agora eu choro! - diz Leonardo. - Eu irei dizer algo e vocês saberão o motivo de estarmos aqui! - diz Róguine. - Vai culpar alguém? Se for isso, é o momento errado! - diz Leonardo. - Não, muito pelo contrário, mas vou falar uma coisa que nenhum de vocês sabe! Espero que não fiquem tristes, mas é por um bem muito maior, um bem que pode acontecer! E por isso vocês possuem o dever de procurar esse bem. - O que você quer dizer com isso? - pergunta Rogério. - O Controle sempre teve o objetivo de tentar, de alguma forma, fazer tudo dessa galáxia mudar! Ele decidiu escolher as pessoas mais capacitadas de enfrentar um enorme desafio pra isso acontecer, só que essas pessoas são nós! - diz Róguine.


- Disso nós sabemos, mas não há nada que possamos fazer, estamos no fim da linha, infelizmente não deu certo pra nós e essa galáxia! - diz Scott. - Mas é aí que vocês se enganam! Nós poderíamos não estar aqui e essa galáxia não ter mais nenhuma esperança, mas estamos! Antes de atacarmos a prisão pra resgatarmos Leonardo e Lucimar, o Controle tinha me dito algo que tinha que acontecer pra que essa galáxia tenha chances de ser salva do mau que Cavaleiro da Morte causou! Ele disse que o único jeito de continuarmos nessa luta era nós sermos derrotados naquela prisão e sermos pegos! Porque se isso não acontecesse, a galáxia continuaria do jeito que está pra sempre! - afirma Róguine. - Então estamos aqui por causa de um plano? - pergunta Rogério. - Foi por causa de uma previsão do Controle que eu decidi esconder! Ele disse que eu devia esperar a hora certa para voltar a convencer vocês a continuar a lutarem! E a hora certa é agora! O Controle sabia das condições do nosso ataque a sabia também o que poderia acontecer pra aquele ataque dar errado! Ele não me disse o quê, mas eu sei que as coisas iriam acontecer conforme ele previu! E foi o que aconteceu, e estamos aqui prontos pra enfrentar e fazer o que deve ser feito! Se eu soubesse que perderíamos a custo de nada, não estaríamos aqui! Mas eu sei que perdemos por uma causa gigante, por isso devemos estar preparados pra enfrentar mais obstáculos! Não é hora de chorar, lamentar ou lembrar do passado! É hora de lutar, é hora de prepararmos as nossas forças pra nos levantarmos e fugir daqui! Perdemos? Sim! Estamos fracos? Sim! Mas nós temos o dever de darmos as nossas vidas para que as bilhões de pessoas que moram em New World que estão passando fome, sede e todo o tipo de sofrimento possível... passam a viver em paz! Temos que contra atacar o que Cavaleiro da Morte causou, temos que transformar e colocar de volta o que foi destruído, que foram a paz, a liberdade, propriedade e a vida! Eu sei que que é difícil, mas passamos por coisas terríveis, por isso devemos trocar as nossas forças e a nossa luta no bem maior que sabemos o que é! Caso vocês não queiram fazer isso e desistir, essa galáxia não terá mais salvação porque não terá mais esperança e a esperança somos nós! O Controle sabe o que somos capazes e o que podemos fazer, então levantem-se e vamos fortalecer a esperança e fazê-la acontecer! - diz Róguine. Todos pensam em tudo que Róguine disse. - Quer saber uma coisa? Eu vou continuar na luta! Chega de lamentar, temos o dever de fazer isso, é pra isso que estamos aqui, porque desistirmos é transformar tudo o que passamos em algo em vão! - diz Rogério. - Eu concordo, estou na luta também sem pensar duas vezes! - diz Leonardo. - Mesmo com tudo que sofremos, temos que nos levantar mesmo, eu estou dentro! - diz Cristiano. - Eu também estou! - diz Gabriel. - Inclusive eu! - afirma Patrick. - Sem dúvidas o que vamos fazer agora irá servir pra coisas muito maiores! Eu não tenho outra escolha, porque é a única! Eu continuo na luta também! - diz Scott. - Já que sabemos o que deve ser feito, vamos agir logo antes que a água comece a nos matar! Com toda a nossa força possível, nós temos que quebrar essas correntes que estão nos prendendo! Vamos começar logo! - alerta Róguine. Todos tentam fortalecer os seus poderes e tentam quebrar as correntes puxando cada mão pra um lado com toda a força possível. Róguine faz contato com o Controle e começa a fortalecer todos os seus poderes. - Fazer isso é bastante duro, acho que não vamos conseguir tão fácil! - diz Leonardo.


Após treze minutos de muito esforço e sufoco pra quebrar as correntes, com a água quase chegando aos pés deles, Róguine consegue quebrar a corrente com os poderes do fogo, força e choque. - Consegui! - diz ele. Róguine se pendura na corrente que estava preso e joga os seus poderes nas dos outros. - Precisamos nos apressar, temos que quebrar todas essas correntes antes que a água suba até a nossa cabeça! - afirma Róguine. Com mais facilidade na tentativa de quebra das correntes, Róguine consegue em poucos minutos ajudar a todos quebrarem as suas. - Ufa, conseguimos! - diz Rogério. - Agora vamos mergulhar até o fundo, tentar tirar a rosca e sair daqui! - diz Róguine. - Vamos ter que passar um sufoco agora, não podemos ficar muito tempo em baixo d'água! - diz Gabriel. - Mas nós temos, porque se não fizermos, quem vai fazer? - diz Leonardo. - Vamos logo, não podemos demorar um segundo! - diz Scott. - Calma, antes de fizermos isso, eu vou dizer quem vai tentar virar a rosca primeiro e quem vai esperar a vez para os outros subirem para tentar virar também! - diz Róguine. - Fale! - diz Cristiano. - Eu, Rogério, Scott e Gabriel vamos tentar primeiro! Cristiano, você espera com Patrick e Leonardo até eles subirem! - diz Róguine. - Ok, vamos lá! - diz Cristiano. Rogério, Róguine, Scott e Gabriel nadam até o fundo do reservatório e tentam virar a rosca e tirá-la com muita força. Eles conseguem tirar a rosca do lugar, toda a água desce e todos caem pra fora do reservatório. Após a queda, todos se levantam rapidamente, vendo que há uma grande cerca em volta do reservatório e ninguém no local, que possui muitas árvores em volta. - Essa cerca é muito grande, será que há um jeito de quebrá-la ? - pergunta Patrick. - O único jeito de sairmos daqui é escalando! - diz Scott. - Temos ainda muito o que fazer pra sair daqui, vamos escalar essa cerca agora antes que alguém nos veja! Quebrá-la pode causar barulho e atenção de guardas, não podemos correr esse risco, não temos armas e somos apenas sete! Vamos subir agora - diz Róguine. Todos correm para a cerca e começam a subir nela. - Tomem muito cuidado pra não caírem, segurem o máximo possível e vão com calma, temos que chegar até o topo logo! - afirma Róguine. - Isso não está nem um pouco fácil! - diz Gabriel. - Pode ser a nossa última jogada até tivermos um fim! - diz Patrick. - Mesmo assim seria um fim digno! - afirma Cristiano. - Estamos indo bem, só temos que manter a força! - diz Rogério. - Só que escalar isso aqui, com poucos lugares pra colocar o pé, é duro! - diz Leonardo. - É melhor a gente parar de falar e nos concentrarmos! Se alguém cair vai atrasar a fuga! - diz Scott. Alguns minutos depois, todos conseguem chegar ao topo da cerca e enxergam o vasto mato do lugar. - Isso aqui é muito grande e confuso, nós precisamos de um mapa para nos orientar! - diz Rogério. - Vendo algumas casas de longe e um restaurante perto daqui, já dá para perceber que não há só grama, pelo contrário, a grama está muito bem cuidada a não tem tantas árvores! Acho que esse local não é só um lugar simples com casas! - diz Róguine. - Quando descermos, nós conversamos e decidimos pra que lado vamos ir, temos que continuar! - diz Cristiano. Todos começam a descer da cerca e ficam por alguns minutos de dificuldade na descida, já que o ferro é bastante escorregadio. Eles conseguem descer no meio de algumas árvores que escondem-os. - Agora qual será o lado mais seguro de irmos? - pergunta Patrick. - Eu acho melhor nós não tentarmos adivinhar onde devemos ir, porque não sabemos onde tem guardas, onde não tem e onde é movimentado ou não! Precisamos de um mapa para isso como falamos antes! - diz Leonardo. - Eu concordo, nós estamos na maior enrascada possível, se não tivermos uma mapa, estamos longe de conseguir o que queremos e vamos perder de novo! - diz Scott.


- Há um restaurante perto como o Róguine disse, pode ser que achemos um papel, placa ou qualquer coisa que nos localize! - diz Cristiano. - Então vamos precisar matar alguém pra conseguirmos fazer isso! - diz Gabriel. - Vamos ter que fazer, Gabriel! É para isso que estamos aqui e é o porquê de estarmos em pé e vivos! - diz Patrick. - Eu nunca gostei de matar, mas infelizmente eu sou obrigado pela sobrevivência! - diz Gabriel. - Então vamos, precisamos nos apressar! - diz Scott. - Calma, antes de irmos, peço que vocês forcem mais os seus poderes e fiquem muito atentos, estamos prestes a fazer a maior luta que teremos em nossas vidas, pelo menos até ela acabar! - diz Róguine. - Como você sabe disso? - pergunta Patrick. - O Controle me disse! A hora da decisão se podemos dar esperança para a galáxia ou não, é agora! Antes de começarmos, vamos nos abraçar e desejar muita boa sorte, porque um de nós pode morrer, ou talvez mais de um! Não vai ser fácil, será quase impossível, por isso devemos nos preparar da maior forma possível tanto fisicamente quanto emocionalmente! É a grande luta de nossas vidas, ou nós seremos vitoriosos ou seremos derrotados! - afirma Róguine consolando todos. Eles se abraçam, todos choram e a preparação fica muito dramática e desesperadora. - Se não conseguirmos, nos tornaremos heróis fracassados que perderam a oportunidade de mudar o destino de algo gigante! - diz Scott. - Nós vamos conseguir e isso vai dar certo, porque se não der, certamente Cavaleiro da Morte vai continuar no poder e não vamos fazer nenhuma diferença e esse é o nosso papel, fazer diferença e salvar! Não vamos nos entristecer agora, vamos levantar as nossas cabeças, ser fortes e mostrar quem realmente somos aos que vão nos machucar e a Cavaleiro da Morte! - afirma Leonardo. - Ouviram ele, não é? Vamos lá e não abaixaremos a nossa cabeça! Eu tenho certeza de uma coisa, Cavaleiro da Morte se meteu com as pessoas erradas! - diz Rogério. - Então vamos lá! Vamos mostrar quem é que manda! - diz Gabriel. Assim, todos ficam um pouco mais confiantes e já partem para o restaurante. Chegando de frente ao restaurante, eles ficam atrás de algumas árvores e vigiam-o. Dois guardas saem do restaurante e ficam sentados em duas cadeiras para continuarem o trabalho. - Quem aparece de surpresa para atacar? - pergunta Rogério com voz baixa a todos. - Eu! - diz Leonardo. - Tome muito cuidado então, seja rápido e muito preciso! - diz Rogério. - Eu vou com você, é arriscado você começar sozinho! - diz Scott. - Ok! - diz Léo. - Um, dois, três... já! - diz Scott. Leonardo e Scott logo correm em direção aos guardas e antes de pegarem as armas dos bolsos, os dois logo dão um forte chute no rosto deles. Leonardo dá dois socos em um deles enquanto Scott dá um chute na barriga fazendo ele bater na parede do restaurante. Um dos guardas revida dando um grande soco em Leonardo fazendo-o cair. Scott leva três fortes socos, também cai e tem o rosto um pouco ensaguentado. Os dois guardas conseguem pegar as armas e apontam para os dois. - O que vocês querem aqui? - pergunta um deles. Rogério, Róguine, Gabriel, Patrick e Cristiano aparecem, os guardas reagem atirando, mas os cinco dão um grande pulo, chutam as suas cabeças e dão vários socos e chutes neles. Róguine usa o poder do fogo e joga neles, mas os guardas se defendem colocando os poderes de choque e furacão em volta deles. Todos tentam atacá-los, mas não conseguem pela forte defesa dos guardas. - Só esperem até Cavaleiro da Morte saberem que vocês estão fazendo isso! - diz um dos guardas, que faz ainda mais força para se defender com o seu poder do choque. Todos eles forçam ainda mais o ataque e os guardas ficam enfraquecidos com os seus poderes. De tanto segurar e não ter mais forças pra se defender com os poderes, os dois guardas tiram os seus poderes, estendem as suas mãos e se rendem. Róguine logo joga o seu poder do fogo nos dois, eles gritam por um rápido momento de dor e Scott pega as suas armas e atira nos dois matando eles. Scott dá uma das armas a Leonardo, os dois entram no restaurante e atiram em todas as nove pessoas que estão dentro. Elas morrem na hora e Róguine e os outros entram no local. - Fechem a porta, rápido! - pede Leonardo. Gabriel e Cristiano rapidamente fecham a porta de entrada no restaurante e todos observam o lugar. - Se espalhem e procurem algum mapa logo e verifiquem se há mais pessoas aqui! - diz Rogério. Todos fazem isso e uma moça sai do banheiro e se depara com eles. Scott logo levanta a sua arma para atirar nela. - Calma, não faça isso agora! - diz Leonardo. - Por que? - pergunta Scott. - Ela pode dar informações a nós, não podemos perder a oportunidade de fazer isso! - afirma Léo. - Ok, pegue uma corda pra amarrarmos-a! - pede Scott. - Pessoal, se alguém achar alguma corda, me deem por favor! - diz Leonardo.


