terça-feira, 31 de julho de 2018

Missões - Episódio 94: Risco

- Você parece estar alguns dias sem comer! - diz um guarda. - Eu não estou um ou dois, eu estou cinco dias com a barriga vazia bebendo pouca quantidade de água! - diz Gabriel dentro de sua cela. - Você vai ter que aguentar mais alguns dias, não temos como produzir comida por enquanto! - diz o guarda. - Como assim não tem como? Deve ter pelo menos uma árvore com frutas aqui perto! Eu fico vinte e quatro horas por dia preso sem fazer nada, nem a coisa mais simples que é nos dar comida vocês não dão! Eu te peço, por favor mesmo, que me dê alguma coisa, nem que seja algo estragado, eu apenas quero me alimentar! - pede Gabriel. - Cavaleiro da Morte sempre diz que prisioneiros nunca devem ser alimentados de boa forma! Isso é regra desde sempre! - afirma o guarda. - Então faça o seguinte, esquece essa regra horrorosa e ridícula e mande esse imbecil controlar a vida dele! - diz Gabriel com raiva. - Você não deve desrespeitar o rei dessa galáxia, você não sabe o que está fazendo, garoto! - diz o guarda. - Eu sei sim o que eu estou fazendo pra sua informação e você é um babaca igual a todos do exército dele que o defendem! Vocês, Soldados da Morte, não passam de miseráveis e covardes igual ao líder de vocês que é um psicopata! - diz Gabriel. - Eu não gostei das palavras que saíram da sua boca, isso ofende diretamente a mim e ao meu líder! Não importa a sua idade, você vai pagar o preço de cada palavra que você disse! irá aprender a não ser um rebelde! - diz o guarda. Assim, o guarda abre a porta da cela de Gabriel. Gabriel sai da cela e dá um forte soco do rosto do guarda. Na hora em que Gabriel tenta correr pra fugir, o guarda dá um chute nas costas de Gabriel, fazendo ele cair. Se agachando, o guarda leva um chute de Gabriel no rosto e logo após isso ele aponta a sua arma pra ele. - O seu sofrimento vai piorar por culpa da sua ousadia! - diz o guarda. - A minha ousadia é bonita, já a sua é tolice! - diz Gabriel. Rendido, Gabriel é preso pelo guarda por uma corrente e é levado até uma sala vazia. O guarda prende Gabriel em uma cadeira, junto com a corrente. Ele fecha a porta da sala. - O que você acha que eu devo fazer com você? - pergunta o guarda. - Já está de bom tamanho se me der um simples tapa na cara! - diz Gabriel. O guarda dá um tapa forte no rosto dele. - E aí? Está bastante satisfeito? Ou eu preciso fazer mais alguma coisa com você pra parar de abuso? - pergunta o guarda. - Por que me levou até aqui? Pra me dar um simples tapa? Só de ficar nessa cadeira já é uma tortura! - diz Gabriel. - Está tudo muito bem, garoto! Eu não vou fazer nada com você! De machucá-lo um tapa na cara já é o suficiente! - diz o guarda. - Então você não precisa me deixar aqui! - afirma Gabriel. - As coisas não são bem assim, saiba que o seu castigo não é esse! - diz o guarda. - Então... O que pretende fazer? - pergunta Gabriel. Esse guarda sai da sala, fecha a porta e deixa Gabriel sozinho, ainda preso por uma corrente em uma cadeira. - Ei! Volte aqui! Me diz qual vai ser o real castigo! - grita Gabriel. Quinze minutos depois, o mesmo guarda entra na sala com Patrick em uma cadeira de rodas preso também em uma corrente nela. - Por que você pegou ele? O que vai fazer com ele? - pergunta Gabriel. Fui perguntar onde ficam algumas pessoas do seu grupo, decidi pegar esse que é o segundo mais novo, tirando você é claro! - diz o guarda. - Ele não tem nada a ver com o que eu fiz, fui eu que fiz aquilo e não ele! Se tem alguém que você deve machucar sou eu! - diz Gabriel. - As consequências dos atos de uma pessoa também fere as outras de vez em quando! Com ele se ferindo, automaticamente você também vai se ferir, só que emocionalmente! Ou seja, ou vou ferir os dois! - afirma o guarda. - Você vai tirar a vida dele? Me fale o que vai fazer com ele, vai, agora! - pede Gabriel.