Patrick acha uma, entrega a Léo e ele amarra a moça. - O que vocês querem fazer aqui? - pergunta desesperada a moça. - Queremos fazer o bem, mas pra isso precisamos fazer mais do que já fizemos agora! - afirma Gabriel chegando perto dela. - Ela não precisa saber de nada, a calada dá mais segurança! - diz Leonardo. - Ok então - diz ele. - Fique calada você! Se gritar ou fazer qualquer aberração, eu vou te matar! - diz Léo. - Ok! - afirma a mulher preocupada. - Encontramos uma placa perto do banheiro! - alerta Rogério. Leonardo, Scott, Gabriel e Patrick chegam onde os outros estão e vêem a placa. - Nós estamos em um sítio do exército enorme, praticamente no meio dele! - diz Róguine apontando para o restaurante em que eles estão no mapa. - Esse lugar é muito gigante, eu nunca imaginaria que estaríamos nesse tipo de local! - diz Cristiano. - Realmente! Sair daqui vai ser uma tarefa sofrível! - diz Patrick. - Vamos quebrar o plástico dessa placa, pegar o mapa dentro dele e fugir daqui! Precisamos perguntar várias coisas a essa mulher em outra área que tem muitas árvores! Rápido, ninguém pode nos ver! - alerta Rogério. Leonardo pega o mapa, Scott carrega a moça e todos logo saem do local indo para as árvores que estão atrás do restaurante, com todos estando com algumas armas nas mãos que eram das pessoas que eles mataram. Eles sobem em uma cerca de seis metros e vão para o meio da pequena floresta em que há apenas árvores. Scott coloca a moça no chão. - Quem é você e por que você está nesse sítio? - pergunta Leonardo. - Meu nome é Laryanne, eu sou namorada de um Soldado da Morte, eu moro aqui! - diz ela co medo. - Sabe onde estão os outros Soldados? - pergunta ele. - Estão todos agora no sudoeste desse sítio, na única entrada pública dele! - diz ela. - Sabe onde está Cavaleiro da Morte? - pergunta ele. - Quem são vocês e o querem? - pergunta Laryanne. - Aqui quem pergunta sou eu e quem responde é você! Se fazer isso de novo, você já sabe o que irei fazer! - ameaça Leonardo. - Tudo bem, está certo! Cavaleiro da Morte, até onde eu sei, saiu do sítio! - responde ela. - Onde ele foi? - questiona Léo. - Eu não sei! - afirma ela. Leonardo puxa-a pela gola de sua camisa. - Você está mentindo, eu sei quando mentem! Então é melhor você soltar a verdade de uma vez! - diz Léo. - Calma, não precisa ameaçá-la, deixe que eu faça as perguntas! - diz Rogério. - Ok, tente fazer melhor que isso! - diz Leonardo. - Deixe eu te fazer uma pergunta, você sabe o que Cavaleiro da Morte fez e concorda com o controle que Cavaleiro da Morte tem nessa galáxia? Fale a verdade, não vamos te machucar, queremos apenas informações e te deixamos em paz! - diz Rogério. - Então... não concordo! - diz ela. - Por que? - pergunta Rogério. - Cavaleiro da Morte é um genocida e é responsável por bilhões de mortes apenas para ser poderoso, meu namorado só é um Soldado da Morte porque é obrigado! - afirma ela. - Nós estamos aqui para lutar contra isso! Nós queremos que essa galáxia seja livre e justa após várias décadas de sofrimento e um poder tirano! Queremos mudar isso, passamos por muitas coisas difíceis até estarmos aqui lutando! Eu sei que parece esquisto apenas sete pessoas querendo mudar algo gigante, mas acreditamos no que estamos fazendo! - afirma Rogério. - O que querem fazer é impossível! Há um exército gigante que podem facilmente exterminá-los! É bom que vocês queiram que as coisas melhorem, mas vocês não estão percebendo a dificuldade disso! - diz Laryanne. - Nós somos capazes de fazer isso! Na verdade, somos capazes de qualquer coisa, o Controle sabe disso e por isso estamos aqui! - diz Rogério. - O que é Controle? - pergunta ela. - Não temos muito tempo, só precisamos saber como fugimos daqui! - alerta Scott. - Isso mesmo, precisamos imediatamente achar um jeito, estamos em risco enorme de falhar! - afirma Róguine.


- Se vocês tentarem fugir, só com as armas que vocês têm, não vão conseguir! Vocês podem serem muito fortes e poderosos, mas teriam que passar por cima de centenas de guardas e um exército muito grande! Apenas Cavaleiro da Morte poderia fazer isso, mais ninguém! - diz ela. - Então não tem um jeito de sairmos dessa? Não temos mesmo? - pergunta Patrick preocupadíssimo. - Sim, porque eu conheço um jeito, que é a única alternativa para vocês fugirem! - diz ela. - Fale logo que jeito é esse! - pede Leonardo. - Essa floresta em que estamos agora não existe à toa! Ela serve para proteger e cobrir uma pequena casa em que há apenas uma piscina dentro! E não é qualquer piscina, é uma piscina que possui uma água, que se alguém banhar-se com ela, fica extremamente poderoso! - afirma Laryanne. - Como assim? Qual é o sentido da existência dessa piscina? - pergunta Cristiano. - O motivo pode parecer estranho, mas é verdade! Nesse sítio há um teatro, e no teatro os Soldados da Morte fazem espetáculos usando algumas criaturas estranhas criadas pelo próprio Cavaleiro da Morte! Essas criaturas antes eram homens, mas foram capturados pelos Soldados e transformados em monstros apenas para participarem de peças de teatro! Elas andam de quatro pernas, têm dois metros de altura e comprimento, são azuis com escamas verdes com dentes enormes e olhos pequenos! Cavaleiro da Morte sempre fez isso e há muitas criaturas presas em uma grande casa que são treinadas para as peças! Nessa casa, outras são também criadas! Há diferentes tipos de criaturas, mas nesse sítio há apenas um, mas mesmo assim há muitos bichos desses aqui! Cavaleiro faz em muitos outros sítios também, pois é uma forma de entretenimento para ele! - diz Laryanne. - Mas o que aquela água que deixa alguém poderoso tem a ver com isso? - pergunta Gabriel. - O poder dado pela água é colocado nos bichos, e ele é usado para os espetáculos e as peças! Só que os bichos não fazem as suas próprias decisões, pois eles são controlados pelos Soldados da Morte em cordas que foram criadas exclusivamente para os monstros! Resumindo, os bichos são escravos! - diz ela. - Onde fica essa casa? - pergunta Rogério. - Fica no canto do sítio, é só vocês continuarem andando para o leste e encontrarão! Mas com certeza há guardas lá e eu apenas ouvi falar dessa casa, pois eu não tenho permissão nem de vê-la, apenas os Soldados da Morte! - diz ela. - É lá onde iremos então! - afirma Róguine. - O único caminho que temos que percorrer é esse! E você sabe onde fica a casa onde vivem as criaturas? - pergunta Scott. - A Noroeste do sítio! Alguém me dê o mapa, por favor! - pede ela. Leonardo entrega o mapa e ela aponta para a posição aproximada da casa. - É mais ou menos aqui que fica essa casa! - afirma Laryanne. - Obrigado por nos ajudar tanto assim! E desculpe por ser grosseiro com você no início, a nossa situação não é boa! - diz Léo. - Não tem problemas, eu compreendo! - diz ela. - Vamos agora tentar passar pelos guardas e nos banhar nessa água! Corra logo para onde você estava e seja discreta! - alerta Rogério. - Sim, estou indo! - diz Laryanne. Ela logo sai do local e caminha para o restaurante. - Vamos continuar a luta agora! Faremos isso pelo futuro, e também por Lara, Tomas, Robert, Natalie, Alberto, Melisse, Marina, Yuri e todos os nossos amigos que morreram injustamente! Nós perdemos tudo o que tínhamos, mas sobrou de nós uma coisa que ainda no resta que é a última a morrer, a esperança! Vamos! - diz Rogério. Todos começam a caminhar pela floresta para a casa onde há a piscina especial.


Eles chegam em frente à casa, escondidos atrás de algumas árvores no fim da floresta. - Tem dois guardas aqui, devemos atacar logo? - pergunta Patrick baixamente. - Vamos esperar para vermos se há mais por aqui! - diz Róguine. Quatro minutos se passam e nenhum outro guarda aparece. - Já podemos atacar, só precisamos atirar neles de uma vez e tentar entrar logo nessa casa! - afirma Leonardo. - Vou contar e vocês atiram! Três, dois, um! - conta Rogério. Todos logo atiram nos dois guardas sem parar. Os guardas tentam ver quem está atirando, mas morrem após muitos tiros de uma vez com balas muito potentes. Todos eles saem da floresta e correm direto para a porta da casa. Cristiano tenta abrir a porta, mas ela está trancada. - Procurem uma chave rápido! - pede Cris. Scott e Gabriel mexem nos bolsos dos guardas, Gabriel acha uma, entrega a seu pai e Cristiano abre a porta da casa. Todos eles entram na casa e Scott tranca a porta com a chave que ele mesmo achou em outro bolso de outro guarda. - Essa piscina é menor do que eu imaginava! - diz Scott. - Eu desconfio se o poder que essa piscina trás é tão grande assim! - diz Rogério. - Pelo que ela disse, é realmente grande! - afirma Leonardo. - O poder dessa água é a nossa única arma que pode nos tirar daqui! Sendo um poder muito forte ou não, isso pode nos facilitar muito! A cor dessa água, azul clara, é a mesma de uma bebida que os controladores usavam para ficar mais fortalecidos nos poderes! Mas talvez essa água seja diferente daquela bebida, mas com algumas coisas iguais - diz Róguine. - Você sabe dizer que poderes essa água pode dar? - pergunta Gabriel. - Acho que qualquer um, não sabemos muita coisa sobre isso, mas temos que aproveitar e tomarmos banho nela, é uma grande chance! - diz Róguine. - Ok, vamos! - diz Léo. Todos entram na piscina e mergulham na água fresca e limpa. - Vocês estão sentindo algo? Acho que o efeito da colocação do poder é imperceptível - afirma Scott. Todos começam a sentir uma enorme dor em seus corpos, com raios aparecendo em todas as partes. - O que é isso?! Eu não estou aguentando! - grita Gabriel. - Chega! Isso está nos matando, que macumba é essa? - reclama Leonardo. - Acalmem-se, vamos ter que aguentar isso por mais um tempo, é necessário! - diz Róguine sofrendo com todos. Um minuto se passa, a dor acaba e os raios desaparecerem acalmando-os. - Nossa, eu nunca tive tanta dor na minha vida, foi um dos meus piores minutos! - diz Cristiano. - Você já viu isso antes, Rogui? - pergunta Rogério. - Não, nem na minha época eu tinha sentido algo tão doloroso como eu senti agora! - afirma Róguine. Gabriel sai da piscina e dá um leve soco na parede, ficando surpreso com a potência que ele teve. - Pessoal, olha isso! - chama atenção Gabriel dando um outro soco, só que forte e quebrando com facilidade boa parte da parede deixando um grande buraco. - Uau! Não é que essa água dá muito poder mesmo? - diz Cristiano. - Duvido que essa água vai me dar o poder do fogo! - diz Leonardo. Léo usa uma técnica de usar poderes e descobre que está errado. - Eu não acredito! - diz Leonardo surpreendido por agora possuir o poder. Todos fazem essa mesma técnica e descobrem os seus novos poderes. Rogério sente que possui muito mais força do que ele tinha, Róguine percebe que todos os seus poderes ficaram extremamente mais fortes, Scott recebe um grande poder do choque e raios, Gabriel ganha o poder do furacão, Patrick recebe o poder de se transformar o seu corpo em um metal muito resistente e Cristiano consegue o poder do ilusionismo e de flutuar.


- Isso é incrível, eu tenho agora o mesmo poder que o Tomas e Natalie tinham! - diz Gabriel. - Estranho esse poder que tenho agora, mas é sensacional! - afirma Cristiano. - Agora precisamos sair daqui, não temos tempo, esse lugar é um pouco isolado, mas algum Soldado pode vir aqui! Vamos nos preparar para fugir daqui e lutarmos contra o exército! - diz Rogério. - Sim! Pessoal, vamos ter que ir agora, não temos tempo pra testar ou ficar vendo os nossos poderes, temos uma missão dificílima pela frente! - diz Róguine. - Agora chegou a nossa hora! - lamenta Gabriel. Scott coloca sua mão no ombro de Gabriel para o consolar. - Vamos fazer de tudo pra que ninguém se vá! Mas caso morrer seja necessário para salvar a galáxia, faremos! Não tem como salvarmos algo que já está perdido sem algum sacrifício! - diz Scott. Gabriel chora e se cala. Todos os outros fazem o mesmo. - Antes de irmos, vamos respirar fundo, ficarmos frios e calmos, porque o que vamos agora vai ser a nossa maior luta! - afirma Leonardo. - Eu não estou preparado! - diz Scott. - Nenhum de nós estamos, mas é algo que deve ser feito! Vamos deixar as nossas emoções de lado e encarar com facilidade isso! - diz Rogério enxugando suas lágrimas com a mão. - Ok, já ficamos mais que o tempo suficiente, precisamos sair logo daqui, estou muito preocupado! - diz Cristiano. - Ok, vamos! - diz Léo. Todos saem da casa e entram na pequena floresta que fica ao lado. - Gente, parem de andar um pouco e ouçam a minha ideia! - pede Leonardo. Todos fazem isso. - Por que não tentamos, de alguma forma, invadir a base das criaturas e soltá-las? Talvez elas sejam bons instrumentos pra fugirmos daqui! - dá a ideia Léo. - Mas e se as criaturas não forem amigáveis? - pergunta Scott. - Então tentamos mostrar de alguma forma que não queremos machucá-las! - diz ele. - Boa ideia, não é certeza se isso possa dar certo, mas pode ser o caminho mais fácil que passarmos por um exército inteiro sozinhos! - diz Rogério. - Nossa relação com as criaturas não é um grande problema, nós temos poder suficiente pra matá-las ou nos defendermos, a não ser que elas sejam mais fortes que nós! - diz Róguine. - São criaturas de circo, então eu acho que elas não são muito poderosas e nem possuem habilidades de luta ou matança, mas pode ser que seja o contrário, ainda mais que elas são obras de Cavaleiro da Morte! - diz Cristiano. - Então vamos fazer isso mesmo, certo? - pergunta Scott. - Sim, caso não der certo, nós tentamos o plano inicial de passarmos sozinhos pelo exército inteiro! - afirma Rogério. - Precisamos então invadir a base e passar por Soldados da Morte provavelmente! - diz Patrick. - E é isso que vamos fazer! - afirma Rogério. - Esforcem mais os seus poderes, vamos agora mesmo nos guiar pelo mapa até a base e fazer o que deve ser feito! Avante! - diz Leonardo. Ao lado da base, dois Soldados da Morte se sentam em um banco. - Você deu comida aos Cimons? - pergunta um deles. - Dei, eles estavam famintos depois do espetáculo de quatro horas! Ficaram mortos de cansado e estão dormindo até agora! - diz o outro. - Eles deram muito trabalho? - pergunta ele. - Sim, tiveram que tomar várias surras para fazerem as coreografias com mais rapidez! - afirma o outro. Duas pequenas bolas de fogo aparecem no ar e caem encima deles. Eles correm para dentro da base pra pararem as queimaduras e Scott e Cristiano dão alguns tiros neles. Os Soldados morrem na hora.


Todos eles vão para detrás da base. - Temos que abrir essa parede com muita calma e cuidado, alguém pode escutar tudo! - alerta Scott. - Deixem que eu mesmo faço isso! - diz Róguine. Ele coloca o seu poder do choque na parede para fazer um pequeno buraco nela. Uma parte pequena da parede é cortada e Róguine, com o poder do ar, flutua ela e coloco-a no chão de dentro da base. Eles entram na base dentro de um banheiro curto. Róguine coloca a parte da parede em seu devido lugar. - Agora vamos fazer o seguinte, o primeiro que vermos na nossa frente nós matamos na mesma hora! Temos que acabar com todos que estão dentro daqui! - diz Rogério. - É isso que eu ia dizer, mas já está falado! - diz Léo. - Vamos tentar escutar se há Soldados por aqui perto, vamos ter que começar a luta agora! - diz Cris. - Isso mesmo, agora por favor, fiquem quietos e só fazem o que ele disse! - diz Rogério. Algumas conversas são ouvidas de longe por eles. - Já sabem o que fazer, não? - pergunta Róguine. Todos confirmam balançando as cabeças. Leonardo abre a porta do banheiro e todos entram em um corredor. Um Soldado entra lá e Léo logo atira duas pequenas bolas de fogo com o poder do choque de Róguine dentro encima dele. O Soldado morre sem fazer algum barulho com uma morte súbita. Eles continuam andando pelo corredor e mais três aparecem. Todos atiram todos os seus poderes encima deles e mais uma vez matam rápido e sem provocar barulhos. Saindo do corredor, eles entram em uma cozinha sem porta, se encontram com cinco homens e Róguine, sozinho, atira fogo, choque e raios de trovões encima deles, assassinando-os com muita facilidade. Rogério rapidamente chega perto dele. - Como você conseguiu fazer isso tão fácil? - pergunta ele em sussurro. - Nem eu sei exatamente, mas aquele líquido é incrível! - afirma Róguine. Mais um Soldado, mas armado, entra na cozinha. - Deixem comigo! - diz Rogério baixo. Ele dá um salto no ar e um golpe com as duas pernas na cabeça dele. Chegando ao chão, derruba-o com um chute forte na perna, se ajoelha e dá cinco socos em seu rosto. Ele desmaia e logo Rogério se levanta e dá um chute em seu peito tão forte, que o mata.- Você tem razão, Rog! - afirma Rogério - Vamos sair daqui! - alerta Scott. Com eles saindo da cozinha, Gabriel pega a pistola do Solado morto por Roger. Outro corredor surge no caminho deles e mais cinco Soldados são mortos por Róguine e Léo. Eles chegam ao fim do corredor e acham uma porta, ouvindo algumas conversas atrás del. - Agora! Um, dois, três - conta Roger. Ele abre a porta se deparando com uma grande sala cheio de Soldados da Morte dentro e na hora todos jogam os seus poderes, com Gabriel jogando o seu poder do furacão, Róguine jogando o poder do trovão, Scott com seu poder do choque, Cristiano flutuando e atirando com seu poder, Leonardo jogando o poder do fogo, Patrick transformando um pouco de seu corpo em metal e Rogério lutando corpo a corpo. De uma vez Roger mata quatro Soldados da Mortes com seus chutes e socos letais. Róguine e Leonardo, com muita facilidade, atiram seus poderes em todas as direções matando logo onze. Gabriel leva dois tiros no braço após ficar poucos segundos sem jogar poder e atirando, mas logo retorna ao uso e consegue levantar seis Soldados até quatro metros acima do chão, e em uma velocidade imensa, joga eles de volta ao solo matando-os. Cristiano tenta fazer alguma ilusão com seu poder enquanto atira nos Soldados, mas não consegue. Todos os Soldados da sala morrem e Rogério e os outros vão muito discretamente para mais lugares da base, como quartos e banheiros, mas não acham mais nenhum outro Soldado.


Ao entrarem em mais um corredor, eles percebem através de rugidos que há salas com Cimons dentro. - E agora? Abrimos uma das salas ou não nos arriscamos? - pergunta Cristiano baixamente. - Temos que arriscar, não tem outro jeito, estamos aqui para fugir, sem esses bichos não conseguimos isso!  - diz Rogério. - E se eles forem nos atacar, forem mais fortes que nós e nos matarem? - pergunta Patrick. - Então pelo menos morreremos heroicamente tentando! - afirma Léo. - Eu abro dessa vez! - diz Scott. - Vai logo! - diz Roger. Scott conta até três, abre a porta e com eles já preparados para atirar em Soldados, encontram inúmeros Cimons presos em caixas de vidros transparentes grandes. Os bichos ficam assustados, gritam rugindo muito alto e batem nos vidros para saírem, porém eles são muito resistentes. - Ferrou! - lamenta Gabriel. - Tem de haver um jeito de calarmos eles! - diz Scott. - É melhor sairmos daqui! - diz Róguine. - Não! - diz Patrick. - Não tem outro jeito, vão nos descobrir aqui! - afirma Leonardo. Patrick, já transformado em metal, pega encima de uma prateleira alguns chicotes de ferro que dão choque, joga-os no chão e pula encima deles quebrando-os chamando a atenção de todos os Cimons. - Shhhhhh! - pede silêncio Leonardo aos bichos. Eles param de rugir e gritar ficando calados, vendo que Patrick destruiu os chicotes em que eles são maltratados. - Eu tive que arrumar um jeito deles confiarem em nós, então fiz isso! - afirma Patrick. - Bem pensado, mais alguns segundos e sairíamos daqui! - diz Rogério. - Será que ganhamos a confiança deles mesmo? Sei não, eles são bichos horrorosos - diz Cristiano. - Eu acho que sim, mas para termos certeza disso, vamos colocar nossas armas nos bolsos, estender nossos braços e abrirmos as portas dessas caixas para eles saírem! - diz Rogério. - Antes disso temos que saber se algum Soldado da Morte veio por causa dessa barulhada! - diz Leonardo. Rogério anda até a porta da sala, abre-a e observa o corredor. Não escutando nada e percebendo que o barulho não chamou atenção, ele fecha. - Ok, vamos fazer exatamente o que eu disse! - diz ele. As armas são colocadas nos bolsos e as mãos deles são estendidas. - Quem abre? - pergunta Léo. Eu! - diz Roger. - Deixe eu ir agora, você já foi! - diz Cristiano. - Não, eu sou mais rápido e ágil caso isso der errado! - afirma Rogério. - Fala sério, eu sempre sou um dos últimos a fazer coisas importantes, eu sou sempre coadjuvante! - reclama Cristiano. - Ok, abre a porta, chorão! - diz Rogério. - Pelo menos vou fazer uma coisa de muito destaque entre nós! - diz Cris. - Abre logo essa porcaria! - reclama Leonardo. Cristiano, com muito receio e se preparando para morrer, vira aos poucos a rosca da porta de vidro calmamente. Virando ela inteira e abrindo a porta, os Cimons saem dela, não atacam e ficam rodeando eles. - Que droga, o que eles vão fazer? - pergunta Gabriel desesperado. Rogério toca em um deles. O Cimon tocado lambe o rosto de Roger. - Eles confiam em nós, agora vamos soltar todos os outros, nos juntar a eles e tentar fugir daqui! - diz Rogério. - Sem demora, vamos antes que venham gente até aqui - diz Rógune. Eles saem da sala junto aos Cimons, entram nas outras e soltam mais deles. Com mais de sessenta Cimons juntos, Rogério e os outros lideram-os levando eles até uma grande quadra vazia que há na casa, onde no fundo dela há um portão grande que é a saída do lado dessa casa, que está fechado. Todos fazem silêncio para nenhum Soldado ouvir-os de fora da base.


Rogério sobe nas costas de um Cimon e tenta fazer um teste para ver se eles sabem correr bem, batendo em suas costas e o sacudindo um pouco. O teste dá certo, mas quando Rogério tenta fazer ele parar de correr puxando a sua cabeça, o Cimon não para e Roger cai. Com isso, o Cimon acaba parando a corrida. - Precisamos de cordas, com elas nós podemos avisar como eles podem parar quando começarmos a correr com eles até os portões do sítio! - afirma Rogério. - Do lado dessa quadra há um quarto abandonado aberto cheio de cordas, podemos cortá-los e colocar em cada um deles! - diz Leonardo. Assim, ele pega todas as cordas, cortam em pedaços e botam no pescoço de cada Cimon para a facilitação na locomoção neles. Fazendo isso, todos começam a subir neles para começarem a tentativa de fuga e lutar. Rogério abre o grande portão da quadra e anda até perto dos Cimons e de seus companheiros, subindo encima de um Cimon. - Essa é a luta que nos levantamos para fazê-la! Sofremos, fomos machucados, perdemos amigos, mas agora estamos aqui para fazer a nossa segunda chance! Podemos perdê-la ou podemos ganhá-la, mas estamos na luta mais uma vez para mudarmos o que fizeram com esse lugar que foi destruído injustamente! Já é hora de irmos, portanto, vou dizer de uma vez só... AVANTE, NEW WORLD! - exclama Rogério. - AVANTE! - exclama todos os outros juntos. Assim, puxando todas as cordas, todos os Cimons começam a correr em uma enorme velocidade e ultrapassam o portão a caminho da saída longa do sítio em campo aberto. - Seguram firme, eles estão indo cada vez mais rápido! - diz Scott. - Nós estamos, cair daqui é o que não podemos fazer de jeito nenhum! - afirma Patrick. - Preparem-se para o ataque dos Soldados, eles já vão ver que vamos se aproximar, faremos uma luta direta de exército com exército de frente! - afirma Rogério. - Vou fazer o maior número de bolas de fogos nesses imbecis! - diz Léo. - O maior número de poderes é o que devemos usar! - diz Róguine. - Esse campo é infinito, que droga é essa? - afirma Gabriel. - Você nem deve ter olhado para o tamanho desse sítio no mapa! - diz Cristiano. Em um grande campo de concentração dos Soldados da Morte no meio do sítio, três deles observam em uma torre de vigilância os Cimons se aproximando para fugir. Eles avisam ao rádio de emergência a todos os outros Soldados sobre a tentativa de fuga. Rapidamente em poucos minutos todos os Soldados da Morte pegam bombas e todas as armas possíveis e a maioria do sítio consegue se reunir no campo de concentração para atacarem. Mais de cem deles preparam as bombas, tanques, pistolas, metralhadoras, granadas e outros tipos de armas para atirarem de longe sem precisar se chocarem com os Cimons. Róguine pega um binóculo no seu bolso e vê bem de longe os Soldados já se preparando. - Escutem logo, centenas já estão no campo de concentração com bombas e tudo! - alerta ele. - Então deu tempo deles se ajustarem! Que droga! - reclama Rogério. - Vão nos botar no fundo do poço agora, vamos morrer! - diz Scott. - Não se nos esforçarmos uma barbaridade! - diz Cristiano. - Se aparecer qualquer bomba ou algo assim, desviem na hora! Fiquem totalmente em atenção, a qualquer momento podemos morrer! - diz Roger. O Soldado de Morte líder do sítio sobe em um enorme tanque, pega o binóculo e observa a aproximação das criaturas. - Escutem-me todos agora, COMECEM A ATACAR! - ordena o líder.