 - Não vai ser nada demais, apenas um forte choque que vai atravessar o corpo inteiro dele ha ha! - afirma e ri o guarda. - Não, não! Pare com o que você está fazendo! Eu te imploro, deixe ele em paz! - clama Gabriel. - Então você quer receber o choque no lugar dele? É isso mesmo que eu estou entendendo, garoto? Você quer morrer no lugar dele? Acho que sim! - diz o guarda. Gabriel fica calado, olhando no fundo dos olhos deles com fúria e tristeza. - Está tudo bem! Não é você, Gabriel! Sou eu! - diz Patrick. - Não! Pare com isso, desista! Não! - diz Gabriel lacrimejando, com um grande arrependimento e tristeza. O guarda coloca uma pequena máquina de choque e coloca encima da cabeça de Patrick. - Agora sim! - diz o guarda. A máquina de choque começa a funcionar e Patrick começa a ter uma grande e enorme dor em todo o seu corpo. Gabriel, não querendo ver o seu primo morrer, fecha os olhos e chora, ouvindo os altos gritos de Patrick. Gabriel acaba tendo um enorme peso no peito. Os gritos de Patrick acabam e Gabriel abre os olhos. - Ele terminou de ser eletrocutado, não está mais vivo! - diz o guarda. Gabriel fica surpreso e fica de luto por ele. - Vou deixar você preso aqui sozinho, olhando pra seu amigo morto! Talvez você não sabia que as coisas aqui dentro são rígidas! Essa foi uma boa forma de você aprender a entrar na linha! - diz o guarda. Ele sai da sala e tranca a porta. Dois minutos depois, Gabriel vê as mãos de Patrick se mexendo. - Patrick? - diz Gabriel com dúvida. Patrick abre os olhos. - Você está vivo! - fica surpreso Gabriel. - Eu me fingi estar morto, era o único jeito de eu sobreviver! - diz Patrick. - Meu Deus, você fingiu muito bem! Tomei um susto muito grande! - afirma Gabriel. - Eu sobrevivi, mas eu ainda estou com muita dor, eu cheguei perto de morrer! - diz Patrick. - Você teve sorte! Acho que eu não sobreviveria! - diz Gabriel. - Eu queria desmaiar nesse momento, eu não aguento mais essa dor! - reclama Patrick. - Desculpe por isso, a culpa foi minha! Eu fui um completo idiota em não medir as minhas palavras quando eu estava com raiva! - diz Gabriel. - Talvez isso tinha que acontecer! - diz Patrick. - Por que você acha isso? - pergunta Gabriel. - Eu não vou te responder agora, eu vou ver se consigo fazer com que a minha afirmação seja certa! - diz Patrick. - O que você pensa em fazer? - pergunta Gabriel. Patrick, com a máquina de choque na cabeça, tenta fazer com que ela caia em suas mãos, que estão presas. Assim, abaixando a cabeça para frente, ele consegue. - Ah, claro! Já entendi o que você quer fazer! - afirma Gabriel. Após isso, Patrick segura a pequena máquina de choque com as mãos e tenta fazer com que ela tenha contato com a corrente. - Você tem que ligá-la, senão não vai conseguir se soltar! - diz Gabriel. - Primeiro eu vejo se consigo fazer com que a máquina fique encostado na corrente, depois eu tento ligar ela! - diz Patrick. Ele consegue fazer com que a máquina se encoste na corrente e tenta virar um pouco a máquina pra conseguir apertar o botão de ligar. Ele vira a máquina, consegue apertar o botão de ligar e o choque atinge a corrente. - Genial! Mas acho muito arriscado nós tentarmos fugir, acho que não vai dar certo! - diz Gabriel. - Mas temos que nos arriscar, ficar nesse lugar pra sempre é um pesadelo! É melhor morrer tentando do que morrer aqui! - diz Patrick. - Mas na hora que formos capturados, vamos implorar pela nossa vida! - diz Gabriel. - Nós não merecemos o que estamos passando, por isso temos que lutar pelo o que a gente merece! - diz Patrick.