Várias granadas e bombas poderosas são soltadas pelo ar. - Olhem lá, cuidado! - exclama Scott. As bombas e granadas logo atingem os Cimons e na hora Rogério, Leonardo, Cristiano e os Cimons embaixo deles rolam no chão desviando, logo se levantando em estado de desespero. Quatro Cimons morrem na hora com as três bombas, e granadas de menor poderio caem sobre todos eles. Scott, Gabriel, Róguine e Patrick, que estão mais atrás, pulam para o lado com outras criaturas desviando de inúmeras granadas. Um Cimon morre pela granada. Mais duas bombas são atiradas pelo ar e Rogério e Scott com seus Cimons pulam alto desviando a centímetros de uma delas. A outra atinge dois Cimons e mata-os. - A maioria consegue resistir! - afirma o vice líder dos Soldados no campo de concentração. - Então todos colocam quatro mini bombas atômicas de uma vez! - ordena o líder. Elas logo são jogadas pelo ar. Vendo as bombas, todos correm para o lado direito juntos pulando em uma intensa velocidade. As bombas chegam ao solo e fazem um enorme estrago fazendo um grande incêndio e buraco na grama. Grande parte da potência da bomba chegam aos Cimons machucando-os seriamente, inclusive Roger e os outros. Logo dez granadas são jogadas na exata direção de todos. Eles pulam e rolam pelo chão para desviar, porém doze são atingidos e ficam no chão sangrando se preparando para morrer. Leonardo tira uma fortíssima metralhadora de seu bolso, mira em frente e logo atira de uma vez de longe para atingir os Soldados. - Isso não vai ajudar em nada, solta isso! - alerta Róguine. Léo faz isso. Mais trinta granadas são atiradas e seis Cimons morrem na mesma hora, enquanto o resto continua na corrida. - Glenn, as granadas estão se esgotando e as mini bombas atômicas acabaram, o que fazemos? - pergunta o vice líder. - Vamos atirar todas as granadas que sobraram, incluindo as duas bombas mais fortes que temos, nós vamos exterminá-los logo, pode ter certeza! - diz Glenn. As últimas granadas existentes são atiradas no ar e uma das duas bombas também. A correria continua e a bomba atinge metade dos Cimons, inclusive Rogério e todos os outros fazendo eles caírem e oito Cimons morrerem. Já as granadas atingem os Cimons que não foram atingidos pela bomba e matam três. Enquanto ficam caídos, a outra metade dos Cimons segue a corrida. Eles imediatamente se levantam com os bichos resistindo a dor e os danos em seus corpos, sobem nos Cimons e todos os bichos sobreviventes tornam a correr. - Eu não acredito que passamos por isso, inacreditável! - comenta Patrick. - Com aquele nosso banho, ficamos muito mais resistentes, isso quer dizer muita coisa! - diz Scott. - Por exemplo, o que eu pensei agora! - diz Róguine. - Qual a sua ideia? - pergunta Léo. Róguine comenta sobre a ideia enquanto Glenn e o vice líder do sítio ajeitam a última bomba para o último ataque a distância deles. Após ajeitarem, eles atiram a bomba no ar. - Você já sabe como fazer, não é, Gabriel? - pergunta Róguine. - Sim, claro! - afirma ele. Com a bomba chegando a poucos metros de todos eles, Róguine e Gabriel utilizam o poder do furacão e conseguem segurar com muita força a bomba. - Eu não vou conseguir resistir isso por muito tempo! - diz Gabriel enquanto segura a bomba junto com ele na correria. - Quando eu falar já, nós vamos com toda a força possível jogar essa bomba pra longe daqui! - afirma Róguine. - Não sei se vai dar certo! - afirma Gabriel. - Isso tem que dar certo! Se não der, não há outro jeito de sobrevivermos agora! - diz Róguine. - Ok, vou tentar! - diz ele. - Vou contar! Um, dois, três! - conta Róguine. Na hora, a bomba é atirada pelos dois um pouco longe deles, explode na grama e a potência chega a dez dos Cimons que estão mais atrás, que caem, mas depois se levantam. - Conseguimos! - comemora Gabriel após muito drama e esforço.


- Nós estamos muito perto de chegar ao campo de concentração, não sabemos se eles possuem mais armas, mas nós temos que chegar até eles pra batalharmos frente a frente! - diz Rogério. - Eu acho melhor descermos deles pra lutarmos com mais facilidade! - afirma Leonardo. - Bem pensado, vamos descer agora dos bichos! - pede Rogério. Todos fazem isso e correm a pé ao lado dos Cimons. - Eles estão demorando muito para voltar a atacar, o armamento deve ter acabado! - diz Cristiano. - Então vamos preparar o nosso próprio! - diz Gabriel. Todos começam a colocar os seus poderes à ativa se preparando para o ataque. No campo de concentração, todas as armas se esgotam. - O que vamos ter que fazer agora? Eles estão muito perto de nós! - diz o vice líder. - Já que essa é a luta deles, vamos fazê-la! Escutem-me todos, na hora em que eles estiverem a poucos metros de nós, vamos atacá-los frente a frente! - diz Glenn. - Depois desse tempo todo sem ataques, de fato eles não têm armas grandes! - diz Patrick. - Atenção, estamos a apenas trezentos metros deles, é agora ou nunca a decisão do destino de New World! É hora de colocarmos tudo pra fora e dar um basta em tudo! É hora de tirarmos cada sangue deles e mostrar quem somos! - diz Rogério. - Vamos agora mesmo atacá-los! - ordena Glenn. Todos os Soldados saem do campo de concentração com pistolas e outros tipos de pequenas armas e correm para começar o ataque. - Eles já estão atrás de nós! - diz Scott. Segundos depois, tanto os Cimons quanto os Soldados se vêem de frente. - É AGORA! - grita Rogério. Assim, os Cimons se chocam com os Soldados e começa a luta frente a frente. De uma vez, os Cimons atropelam vinte Soldados da Morte matando eles. Gabriel usa o poder do furacão, segura dois Soldados e joga eles para longe enquanto dá inúmeros golpes e pulos. Leonardo dá vários golpes com as pernas e braços enquanto joga fogos em todos os Soldados entre ele. Róguine usa o choque e consegue matar cinco de uma vez. Quinze Cimons são mortos e alguns fogem rumo ao portão do sítio, enquanto a maioria luta. Cristiano tenta flutuar entre todos e consegue, mas muitos Soldados atiram nele. Assim, ele voa e desvia de inúmeros tiros, enquanto recebe alguns que o machucam. Rogério tenta matar o máximo de Soldados possíveis fazendo uma enorme quantidade de golpes em segundos, matando dez de uma vez e não conseguindo matar outros. Patrick tem o corpo inteiro com pele de ferro e tem dificuldade para dar golpes pelo peso que o ferro possui, mas consegue matar alguns e leva muitos golpes dolorosos. Scott também fica com dificuldade, mas ainda assim mata seis de uma vez e fica preso entre alguns levando muitos tiros. Cristiano tenta fazer algum tipo de ilusionismo, mas de tantos tiros que estão dando, acaba tendo que se concentrar nos desvios. Ele entra entre os Soldados, ajuda Gabriel que está tentando segurar alguns Soldados e pega uma metralhadora. Ele volta a voar e enquanto desvia das balas, atira em muitos Soldados matando alguns. Em uma enorme velocidade, Rogério mata dez Soldados de uma vez com socos e chutes e depois fica mais cansado levando muitos golpes e tiros, mas continua a lutar. A luta fica cada vez mais intensa e muitos Cimons conseguem matar vinte e seis Soldados, mas a maioria dos mais fortes logo morrem com os tiros e golpes dos Soldados não resistindo. Cinco Cimons desistem da luta e correm para o portão. A maioria continua lutando. Cristiano leva um tiro no olho e sem querer derruba a metralhadora preocupando a todos. Leonardo dá um pequeno salto, corre na cabeça de três Soldados e dá um enorme salto girando de trezentos e sessenta graus fazendo um grande círculo de fogo.


O círculo de fogo cai e mata sete Soldados na hora. Leonardo tenta fazer isso mais uma vez, mas cai de cabeça no chão e é espancado por seis Soldados, que também atiram nele muitas vezes. Muito perto de sua morte, Rogério e Scott ajudam-o e dão inúmeros chutes no ar em todos eles mantendo a velocidade intensa, Leonardo se levanta e solta todo o seu poder do fogo neles e consegue, com as mãos de Rogério e Scott, matarem dezesseis Soldados. Os Cimons ficam mais rápidos nos golpes e um deles começa a fazer um giro muito rápido para atingir os Soldados. Outros onze Cimons fazem isso e logo sete Soldados são atingidos e caem. Quatro deles morrem, mas Gabriel e Róguine, juntos, pegam os outros três com seus furacões e jogam eles para longe. Depois vários outros Soldados os atacam e Gabriel começa a fazer golpes de kung fu e Róguine passa a usar o poder do ar para se defender um pouco. Patrick se acostuma mais com o peso de seu corpo e consegue com muito mais rapidez dar socos e chutes mortais em todos os Soldados ao redor fazendo alguns desmaiarem e outros morrerem. Os doze Cimons continuam dando os giros e matam mais dez Soldados. Sete Soldados atiram nos Cimons que estão girando e Leonardo logo joga fogo em todos matando-os. Róguine, completamente cansado, sobe em um Cimon e com ele começa a atropelar todos os Soldados pela frente matando muitos. Mas o Cimon é recebido com um forte tiro na cabeça e cai junto com Róguine morrendo. Róguine se levanta e é cercado por vários Soldados que atiram sem parar nele. Mas ele usa o poder do ar para sua defesa e consegue segurar todas as balas em sua direção. Com isso, Leonardo, Rogério e Cristiano se juntam e começam a lutar contra eles. Leonardo atira fogo em todos eles uma grande rapidez, Rogério continua dando golpes e Cristiano atira enquanto flutua em uma pistola que ele roubou. - É o Róguine que está se defendendo! - afirma Cris. Rogério e eles conseguem matar todos os Soldados que cercaram Róguine. - Essa foi dura, hein! - diz Rogério. - Vamos terminar com isso de uma vez! - afirma Róguine, segurando as balas ainda. Sobrando trinta Soldados para matar, logo todos eles se juntam. - Se preparam, porque pode ficar mais complicado ainda! - diz Leonardo. - A parte mais difícil já passou, mas precisamos acabar com essa luta de uma vez pra ficarmos livres! - diz Scott. Todos os Soldados restantes se juntam e correm em direção a eles. Logo Róguine atira as balas com o poder do ar em cada Soldado. Assim, logo dezesseis deles morrem. Os outros catorze atiram neles sem parar e Scott leva oito tiros letais no peito com balas poderosas e se joga no chão. Ele grita sem parar e Gabriel para de lutar para ver como ele está. Todos os outros lutam um do lado do outro desviando das balas e atacando com seus poderes. Os sete Cimons que ainda não fugiram ajudam-os dando vários golpes com as patas. Não resistindo às forças deles e dos Cimons, eles conseguem terminar de matar todos os Soldados da Morte em batalha. Os Cimons restantes logo partem para o portão do sítio em busca da fuga. Eles correm para ver o que aconteceu com Scott. - Scott, por favor, me responda, você está bem? - pergunta Gabriel aterrorizado. - Precisamos sair daqui, você consegue se levantar? - pergunta Patrick. - Não! Eu... não estou... conseguindo falar muito! - afirma Scott com dificuldade de respiração. - Preste atenção, você está com muita dor? - pergunta Cristiano com muita tensão. Scott balança a cabeça confirmando. - Meu Deus! - se preocupa Leonardo.


- Você tem certeza que não vai conseguir se levantar? - pergunta Rogério. Scott tenta fazer isso levantando um pouco as suas costas, mas a dor é tão forte que ele coloca o corpo inteiro de volta à grama. - Precisamos socorrer ele, a situação dele é muito séria! - diz Cristiano. Uma grande quantidade de sangue sai de seu peito fazendo todos ficarem em silêncio. Róguine logo tenta colocar de volta o sangue em seu corpo, e consegue, mas Scott cospe sangue e se prepara para morrer. - Tem de haver um jeito! Isso não pode acontecer! Vamos correr até o portão, fugir daqui e fazer alguma coisa! - diz Patrick às lágrimas. Scott tenta falar, mas continua cuspindo sangue se virando um pouco ao lado para isso. - Vamos sair daqui logo com ele, o que estamos esperando? - pergunta Leonardo desesperado e com enorme tristeza. - Não... há um outro jeito! - afirma Scott. - Claro que há, nós vamos conseguir te salvar! - diz Cristiano. - Meu coração já foi afetado, então fujam...logo...daqui! E salvem New World! - diz Scott perto da morte. - Não! Isso não vai acontecer! - diz Cristiano não aceitando. - Cris, não há o que possamos fazer! - diz Róguine. - Claro que há, pare de falar besteira, ele vai resistir! - afirma Cristiano. - Não vai, infelizmente já acabou tudo pra ele! - lamenta Leonardo. Todos ficam perplexos e começam a ficar de luto silenciosamente. - Sentirei falta de você, amigo! - diz Cristiano de joelhos. - Eu não consigo acreditar! Logo agora que vencemos! - lamenta Patrick. - Prestem atenção, não podemos mais ficar aqui, estou ouvindo pessoas que estão vindo pra nos atacar, não temos tempo! - alerta Rogério. Assim, todos se levantam. - Tenham... sorte nessa! Que Deus o protejam! - diz Scott atordoado esperando o seu fim. - Adeus! - dizem todos com um sentimento de derrota e tristeza profunda. Assim, sem perder tempo, eles começam a correr para os portões. Scott olha para o céu, exalta mentalmente pelo o que fez por New World e fecha os olhos para morrer. Enquanto eles correm para o portão, alguns Soldados sem equipamentos tentam atacá-los, mas não conseguem por causa da velocidade alta que eles estão correndo. Dois minutos depois, eles chegam de frente ao portão destruído pelos Cimons, são atacados por sete Soldados da Morte que estão encima do muro atirando, mas eles passam pelo portão e saem do sítio. Os Soldados descem do muro e correm para tentar matá-los. Rogério e os outros no caminho acham pequenas oito naves pretas presas no chão a correntes. - Parem de correr! - pede Róguine. Todos fazem isso. - Já sabem o que fazer, não? - pergunta Rog. Os Soldados logo atiram neles de perto. Róguine usa mais uma vez o poder do ar e coloca em volta a todos segurando as balas. Um minuto e meio depois, todas as balas deles acabam. Róguine joga todas as balas encima deles de volta matando todos eles. - Temos que fugir daqui com uma dessas naves, vamos quebrar uma corrente! - dá a ideia Rogério. Sem demorar, Leonardo logo atira o poder do fogo em toda a corrente de uma nave junto com Róguine. Ela queima e consegue ser destruída. Rogério tenta abrir a porta da nave, mas ela está trancada. Logo ele quebra uma das janelas dela e entra, com os outros fazendo o mesmo. A nave apita alto por causa da quebra da janela e Róguine senta na cadeira da frente para pilotá-la. - Vão nos encontrar aqui, esse barulho tem que parar! - diz Cristiano. Gabriel sai da nave e dá um forte soco na pequena caixinha de som quebrando ela e volta à nave. - Resolvido! - diz ele. Róguine pega a chave da nave que pegou de um Soldado na luta em seu bolso e liga o motor da nave. Após isso, ela começa a correr para decolar. Segundos depois, a nave decola e rapidamente chega até as nuvens. Róguine checa pelo computador da nave se a força Eingang Ohne está desativada, e vê que não está. Ele logo quebra o computador da nave para ela não ser rastreada. Róguine também abre uma gaveta da nave para ver se há um GPS, e encontra. Após isso, a nave vai a caminho das nuvens para ir para bem longe do sítio pra eles se asilarem em algum local.


- Mesmo naquela situação difícil, nós conseguimos fugir! - diz Leonardo. - Fizemos isso, pegamos eles desprevenidos, mas isso custou a vida de Scott! - afirma Cristiano. - Não foi algo fácil de ser feito, lutamos e demos nosso sangue pra conseguir o que conseguimos, mas sofremos muito agora, mais do que comemoramos! - diz Patrick. - Eu pensei que todos sairiam com vida, já que estávamos no estágio final da luta, mas Scott teve o azar e infelizmente vamos continuar na luta por New World sem ele! - lamenta Rogério. - Ele foi o meu melhor amigo desde quando eu o conheci! Tinha espírito de líder e nunca deixava alguém na mão! Scott me ensinou a ser forte e nunca desistia de lutar para o que era certo, eu nunca pensei que justo naquele momento isso aconteceria, foi uma infelicidade em um momento muito inoportuno! - lamenta Cristiano. - Ele já chegou a desistir de lutar! Na época que morávamos na comunidade, ele tentou se matar por ele ter sacrificado as pessoas que o seguiam para não lutar há anos atrás! Ele tinha um remorso enorme, ele não estava conseguindo conviver com isso, mas eu mostrei a ele que não era pra ele fazer isso, disse que ele tinha o dever de lutar por essa galáxia e hoje vemos o quanto ele nos ajudou! Ele chegou a desistir, mas voltou atrás e continuou ao nosso lado! - diz Róguine. - Scott vai deixar um legado para a luta que estamos fazendo, assim como todos que morreram nas mãos de Cavaleiro da Morte! - afirma Rogério. - Róguine, para onde vamos ir, já que não podemos ir para o espaço? - pergunta Leonardo. - Não sei, mas tem que ser um lugar bem escondido, não podemos ser descobertos fácil! O GPS pode dizer onde iremos, mas o nosso principal guia será o Controle, ele é a nossa única esperança junto com o Pai! - afirma Róguine. - Que dê tudo certo para a nossa viagem, precisamos de muita força depois desse momento horrível - diz Gabriel. No mesmo momento, uma grande explosão acontece atrás da nave quebrando a parte de trás. - O que foi isso? - se preocupa Leonardo. Todos acabam se assustando. - Alguém deve ter achado essa nave, o motor dela foi danificado, ela vai cair! - alerta Róguine com medo. Assim, todo o óleo do motor vaza em segundos e a nave começa a cair rápido. Róguine logo usa o poder do ar pra segurar todos, mas não consegue segurar a nave, pois ela está em puro movimento. Cristiano consegue flutuar e Gabriel se segura sozinho com o seu poder do furacão. Pouco tempo depois, a nave cai no solo e começa a pegar fogo. Róguine joga o poder da água em toda a sua volta e apaga o incêndio. Todos se machucam um pouco na queda. - Consegui segurá-los a tempo! - diz Róguine. - Precisamos saber logo quem nos atacou! - diz Patrick. - Dê-me o seu binóculo, Rog! - pede Cristiano. Pegando o binóculo, ele se levanta, sai da nave e tenta ver se há alguém de longe. Droga! - lamenta ele. Os outros saem da nave também. - O que você está vendo? - pergunta Rogério. - Cavaleiro da Morte! - responde Cris. Eles ficam de boca aberta e surpresos. - Ele está acompanhado de alguém? - pergunta Léo. - Não, só tem uma nave pousada e ele andando em direção a nós! - afirma Cris. - O único jeito de resolvermos isso é atacarmos ele! - diz Róguine. - E é o que vamos fazer! Vamos nos esconder dele nas árvores dessas montanhas e pegar ele de surpresa depois! Temos que criar um plano rápido! - diz Roger. - Enquanto vocês tramam, eu o distraio! - diz Cristiano. - Ok, vamos logo, ele está se aproximando! - diz Rogério. Eles não perdem tempo e logo se escondem. Cristiano caminha para conversar com Cavaleiro da Morte. Após alguns segundos, Cavaleiro o avista de longe.


Um minuto depois, eles se vêem frente a frente. - Vocês não desistiram mesmo, não? - diz Cavaleiro. - Não somos covardes, lutamos para o bem estar dos outros, diferente de você! - afirma Cristiano. - Achei interessante a força de vontade que vocês têm! Conseguiram fugir da morte quase inevitável, soltaram as criaturas de minha propriedade e ainda mataram todos os meus Soldados experientes dentro daquele sítio! O que eu devo fazer pra colocar vocês na linha? - pergunta Cavaleiro. - Talvez nos matar? - debocha Cristiano. Cavaleiro da Morte ri. - Boa ideia sua, talvez sofrer por anos não seja a solução e sim a morte! Vocês talvez sejam loucos o suficiente para não saberem quem eu sou e ainda pisarem na bola comigo de novo! Se já não basta acabarem com minha prisão, ainda matam centenas dos meus Soldados, vocês realmente não me conhecem, mesmo assistindo o sangue de seus amigos escorrerem e mesmo também verem os órgãos deles para fora! Isso foi divertido e incrível, não foi? - diz Cavaleiro da Morte. - Nós conhecemos você, sabemos o que é capaz e tudo que fez, por isso estamos agora de pé na luta contra o senhor que destruiu a paz de bilhões de pessoas e tirou a vida de bilhões também! Você é um covarde nojento que não sabe viver sem prejudicar os outros, o meu amigo morreu hoje por honra e o mínimo que eu posso fazer é te matar e livrar New World de você! - diz Cristiano. - Palavras fortes, Cristiano! Só que há uma barreira enorme que você não pode ultrapassar, essa barreira sou eu! Suas ideias ridículas não vão fazer sua galáxia medíocre se livrar de mim! Quem tem poder para fazer algo para o bem próprio, faz! Você não tem, e nem a sua galáxia, então, meu amigo, você se meteu com a pessoa errada! - diz Cavaleiro da Morte. - Não, é você que se meteu com as pessoas erradas! - afirma Cristiano. Uma enorme rocha cai sobre Cavaleiro da Morte. - Boa, Roger, caiu certo! - diz Leonardo. - Vamos nos preparar antes que ele levante essa rocha a tempo! - diz Róguine. Cavaleiro logo levanta a rocha. Rogério pula e dá um forte soco no rosto dele. Após isso, Leonardo começa a jogar o poder do fogo encima dele. Cavaleiro logo afasta o poder na hora com o poder furacão enquanto Patrick chuta as costas dele. Cavaleiro dá um grande chute em Patrick e joga ele para trás. Róguine joga muita quantidade de ar encima do rosto de Cavaleiro para o atrapalhar na luta e Leonardo pula e chuta cabeça dele, enquanto Rogério, Cristiano e Patrick tentam o segurar tentando prender seus braços e pernas. A ideia não dá certo e Cavaleiro pula, se solta e chuta o rosto de todos eles. Cavaleiro usa o poder do furacão enquanto Róguine faz o mesmo, fazendo o ar de cada um se chocar. Leonardo chega por trás e joga mais uma vez fogo em Cavaleiro. Cristiano consegue fazer uma ilusão simples de um sol e coloca na cara de Cavaleiro, fazendo ele não enxergar muita coisa. Assim, Leonardo continua a jogar fogo e Rogério e os outros tentam fazer uma outra forma de ataque, com todos continuando a dar socos e chutes. Cavaleiro logo chuta o rosto de Gabriel de volta, pega ele e o joga pra bem longe machucando sério. Cavaleiro logo dá vários socos neles, consegue pegar Leonardo de trás e o joga ele no chão com um braço. Ele chuta a sua cabeça duas vezes fazendo ele sangrar um pouco e depois joga o poder do choque em Rogério, Cristiano, Patrick e Róguine. Patrick logo corre e dá três socos nele, mas Cavaleiro chuta três vezes as suas pernas, o derruba e chuta a sua cabeça várias vezes, com ele transformado em metal. Róguine joga o poder do choque e do fogo ao mesmo tempo em Cavaleiro da Morte, e ele usa o poder do furacão para segurar os dele.


Patrick se levanta e ataca com vários chutes em suas costas. Enquanto Cavaleiro continua fazendo uma grande força para resistir os poderes de Róguine, Cristiano flutua e cria uma ilusão de estrela colocando na frente de seus olhos. Rogério chuta as pernas de Cavaleiro quatro vezes e ele mais uma vez chuta Rogério, mas agora no queixo, e o derruba fazendo ele ter muita dor. Gabriel retorna à luta e ajuda a Róguine com o poder do furacão para os poderes de choque e fogo chegarem a Cavaleiro. Com ele fazendo isso com toda a força possível, os poderes chegam a Cavaleiro e ele se queima enquanto leva choque. Ele grita de dor e Cristiano dá vários socos sem parar em suas costas. Leonardo se levanta após um golpe fatal na cabeça e torna a jogar fogo. Cavaleiro se revolta, atira choque em Leonardo fazendo ele cair, corre e mesmo com Róguine e Gabriel jogando os poderes, ele dá seis chutes e socos nos dois, Gabriel cai e Róguine revida com dois fortes socos cortando um pouco o rosto dele. Gabriel tenta dar um soco nele, mas Cavaleiro segura o seu braço e aperta-o até esmagar completamente. Róguine continua o agredindo e ele solta Gabriel mais uma vez jogando ele para longe. Cavaleiro rapidamente pega Róguine pelo pescoço e o enforca. Rogério dá um fortíssimo chute em suas pernas fazendo ele cair e soltar Róguine. Rogério dá um chute fatal em seu rosto fazendo ele sangrar. Tornando a fazer um chute, Cavaleiro pega uma de suas pernas, se levanta, segura Rogério e taca ele no chão fazendo ele ter um sangramento na cabeça. Leonardo tenta jogar fogo nele, mas Cavaleiro logo usa o poder do ar e faz o fogo retornar a Léo, que desvia. Patrick corre em direção a ele, pula, mas é recebido com um chute na barriga por Cavaleiro. Enquanto isso, Róguine volta a jogar choque e fogo nele, mas Cavaleiro, com toda a força, se defende com mais facilidade e ainda faz o fogo e os choques voltarem a ele, que recebe os poderes e cai gritando de dor. Cavaleiro logo chuta suas costas, mas Rogério se levanta, pula e segura o pescoço dele o enforcando. Cavaleiro se mexe bastante, soca Rogério por trás e logo corre e bate as suas costas fortemente em uma árvore machucando Roger para ele cair, e acontece. Gabriel chega perto após cair em uma montanha, tenta levantar um pouco Cavaleiro com o poder do furacão e consegue. - Vão logo! - diz ele. Leonardo logo faz um fogo em um formato de corda e prende os braços de Cavaleiro com eles, Róguine coloca três facas girando em torno de suas pernas e um choque permanente em sua barriga fazendo ele ter uma enorme dor, Cristiano faz uma outra ilusão, agora como uma luz de sol fazendo ele não enxergar outra coisa e Patrick e Rogério seguram cada braço de Cavaleiro. Após tudo isso, eles conseguem prender Cavaleiro da Morte. Ele grita de dor e faz muita força para escapar, mas acaba não conseguindo. - Continuem fazendo muita força! - pede Rogério. - Seu canalha, agora você está nas nossas mãos! - diz Patrick. - E aí? Vamos matá-lo agora? - pergunta Leonardo. - Não, antes precisamos saber como vamos desativar a Eingang Ohne! - diz Róguine. - Pergunte logo então, não está fácil segurar ele! - afirma Gabriel. - Preste atenção agora, como podemos desativar a Eingang Ohne? Fale logo ou lhe matamos! - ameaça Róguine. - Vocês vão me matar de qualquer jeito, não sou idiota! - diz Cavaleiro. - Fale logo, ou você terá a morte mais dolorosa que alguém pode ter! A mais lenta também! - diz Róguine. - Nunca! Matem-me logo e se virem! - diz ele. - Róguine dá um soco nele. - Quer sofrer por uma hora na maior dor possível ou prefere entregar logo para ser assassinado em segundos? A escolha é sua! - diz Róguine. - Vamos matar ele logo, ele pode se soltar, está difícil controlarmos ele assim! - alerta Cristiano.