 Com o forte choque atingindo a corrente, uma parte dela de desfaz. - Ótimo, estou quase conseguindo! - diz Patrick. - Vá rápido, a qualquer momento alguém pode entrar nessa sala! - diz Gabriel. Patrick consegue tirar uma parte da corrente de si e espera outras partes dela se desfazerem. - Você resistiu uma coisa que a corrente não está resistindo? - pergunta Gabriel. - Eu aumentei o nível do choque apertando alguns botões, o nível que me atingiu é bem mais baixo! - diz Patrick. Assim, muitas outras partes da corrente também se desfazem, fazendo Patrick conseguir se soltar dela e sair da cadeira de rodas. - Agora vem e me solte, rápido! - pede Gabriel desesperado. Patrick encosta a máquina na corrente em que Gabriel está preso e após dois minutos, a maioria das partes da corrente se desfazem e Gabriel se solta. - Não vamos falar mais nada, vamos prestar atenção pra que não sejamos pegos! O que nós vamos fazer é de um risco muito grande de falharmos, vamos agir com perfeição na fuga! - alerta Patrick. - Temos que tentar soltar os outros também! - afirma Gabriel. - Sim, nós vamos fazer isso, agora vamos logo! - diz Patrick. Gabriel tenta abrir a porta, mas está trancada. Patrick usa a máquina de choque pra furar boa parte da porta. Furando a porta, os dois caminham no corredor com atenção. - Vamos usar isso como arma! - diz Patrick no ouvido dele. - Ótimo! - diz Gabriel. Um guarda atravessa uma porta para entrar no corredor onde os dois estão e encontra-os, apontando a sua arma pra eles. - Quem vocês pensam que são pra estarem fora de onde vocês deveriam estar? - pergunta o guarda. Chegando perto dos dois, Patrick não perde tempo e encosta a máquina ligada na boca dele e o choque atinge as gengivas, o dente e a garganta do guarda. Ele acaba desmaiando na hora, sendo vítima da rapidez de Patrick. Gabriel pega duas armas do bolso dele e algumas chaves, coloca as chaves no bolso e segura as munições. Os dois continuam andando no corredor onde apenas possui salas vazias e ao atravessarem uma porta que dá entrada para um outro corredor, eles chegam em um onde apenas possui prisioneiros. Nesse corredor, os dois acham Róguine preso em uma cela. - Como vocês conseguiram vir pra cá? - pergunta Róguine surpreso. - Não temos tempo pra conversar, a nossa fuga tem que ser rápida e ágil! - diz Patrick. Gabriel pega as chaves do bolso e destranca a cela de Róguine. Com ele saindo da cela, Patrick e Gabriel logo caminham para outro corredor. - Ei, esperem! - pede Róguine. Gabriel e Patrick chegam perto dele. - Soltem outros prisioneiros também, caso muitos nos acharem nós vamos ter defesa! - afirma Róguine. - Boa ideia! Gabriel, solte todos desse corredor, mas faça isso em menos de dois minutos! - pede Patrick. Com rapidez, Gabriel destranca todas as celas e manda todos saírem delas. Com todos saindo, Patrick, Gabriel, Róguine e os prisioneiros atravessam uma porta para outro corredor. Nesse corredor, Gabriel mais uma vez solta todos os prisioneiros dele em apenas dois minutos, também soltando o seu pai Cristiano. Mais uma vez, todos atravessam para outro corredor, Gabriel solta todos os prisioneiros dele e encontra a sua mãe Claudia nele. No outro corredor, que é o último da prisão, todos vêem que está vazio. Mas caminhando por ele, achando que existe uma outra entrada pra outro corredor, encontram Rogério e Scott em celas juntas. - Como assim? - pergunta Scott surpreso. Gabriel solta os dois das celas e eles trocam abraços. - Eu nem sei o que dizer, como vocês conseguiram chegar até aqui? - pergunta Rogério. - Não podemos perder tempo conversando, temos que tentar soltar os outros! - afirma Róguine. - Sim, está faltando Leonardo, Lucimar e Maria Clara! - diz Scott.