- Não! Nós precisamos dessa informação, ou perderemos muito tempo! Diga logo, desgraçado, diga! - pede Róguine beliscando o seu pescoço. - Tudo bem, calma, eu vou dizer! Mas vocês estão percebendo algo? - pergunta Cavaleiro. - Do que você está falando? - pergunta Patrick. Cavaleiro da Morte logo dá um enorme soco em Róguine, dá dois grandes chutes em Patrick e Rogério, atira choque em Gabriel fazendo ele perder o controle do furacão, atira fogo em Leonardo e se mexe muito fazendo a ilusão de Cristiano sair de seu rosto. As facas colocadas por Róguine caem, Cristino tenta fazer uma outra ilusão rápido, não consegue, tenta dar um soco nele, mas Cavaleiro dá um soco tão imenso que Cristiano cai e não consegue mais levantar e leva muitos chutes. Róguine e Leonardo tentam ao máximo atirar seus poderes de novo, mas Cavaleiro consegue tirá-los facilmente só com o seu choque. Gabriel tenta o levantar, mas logo Cavaleiro da Morte o levanta com o furacão e joga ele há muitos metros do local dando uma queda seríssima a ele. Róguine e Leonardo são atingidos com o choque de Cavaleiro e não conseguem atacar ele com seus poderes enfraquecendo. Assim, Cavaleiro acaba jogando fogo, choque e trovão encima dos dois. Rogério, vendo que estão quase morrendo, levanta-se, dá um soco e um chute com o joelho na barriga dele. Cavaleiro logo revida com um chute na perna o derrubando. Cavaleiro se agacha e dá inúmeros socos em Rogério, que fica cada vez mais enfraquecido. Róguine e Leonardo ficam sentados tentando a recuperação dos golpes. Patrick logo ajuda-o e dá um chute na cabeça com toda a força possível. Cavaleiro agachado o chuta e Patrick torna a dar chutes. Ele logo se levanta e trava Patrick, dando nove socos em seu rosto quebrando metade de sua cara com metal. Outros inúmeros chutes ele dá derrubando Patrick, que tenta se levantar, mas é recebido com outro chute letal e desmaia. Rogério não demora e continua dando golpes em Cavaleiro na maior velocidade possível sem dar muita chance. O rosto inteiro de Cavaleiro sangra, assim como o de Rogério. Cavaleiro trava um soco, aperta muito o braço de Rogério, porém ele consegue dar outro soco com o outro. Rogério se agacha muito rápido e dá um soco muito letal na parte inferior de sua barriga. Cavaleiro da Morte joga choque e fogo nele com toda a força e Roger fica muito enfraquecido e se ajoelha. Cris se levanta, mas leva um chute no queixo e desmaia. - Eu só não joguei isso em você antes porque eu quero te matar com minhas próprias mãos, e é isso que farei! - afirma Cavaleiro da Morte, com o corpo inteiro com sangue. - Espere! - diz Róguine deitado no chão ao lado de Leonardo sem energia e força. - Diga suas últimas palavras! - diz Cavaleiro. - Nada disso acabou ainda e... nós temos mais um! - afirma Róguine. Cavaleiro olha para trás, Scott aparece e dá um grande chute pelo ar em sua cabeça. Léo e Roger ficam surpresos e Caveleiro logo joga muitos trovões encima de Scott. Mesmo assim, Scott mal se machuca, chuta sua barriga duas vezes e logo joga um choque muito forte nele, que acaba caindo. Scott pega um machado de seu bolso e joga no peito de Cavaleiro. Ele se machuca sério, cai e Scott pula uma vez encima dele e dá muitos chutes em sua cabeça. Ele tenta pegar o machado de volta, mas Cavaleiro segura e bate ele na cabeça de Scott fazendo um furo. Levantando, Cavaleiro segura o machado e tenta atacá-lo de todos os lados e posições possíveis, porém Scott desvia de todas. Enquanto acontece os desvios, Leonardo levanta após se recuperar um pouco, e com todas as forças, joga fogo em Cavaleiro de um pouco longe. Cavaleiro se desequilibra um pouco na luta, Scott pega o machado em sua mão, bate na cabeça dele, Cavaleiro pega de volta e joga o machado em seu pé.


No meio de todo o fogo, Scott cai com o machado atravessado no seu pé, Cavaleiro pega rapidamente ele pela sua camisa e joga ele no fogo. Róguine logo joga uma grande onda de água e apaga o fogo. Scott fica deitado e sofre muito com as queimaduras e os golpes. Cavaleiro joga mais choque em Róguine e Leonardo, confirmando a sua vitória na luta. - Como eu já tinha dito antes, vocês mexeram com a pessoa errada! Tentaram de tudo me derrubar, com esperanças de fazer qualquer porcaria para New World, mas como sempre, não sendo novidade alguma, vocês perderam! Ninguém mais vai lembrar de vocês, que se arriscaram ao máximo pra fazer uma coisa impossível, e mais uma vez saíram como fracassados! O destino de vocês é esse e não há mais como serem ajudados ou apoiados! Confesso que me surpreendi, ninguém até agora tentou fazer algo contra mim com tanta força, mas meu poder me fez ficar vivo, vencedor e rei de tudo! Agora, como eu deveria ter feito há meses, vou assassinar um de cada vez, lentamente e dolorosamente! - afirma Cavaleiro da Morte. Ele anda para chegar perto de Rogério com o machado na mão. Estando perto, ele se abaixa. - Agora é o fim de toda a sua luta, de uma vez por todas! - diz Cavaleiro a Rogério. Assim, ele coloca o machado no peito cortando ele inteiro. Muito sangue sai da boca e do peito de Rogério. - Quer dizer mais alguma coisa, guerreiro? Fale, perdedor, suas declarações finais! - diz Cavaleiro. - Eu... queria... dizer... que... EU SOU ROGÉRIO! - diz ele. Cavaleiro leva um enorme soco dele caindo para metros longe. Rogério, tendo já passado pelo tempo de recebimento de dois poderes da água da piscina, tira o machado de si e fica com o corpo inteiro recheado de choque e trovão, com todos os seus ferimentos sendo curados na hora. - Você matou a minha filha covardemente, tirou tudo o que era direito de nós e aos outros dessa galáxia e transformou tudo isso em um inferno, você vai pagar caro! - afirma Rogério. Ele atira uma forte quantidade de trovão encima de Cavaleiro o machucando. Cavaleiro se levanta e atira fogo de longe nele sem parar. Rogério tira o fogo de si com o choque e continua a atirar trovão nele. Cavaleiro da Morte perde o controle e é bastante machucado com os trovões de Rogério. - Você não é ninguém! - diz Cavaleiro. Assim, de tanto receber trovão, ele em uma grande rapidez joga muito trovão nele também. Porém Roger consegue desviar do ataque e ainda atira choque nele. Cavaleiro da Morte decide não atacar e se defende com o choque, fogo e trovão ao mesmo tempo. Continuando a atacar e vendo que não há como atingir mais ele, Roger para de atirar poder e corre para golpeá-lo com as próprias mãos. Mesmo sendo atingido pelos poderes, Rogério consegue dá um grande soco e chute em Cavaleiro. Após isso, Roger usa o machado e acerta a cabeça dele cinco vezes. Cavaleiro enraiva-se mais e tenta pegar o machado, mas Roger acerta ele em sua barriga. Ele gira o machado e logo acerta o queixo de Cavaleiro jogando ele para bem longe. Tendo uma forte queda e Roger se aproximando dele para atacar mais, ele acaba jogando todos os seus poderes possíveis encima de Roger, como fogo, água, choque, trovão e furacão. Rogério desvia de muitos desses ataques, é atingido com fogo, queima um pouco seu rosto, mas chega de surpresa entre todos esses poderes de Cavaleiro e acerta o pé dele com o machado. Ele cai e Rogério chuta sua cabeça duas vezes, pega o machado que furou o pé e acerta suas costas. Em meio a tantos ataques muito letais, Cavaleiro se levanta, pega o machado das costas e acerta na cabeça de Rogério. Roger se machuca muito sério e Cavaleiro dá inúmeros ataques em sua barriga. Mesmo tendo desviar, Cavaleiro consegue acertar a sua barriga cinco vezes.


Rogério pensa em um plano, se abaixa e soca com toda a força a perna de Cavaleiro da Morte, mas ele não cai e Roger logo é chutado pelo olho. Um sangramento sério no olho de Roger começa e Cavaleiro dá muitos golpes em sua cabeça e pernas. Rogério consegue ficar em pé e começa a acertar todos os desvios nos ataques dos machados. Uma hora, Cavaleiro sem querer deixa o machado cair de sua mão, Roger logo pega ele e acerta o nariz de Cavaleiro o fazendo cair para trás. Rogério, sabendo que está tendo uma grande ajuda do Controle na luta, e também que o contato aconteceu automaticamente, tira três árvores do lugar e joga-as encima dele. Após isso, com todos os dois bem desgastados, Roger começa outro ataque com o machado, porém Cavaleiro antes dá um chute tão forte, que Rogério voa a muito metros do chão e cai rolando perto de um penhasco. Cavaleiro joga o máximo de poderes para Rogério cair do penhasco. Fazendo toda a força e resistindo muito, Rogério anda com dificuldade contra os poderes dele se defendendo com o choque, trovão e toda a sua força física. Continuando a jogar os poderes, Cavaleiro da Morte não desiste e espera a queda dele do penhasco. Depois de um bom tempo atirando e Roger resistindo com muita força e dificuldade, Cavaleiro para de atirar e os dois se vêem. - Como chegou tão a esse nível? - pergunta ele. - Porque é inevitável! Depois do que fez, isso tinha que acontecer, seja cedo ou tarde! - afirma Rogério. Os dois correm para atacar um ao outro. Com a nave de Cavaleiro sobrevoando encima deles, na beirada do penhasco, Rogério desvia-se dele se arrastando no chão, se levanta e com ele estando à sua frente, Rogério sem demorar joga o seu machado encima de Cavaleiro da Morte e ele cai do penhasco, com a arma também caindo. Sem demorar, a nave se abaixa e solta uma escada para ele subir. Rogério tenta ver quem está lá dentro andando um pouco para trás e Róguine acena a mão para ele lá dentro. Rogério dá um grande pulo e sobe na escada. Róguine abre uma das portas da pequena nave e ele entra nela. Rapidamente, com Leonardo pilotando-a, a nave corre até as nuvens. Cavaleiro da Morte, estando caindo no fundo do penhasco tendo sobrevivido, vê de longe a sua nave indo para longe. Ele bate muito forte nas pedras ao seu lado de muita raiva por ter falhado na luta. Entrando na nave, Rogério vê que todos os companheiros estão nela. - Rogério, nós vencemos! - afirma Róguine. Os dois se abraçam. Assim, todos da nave começam a se abraçar por terem vencido Cavaleiro da Morte. - Essa nave dele pode atravessar por qualquer Eingang Ohne! E ela não pode ser rastreada, a não ser que Cavaleiro tenha uma pequena máquina em seu bolso, mas ela foi quebrada na luta e eu peguei a chave da nave! - diz Leonardo. - É inacreditável, que mesmo passarmos por tudo isso, tendo que passar por centenas de Soldados e ainda tendo que enfrentar o cara mais poderoso que já existiu, conseguimos o que queríamos e estamos há passos de revertermos tudo o que ele fez! - diz Gabriel. - O Controle me ajudou a passar por ele, na verdade ajudou a todos nós! Talvez se não fosse o apoio dele, não conseguiríamos! - diz Rogério. - O Controle nos ajudou, porém nos esforçamos, e agora, independente se Cavaleiro da Morte estiver morto ou não, demos um passo enorme e seguiremos no caminho para salvar essa galáxia que tanto precisa de nós! - afirma Róguine. - Como você conseguiu sobreviver a aquilo, Scott? - pergunta Cristiano. - Quando eu estava deitado perto de morrer, Laryanne me encontrou e pediu para os Soldados não me matarem, dizendo que eu era um deles e estava sem o traje! Depois eles me colocaram de cama e alguns médicos pararam os sangramentos e me medicaram. O Controle e os efeitos daquela água, que de algum modo pode curar ferimentos, me ajudaram! Eu me senti como fosse um controlador. Depois de eu ter curado um pouco dos ferimentos, e até no peito, Laryanne me tirou de lá e eu corri para procurar vocês! Assaltei um Soldado da Morte já desconfiado que posso achar alguma nave lá fora e peguei a chave dele! Após isso, eu saí do sítio e encontrei as naves, entrei em uma delas e saí procurando! Um tempinho depois eu vi de longe vocês lutando e eu entrei na briga! E o machado eu achei no chão! - explica Scott.



- Mesmo com sufoco e muita dificuldade, nenhum de nós morreram e podemos comemorar muito, acredito que ainda tenha muito o que possamos fazer! Mostramos para nós mesmos o que podemos, e também que unidos tudo faremos! VIVA A NEW WORLD! - diz Cristiano. - VIVA A NEW WORLD! - gritam todos os outros também. Assim, eles partem para resgatar Lucimar, Claudia e Maria Clara na floresta para irem ao espaço.



terça-feira, 5 de março de 2019

Missões - Episódio 97: Paz

Em 8 de setembro de 2013...


Scott colhe cenouras em seu jardim em frente à casa de uma fazenda abandonada em Missions, na qual mora sua namorada Marilyn junto com ele. Marilyn começa a ajudá-lo na colheita. - Você teve uma longa noite caçando animais, não é? - pergunta Marilyn. - Sim, esse local tem poucos animais, o que é bem irônico, já que estamos em uma fazenda! - diz Scott. - Um porco, uma galinha e um coelho! É tudo isso que você conseguiu pegar? - pergunta Marilyn mais uma vez. - Sim, por isso temos que ser obrigados a comer mais verduras! Sinto saudade de quando eu poderia escolher o que comer antes da guerra, mas agora eu só posso caçar e mais nada! - diz Scott sorrindo. - Sim, essa é a nossa realidade aqui, mas pelo menos depois que a guerra começou eu te conheci! - diz Marilyn. Os dois se beijam. - É a única coisa boa que aconteceu depois que começou tudo isso! - diz Scott. - É um alívio e uma felicidade grande nós termos chegado aqui depois de tudo que passamos pra ter um lugar seguro! Eu perdi minha família, amigos, minha vida de escritora, mas chegamos aqui, sem ninguém pra tirar a nossa paz e estando juntos! - diz Marilyn. - Espero nunca mais sair daqui e continuar uma vida na tranquilidade! - diz Scott. - E não vamos! O nosso destino é esse, amor! Anos de dificuldade e conseguimos chegar a esse ponto! Eu pensei em uma coisa que podemos fazer! Eu vou te falar sobre isso com mais calma lá dentro! - afirma Marilyn segurando as mãos dele. - Aposto que é uma boa ideia, mas vou ver se é isso mesmo! - diz Scott rindo. Os dois sentam em um sofá da casa da fazenda. - Pode falar sobre o que quer fazer! - diz Scott. - Sabe, nós estamos aqui faz uns oito meses, até chegarmos nesse lugar nada foi fácil! Chegar aqui foi um alívio a até agora não tivemos um único problema nessa fazenda! Pra comemorar a nossa chegada e a paz que não conseguimos ter depois do início da guerra, imaginei termos um filho! - diz Marilyn. Scott sorri. - Bom, sinceramente, passamos por milhares de coisas juntos, eu não acho outra ideia melhor pra comemorarmos! - diz Scott. Marilyn fica animada e o abraça. - Você aceita isso? Eu estou muito animada, olhe, estou muito animada mesmo! Há muito tempo eu queria ter um filho e eu nunca tive a oportunidade de ter depois do caos que aconteceu! Estou muito feliz que você aceitou! - diz Marilyn. - Por que eu não aceitaria? Estamos juntos há tanto tempo e estamos há meses aqui! Eu já cheguei a pensar em ter um filho, mas sempre tive medo por causa do caos! Mas agora eu não preciso ter, eu tenho você, essa fazenda, essa casa e estamos vivendo na simplicidade! Eu aceito termos um filho sem pensar duas vezes, não há mais preocupação! - diz Scott. - Acho que já pode me considerar uma esposa e eu considerá-lo um marido! - diz ela. - Você tem razão, já era pra isso acontecer há muito tempo! - diz Scott sorrindo e acariciando-a em seu cabelo. - Eu concordo, mas isso não é nenhuma novidade! - diz Marilyn. - Isso é verdade! - diz Scott. Depois disso, os dois terminam de colher os legumes nas plantações. Os dois vão para o quarto da casa e dormem. Horas depois, eles escutam barulhos de animais fazendo escândalo e acordam. - O que é isso? - pergunta Marylin. - Não faço a menor ideia! - diz Scott. Os dois vão para a sala, Scott abre a janela e eles vêem que não são seus próprios bichos que estão fazendo o barulho. - Deve ser ser só alguns animais brigando mesmo, acho que não precisa se preocupar! - afirma Marylin. - Mas isso nunca aconteceu antes aqui! Nunca ouvimos barulhos de animais nesse local, só agora que teve isso! - diz Scott. - Os gritos estão ficando mais alto, parece que tem centenas de animais em uma guerra, isso está muito esquisito! - diz Marylin apavorada. - É melhor ficarmos quietos, isso não me parece ser normal! - afirma Scott.


Os dois se abaixam um pouco para tentarem vigiar às escondidas o ocorrido. Os barulhos continuam e eles ainda continuam não vendo um animal sequer, apesar do forte barulho. Os porcos e galinhas que estão na cerca deles ficam assustados e começam a gritar também. Após pouco tempo de vigia, dois touros aparecem correndo em direção à casa e eles logo se abaixam. Eles escutam a briga dos touros e um deles acaba batendo perto da porta da casa por um empurramento. Scott e Marylin ficam muito assustados e se abraçam. Os touros continuam brigando por alguns minutos, até que um deles corre do local e o outro também, fazendo a briga ficar longe da casa. Alguns animais, não só os de Scott, continuam fazendo escândalo. Logo depois os animais ficam calmos e param de se escandalizar. Scott logo olha para a janela pra ver se há algum animal perigoso no local. Minutos após a checagem começar, eles saem do lado da janela, sentam no sofá e ficam aliviados. - Eu não acredito que isso aconteceu! - diz Marylin. - Há tempos não levamos um susto assim, esse foi violento! Graças a Deus sobrevivemos, eu já estava imaginando algumas coisas! - diz Scott. - Que coisas? - pergunta ela. - Deixa pra lá, isso não importa agora, o fato é que estamos salvos e devemos ficar preparados pra situações desse tipo! Vamos deitar um pouco, ler um livro e se recuperar disso! - diz Scott. - Você tem razão, vamos! Depois disso nós precisamos nos acalmar! - diz ela. Eles vão para o quarto, se deitam e Marylin dorme. Scott não consegue dormir, se levanta da cama e procura algo pra ler em uma estante. Ele tira alguns livros do lugar para ver se há algo que lhe interessa. Ao fazer isso, ele encontra um jornal. O título da principal notícia do jornal é '' Litoral de Lendunytu é atacado por centenas de naves - a guerra nunca para ''. Scott rasga todo o jornal, amassa e joga no lixo, com raiva do que a guerra causou em sua vida. Ele se deita novamente, tenta dormir e consegue alguns minutos depois. Duas horas depois eles acordam, vão para a cozinha, se sentam na mesa e comem frango. - Scott, vai lá fora, mate um porco e dê-me pra eu cozinhá-lo pra comermos! - pede Marylin. - Sim, já vou! - diz Scott se levantando. Ele chega perto das cercas onde é colocado animais, e pro seu espanto, vê que nenhum deles está lá. Scott entra na casa. - Marylin, os animais desapareceram! - diz ele. - Você está brincando? - pergunta ela. - Claro que não, todos estão fora das cercas, me ajude a procurá-los! - pede Scott. - Você só pode estar de brincadeira, pare com isso! - diz Marylin. - Pare de duvidar e venha, é urgente! - alerta Scott. - Espero não cair em uma brincadeira sua! - diz ela. Os dois saem da casa e ela vê que Scott está certo. - Eu não acredito nisso, quem fez isso? - pergunta Marylin surpresa. - Certamente não foram os animais que fugiram, as cercas estão fechadas! - diz Scott. - Eu jurei que não teria problemas mais! - diz ela. - Eu vou pegar as armas e procurar quem fez isso! - diz Scott. - Eu vou junto! - afirma Marylin. - Não, você fica aqui me esperando até eu voltar com os bichos! - diz ele. - Mas é muito perigoso, eu posso andar armada contigo e te ajudar, você não conseguiria dar conta de vário homens sozinho! - diz Marylin. - Eu já disse, você tem que ficar aqui, caso eu não conseguir dar conta, nós podemos procurar outros bichos aqui perto! - diz Scott. - Qual é o problema de eu ir junto? - pergunta ela. - É perigoso pra você, não quero que se arrisque, você tem que ficar aqui segura, não se preocupe! - diz Scott. - E não é perigoso pra você também? Eu sei atirar muito bem e sou bom de luta assim como você! - afirma ela. - Mas você é mulher, é menos forte, menos rápida e menos resistente! - diz ele. - Por acaso você está com medo? Olhe, Scott, nós já passamos por tantas situações arriscadas e difíceis, não é agora que você quer que eu fique de fora em uma missão, né? - pergunta ela. - É justamente por causa disso, eu perdi tudo que eu tinha, não quero que isso se repita de novo! - afirma Scott. - Não precisa ficar com medo agora, eu sou experiente, você acha que eu não estou com medo também? Eu estou, mas em todas as vezes que conseguimos vencer, estávamos juntos! Estarmos juntos me dá coragem e tranquilidade, devemos ficar sempre juntos, é isso que nos dá força! - diz Marylin. - Desculpe, mas eu não estou confiante de você vir comigo! Fique, eu farei de tudo pra resolver bem isso! - diz Scott. - Acho que ficar por vários meses em paz nos deixou mal acostumados! Olhe, por favor, vamos resolver isso na tranquilidade e juntos, ficar com medo não vai adiantar de nada, apenas vai nos deixar mal! Pense nisso! - afirma Marylin. Scott fica em dúvida, calado e pensa se vai levá-la ou não. - Olhe, eu acho que você tem razão, você é forte e a união nos dá força! Meses sem problemas não podem nos enfraquecer, vamos! - diz Scott estando preocupado. - Quer saber de uma coisa? Você aceitando isso ou não, eu faria de qualquer jeito, porque eu sei que isso é para o bem de nós dois! - diz Marylin. - Eu sei, eu te conheço, amor! E concordo com você, eu fui fraco em mandar você ficar! - diz ele. - Você não foi fraco, só foi humano! Mas não é a melhor opção ficarmos separados se temos experiência em ficar juntos! - afirma Marylin. - Sim, agora vamos pegar as armas e procurar logo, precisamos achar os bichos antes do sol se pôr! - diz Scott. Marylin o beija. Claro, vamos! - diz ela.


Os dois ficam por um bom tempo procurando na floresta os animais desaparecidos e quem roubou-os. O sol começa a se pôr e eles ficam preocupados. - Andamos, andamos e nada! Acho melhor desistirmos e caçarmos outros bichos! - diz Scott. - Vamos procurar só mais um pouquinho, talvez possamos achar! - diz Marylin. - Esse pouquinho que você disse são quatro minutos? Já está quase ficando de noite e não é bom andar na floresta longe de casa no escuro! - diz Scott. - Tudo bem, é melhor deixarmos pra lá, mas os bichos não podem ficar mais lá fora, eles devem ficar dentro da casa pra que ninguém se intrometa e pegue! - diz Marylin. - Sim, e temos que ficar só dentro da casa a partir de agora! Temos que sair só se for pra colher e plantar comida! - diz Scott. - Exatamente, infelizmente não estamos sozinhos nessa área! - diz ela. - Parados! - diz um homem armado atrás de uma árvore. Scott e Marylin apontam suas armas para o homem. - Eu não estou sozinho! - diz o homem. Mais nove homens aparecem apontando armas pros dois. - Não se movam! - diz um dos deles. - Não queremos fazer mal a ninguém, vamos conversar! - diz Scott colocando a arma no bolso. - Deem as suas armas agora! - manda um deles. - Não precisa ser assim, nós só queremos falar o porquê de estarmos aqui! Por favor, vamos esclarecer as coisas! - pede Scott. - Já que quer isso, vocês terão que dar as armas, é assim ou vocês morrem! - diz um deles. - Farei isso se prometerem nos deixar em paz! - diz Scott. - Está prometido, agora deem as pistolas! - ordena o homem. Scott e Marylin entregam as armas pra ele. - Ok, agora digam porque estão aqui! - diz ele. - Nossos animais que estavam em uma cerca de nossa fazenda desapareceram, estamos rodeando essa floresta procurando quem roubou eles! Se foram vocês, por favor, devolvam, precisamos deles pra sobreviver! - diz Scott. - Interessante história! Fomos nós sim, mas saiba que também precisamos disso pra sobreviver! - diz o homem. - Eu entendo vocês, sei que a fome é muito ruim, mas aqueles bichos são pertencentes a nós dois! Não temos nada a ver com o problema de vocês, só queremos ficarmos solos e em paz! - afirma Scott. - Entendem uma coisa, vocês não possuem a posse de nada, vocês estão em um planeta em total zona de guerra, não há regras! - diz o homem. - Não é só porque o reino de Yuri está caído que a moral não existe mais, devemos continuar como sempre deveríamos ser! Por favor, vocês não nos incomodem que nós não incomodamos vocês também, combinado? - diz Scott. - Nada combinado! Rapazes, prendem-os e vamos pra casa! - diz o homem. - Claro, Joseph! - diz outro homem. - Vocês não podem fazer isso! Por favor, temos que ter um acordo, isso é sequestro, nos deixem em paz! Vamos fazer o seguinte, vocês não precisam devolver os animais, mas não nos prendem! - pede Scott. - O que pegamos não soltamos! Se continuar reclamando eu atiro nos dois na hora, combinado? Então tá, cale-se! - diz Joseph. Assim, eles prendem os braços de Scott e Marylin em correntes e caminham até a casa onde eles moram. Após alguns minutos, eles chegam de frente a casa. - Vocês vão ficar presos em um quarto inocupado que temos nessa casa, já que interferiram no nosso caminho! Vão receber todos os dias um pouco de água e comida, nada de muita quantidade que tire muito de mim e dos meus parceiros! - diz Joseph. - Você deveria deixar de ser egoísta e nos deixar em paz! Queremos apenas ter liberdade e ficar em paz, isso é abuso de poder! - diz Marylin. - Pra vocês caçarem animais que podem ser nossos? Sinto muito, mas acho que vocês estão vivendo em um mundo imaginário, ninguém faria mais isso! - afirma Joseph.


Todos entram na casa, que é cheia de homens, pertences antigos e que tem um calor bem elevado. Scott e Marylin são colocados acorrentados em um quarto sem luz, escuro, com poeira e objetos velhos. - Não façam escândalo e nem nos chamem por nada, nós sabemos quando devemos alimentar vocês ou não! - diz Joseph. - Vocês não sabem de nada sobre nós e são covardes! Covardes que nem ao menos respeitam a liberdade de alguém! - diz Scott. - Diga isso à sua namorada, porque não queremos ouvir nada de você! - diz Joseph. Ele sai do quarto e tranca eles, deixando Scott e Marylin na escuridão total. - Que imbecis! Que imbecis! Safados, idiotas, sem vergonhas! Eu pensei que não iria passar mais por uma situação dessa, e me vem esses caras babacas e bandidos prender um casal que só quer ficar em paz! A vontade era de dar um soco em cada um deles, mas lembrei que covardes usam vários homens pra fazer isso! Eu não acredito que isso aconteceu! - diz Scott enfurecido. - Não é hora mais de reclamar, já estamos aqui e não há o que pode ser feito! - diz Marylin. - Nós não temos direito nem de ter luz nesse quarto imundo cheio de poeira e quente! Nem de enxergar alguma droga nós podemos, muito menos um ar fresco pra tirar essa quentura mortal que tem aqui! Eles estão nos tratando como animais, é inacreditável o que esse mundo se tornou! - afirma Scott. - Apenas tem um lado bom nisso tudo! - diz Marylin. - Que droga de lado bom é esse? Ficar preso aqui acorrentado tem um lado bom? Me poupe! - diz Scott. - Nós estamos juntos, Scott! Seria muito pior pra você se eu não estivesse aqui! Seria muito pior pra mim também se eu não pudesse ter notícias de você! Já pensou se isso acontecesse? - diz e pergunta Marylin. - Você só está falando isso porque está presa aqui, mas se pudesse escolher, escolheria ficar lá fora e livre mesmo eu estando aqui! - diz Scott. - Não fale isso, é claro que eu prefiro estar com você! Acha que eu gostaria de ficar sozinha, preocupada e sem saber de onde você está ou o que aconteceu com você? - pergunta Marylin. - É, você tem razão mesmo! Seria pior, mas ainda assim está ruim! - diz ele. - Está muito ruim, mas tudo que passamos juntos conseguimos superar, é um bom caminho! - afirma Marylin. - Como assim é um bom caminho? - pergunta Scott. - Eles nos trataram e vão continuar nos tratando como animais! Então vamos tratá-los assim também! - diz ela. - Como? Xingando? - pergunta Scott. - Não, mas se for necessário, temos que tratar eles assim pra sairmos dessa situação! - diz Marylin. - Como assim? De onde podemos fugir daqui do jeito que estamos e onde estamos?! - pergunta Scott. - Nós demos um jeito, porque já estivemos em situações piores, essa situação não é impossível de reverter! - diz Marylin. - Já fugimos de situações piores porque você sempre teve ideias loucas, mas que deram certo! - diz Scott. - Sim, eu sempre tive ideias loucas e você tem razão! Mas temos que dar um jeito agora! - diz Marylin. - Você tem um plano? - pergunta ele. - Sim, vamos tentar tirar essas correntes de nós! Vamos batê-las no chão, na parede e em qualquer lugar aqui que dê pra quebrar elas! Assim como não escutamos nada de lá de fora, eles não escutam nada daqui de dentro! Vamos fazer isso então! - diz Marylin. - Eu não sei se isso vai dar certo, não temos nenhuma arma, isso é muito arriscado! - afirma ele. - Às vezes os riscos dão certo, eu não quero que fiquemos o resto das nossas vidas presos no escuro como animais! Temos que tomar uma providência, precisamos sair daqui! - diz Marylin. - Mas tem muitos homens nessa casa, se tentarmos fugir podemos morrer! Eu prefiro viver o resto da minha vida aqui do que ter minha vida acabada por uma tentativa fracassada e muito arriscada! - diz Scott.


- Então você quer desistir? - pergunta ela. - Eu não quero morrer, então sim! - diz ele. - Eu acho que deve ter um jeito, eu prefiro não desistir! Olhando para o que já passamos, acho que dá pra passarmos disso! - afirma Marylin. - Então só você acha, nunca estivermos em uma situação tão impossível de fugir! É melhor aceitarmos que perdemos e seguir em frente! - afirma Scott. - Então tá, já que pensa assim, pode ser! - diz ela. - Como assim pode ser? - pergunta ele. - Acho que devemos aceitar isso mesmo! - diz Marylin. - Ok então! - diz Scott. Horas após muita conversa, eles dormem. Após isso, Scott sonha que está perdido em uma floresta escura com apenas a lua iluminando o seu caminho. Um barulho de uma batida estranha surge e Scott tenta saber de onde vem esse barulho. Ele corre e tenta seguir o som, mas não consegue achar o lugar da origem dele e fica confuso de que lado está ele. Scott acorda e continua escutando o barulho. - Marylin, é você? - pergunta ele. - Já que você desistiu, eu não desisto! - afirma ela. - Eu não acho que esse destino é merecido pra nós, deixe essa ideia pra trás! - pede Scott. - Se o destino que eu quero pra nós dois fosse a morte, eu já estaria morta! Eu quero que nosso destino seja o melhor possível, por isso eu não aceito ficar presa o resto da minha vida aqui, mesmo eu estando com você! Já passamos por coisas difíceis demais pra esse ser o ponto final do nosso caminho, por isso chega de nos ajoelharmos, vamos nos levantar! - diz Marylin. Logo após isso, Marylin consegue quebrar a fechadura da sua corrente e se soltar. - Eu consegui tirar as minhas mãos desse troço, agora é a sua vez! - diz ela. - Isso tem que dar certo, porque se não der, tudo que nós passamos foi em vão! - diz Scott, batendo várias vezes a sua corrente no chão. - E ficarmos aqui também transforma tudo que enfrentamos em vão, porque merecemos muito mais que isso! Chega perto de mim aqui e bate nos objetos, é mais fácil! - orienta Marylin. Ele faz isso e bate com toda a sua força possível. - Cuidado pra não se machucar, tem objetos finos e duros aqui! - diz ela. - Ok! - diz ele. Scott quebra a fechadura da corrente após um bom tempo. - Consegui, ufa! Acho que devemos esperar alguém entrar aqui e aproveitarmos pra bater um objeto forte na pessoa pra começarmos a fuga! - diz Scott. - Eu ia falar isso, mas tudo bem, vamos fazer isso! - diz Marylin. - É melhor ficarmos a noite inteira vigiando essa porta e na hora que alguém entrar, já entramos em ação! - diz ele. Várias horas se passam e às oito horas da manhã, um homem armado entra no quarto. No mesmo momento os dois começam a bater sem parar duas portas de armário nele. Após oito batidas com ele não conseguindo se defender a tempo, ele desmaia. Scott pega a metralhadora do bolso dele e os dois andam devagar pelo corredor de quartos buscando outra saída e prestando atenção nos barulhos da casa. Um homem aparece na frente deles para saber o que aconteceu e Scott atira por cinco segundos nele, matando de uma vez. Andando mais um pouco, eles vêem uma janela no fim do corredor onde há um quarto. Outro homem aparece do outro lado do corredor com uma pistola em suas mãos. - Você está cercado, solte essa arma agora! - diz o homem. Scott não demora e atira na cabeça dele, matando sem demorar. Marylin logo abre a janela e começa a sair da casa. Scott vigia encostado na janela o corredor. Marylin sai da casa, porém cai da janela batendo a sua cabeça no chão. Scott joga a metralhadora para fora e entra na janela. Ele sai batendo a sua cabeça no chão também. Mesmo tendo dores fortes, os dois se levantam, Marylin pega a metralhadora e os dois correm desesperadamente do lugar.


Três homens saem da casa e tentam atirar em Scott, que está bem afastado do local. Scott também tenta atirar neles enquanto corre. Os três homens começam a correr atrás dele e de Marylin. - Nós vamos morrer, eu tenho certeza! - lamenta Scott enquanto corre no campo aberto. - Nunca tenha certeza, mas você pode estar certo! - afirma Marylin. - Estamos perto da floresta, é lá que nós vamos! - diz Scott. Após dois minutos de correria, Marylin leva um tiro nas costas e cai. Scott segue correndo, olha para trás e vê que Marylin está desmaiada com as costas sangrando na grama. Os homens chegam bastante perto de Marylin. Scott, vendo que há mais três deles além dos outros há pouca distância de Marylin, vê que não há um jeito de salvar ela. Ele entra na floresta e corre o máximo possível pra não morrer. Os homens deixam Marylin pra trás e também entram na floresta pra pegarem ele. Scott não para de correr e vendo um rio à sua frente, se joga nele e mergulha um pouco fundo pra ficar escondido. Os seis homens se separam pra procurá-lo. Um dos homens passam perto do rio, sem conseguir enxergar Scott debaixo d'água. Durante alguns minutos, Scott respira fora da água e mergulha. Depois de se cansar de nadar, Scott nada até a beira do rio e sobe para a grama. Ele se ajoelha e chora desesperadamente por Marylin levar um tiro e acredita que ela está morta. Scott se deita na grama e continua aos prantos. Após cinco horas de luto e tristeza, Scott se levanta da grama e decide se vingar do que fizeram com Marylin, tendo um gigante estado de ira. Ele pega a metralhadora e começa a caminhar até a casa. Chegando no mesmo local que Marylin levou o tiro e desmaiou, Scott vê que nenhum dos homens está presente lá, muito menos Marylin. Scott anda até a casa pra matar os homens, não pensando na consequência disso por estar louco com a sua perda e com extrema raiva. Ele abre a janela da casa e tenta entrar nela. - Você deve estar mais louco como nunca, não? - diz Joseph, ao lado de mais nove homens armados. Scott desce da janela,coloca a arma no chão e estende os braços. - Você acha que sozinho pode fazer alguma coisa contra uma dúzia de caras? - pergunta ele. Scott não responde. - Apesar de eu não gostar de ignorância, eu vou deixar pra lá dessa vez! Era bem melhor vocês terem pensado antes de fazer essa idiotice, porque sua parceira está morta! Você, como um animal, está sem defesa no momento e sem lugar pra onde ir! - diz Joseph. Scott volta a chorar, olha pra baixo e continua calado. - Faça o seguinte, suma de uma vez e não volte mais! Só não irei te matar porque acho que deve pagar por meus homens terem morrido por sua causa! Vai pagar vivendo como um animal nessa floresta imunda e suja comendo inseto! E se você voltar para a casa daquela fazenda, eu mando alguém te matar ou eu mesmo faço isso! E se eu te encontrar ou algum outro de meus homens também, você está morto! Já que eu te dei essa opção, saia daqui agora, seu miserável! - diz Joseph. Scott logo sai do local e volta para a floresta, catando e comendo o máximo de frutas que puder, tendo que ser obrigado a afastar-se do lugar.


Quatro meses depois, vivendo isolado em uma praia, sem frutas em árvores tendo que comer animais selvagens e esquentar água da chuva para beber, Scott vê encima de uma árvore um grupo de dezenas de pessoas caminhando pela praia. Scott logo desce da árvore e corre para falar com eles. - Olá, eu vivo aqui sozinho, de onde vocês vieram? - pergunta Scott. - Viemos da cidade de Kokuliva, somos sobreviventes de um pequeno bairro de lá e estamos procurando um lugar seguro pra ficar! Você tem alguma arma? - diz e pergunta um dos homens sobreviventes. - Não, podem verificar! - diz Scott. Um dos homens coloca as mãos em todo o corpo de Scott. - Ok, então pode se juntar a nós! Temos um carro inteiro de comida e água! Ele não tem gasolina e carregamos em cordas mesmo, fique à vontade para beber ou comer, mas você não pode consumir em uma quantidade acima de duas maçãs, bananas ou pacotes de biscoitos, pois temos mais de quarenta pessoas pra alimentar! E você não tem o direito de mais de um copo de água por dia, espero que aceite! - diz um dos homens. - Tudo bem, melhor do que nada, muito obrigado por isso! - agradece Scott. Ele começa a caminhar com a multidão. - Olá, qual o seu nome? - pergunta Cristiano. - Scott, e o seu? - pergunta ele. - Cristiano, prazer! - diz ele. - Olá, eu sou Gabriel, prazer! - cumprimenta ele a Scott. - Prazer, sou Scott! - diz ele. Patrick, Lucimar, Claudia e outras pessoas também cumprimentam-o. Horas depois, todos acham seis barcos abandonados na beira da água. - Atenção a todos! Há alguns quilômetros daqui tem uma ilha que eu conheço que possui frutas diversificadas em árvores, sem contar que a água da praia dela é cristalina! Podemos ir para lá com alguns desses barcos! - diz um dos homens. - Sim, vamos fazer isso, ótima ideia! - diz outro. Assim, todos empurram três barcos para uma parte mais profunda da água, entram neles e navegam a caminho da ilha.