 - Eu não sei se é uma boa ideia nós tentarmos soltar eles! Cada vez que atravessarmos os corredores, mais são as chances da nossa chance de fugir diminuir muito! - diz Patrick. - Mas o único jeito de fugirmos está em irmos até a entrada da prisão! Temos que lutar contra os guardas pra que possamos fugir, aqui não tem janela! - diz Rogério. - Nós apenas temos duas armas, é simplesmente muito difícil lutar contra eles com duas armas apenas! Eles têm muito mais que isso! - afirma Cristiano. - Cavaleiro da Morte fez nós ficarmos fracos com nossos poderes o que dificulta muito a nossa vitória da fuga! Temos poucas chances contra eles e ainda temos a filha pequena de Cristiano que estaria em total falta de segurança no meio de uma luta! Não sei como vamos conseguir ter sucesso! - diz Rogério. - Ou seja, não tem como nós fugirmos? - pergunta Scott. - Infelizmente não! - afirma Rogério. - Tem como nós fugirmos sim! Eu tenho uma ideia! - diz Róguine. - O que você tem em mente? - pergunta Patrick. - Nós vamos usar as únicas armas que nós temos pra atirarmos na parede desse corredor pra destruí-la! Não só vamos usar essas armas, vamos também usar os poderes! Todos aqui que possuem poderes vão usá-los pra essa parede se destruir pra vermos se a gente consegue ter uma saída! - diz Róguine. - Mas e Leonardo, Lucimar e Maria Clara? Vamos deixar eles presos aqui? - pergunta Scott. - Se conseguirmos fugir desse lugar, depois nós nos preparamos pra atacar aqui mais uma vez pra levarmos eles! É mais difícil nós fazermos isso agora quando a qualquer momento pode aparacer um guarda! - diz Róguine. - Então vamos fazer isso agora e acreditar na nossa liberdade! Não podemos mais perder tempo, como Róguine disse, a qualquer momento pode aparecer um guarda! Todos que possuem pelo menos um pouco de seus poderes, comecem a jogá-los contra a parede agora! - diz Rogério. Assim, todos os prisioneiros com poderes, mesmo sendo na maioria não muito fortes neles, jogam rapidamente seus poderes contra a parede. Gabriel e Patrick começam a atirar na parede sem parar. Róguine faz contato com o Controle e pede a ele que reforce muito os seus poderes para que a parede seja demolida. O Controle atende ao pedido de Róguine e assim, ele joga o poder do furacão com muita força na parede. Com isso, algumas partes da parede são destruídas. - Estamos indo bem, continuem assim! - diz Rogério. Alguns guardas ouvem os barulhos de poderes e tiros dados na parte debaixo da prisão. - Vamos ver o que está acontecendo, parece ser muito sério! - diz um guarda para alguns outros. - Gabriel, dê pro Scott a arma pra ele atirar no lugar de você e tranque a porta do corredor, rápido! - pede Patrick. Gabriel dá a arma pra Scott e pegando as chaves, tranca a porta com rapidez. - Continuem jogando os poderes com muita mais força! Deem o limite da força de todos vocês! - alerta Róguine. Todos os guardas Soldados da Morte começam a vasculhar a prisão pra saberem o que está acontecendo. Após minutos de tentativa de quebrar a parede, depois de muito esforço, uma grande parte da parede se quebra, fazendo com que todos consigam ter contato com o ar livre. Olhando para baixo na parte de fora, todos vêem que tem um telhado a poucos metros abaixo de onde estão. - Vamos pular agora, não temos tempo! - diz Rogério. Scott, Rogério, Róguine, Gabriel, Patrick, Cristiano, Claudia e todos os outros prisioneiros se jogam do corredor para o enorme telhado. Com todos chegando ao telhado, todos tentam pensar em um jeito de descerem dele, já que não há outros telhados abaixo do que eles estão. - Agora nós vamos entrar nessa árvore que está perto de nós, descer dela e sair de vez de perto dessa prisão! Vamos! - diz Rogério. Sem barulhos, todos sobem na grande árvore que fica perto deles e começam a descer dela discretamente e completamente escondidos pra que não sejam vistos. Todos os guardas Soldados da Morte estranham o fim dos barulhos e continuam vasculhando rapidamente toda a prisão. Poucos minutos depois, Rogério e todos os outros terminam de descer da árvore e correm para a floresta que fica logo em frente a prisão. Entrando na floresta, todos continuam correndo na mais rapidez possível. Depois de vários minutos correndo, eles acham uma pequena caverna e entram nela. Chegando no fim da caverna, um prisioneiro faz uma fogueira e todos comemoram pela fuga. - Eu nem pensei que poderíamos fazer isso, é a primeira conquista que tivemos depois das coisas ruins que aconteceram! - diz Scott. - Mas elas não vão se apagar, nada que aconteça vai mudar o que ocorreu! - diz Rogério. - Você tem toda a razão! Mas agora demos um passo a frente! - diz Róguine. - Vamos tentar fazer de tudo pra que possamos dar muito mais! - diz Rogério. Os Soldados da Morte entram no último corredor da prisão e veem a parede destruída.





Missões - Episódio 93: Estranheza

Um mês e meio depois, Cavaleiro da Morte toma café da manhã em uma das cozinhas da principal base dos Soldados da Morte da galáxia New World. - O meu chocolate quente está bem feito, senhor? - pergunta um dos Soldados da Morte ao seu lado. - Sim, apesar de ter colocado açúcar demais! - diz Cavaleiro da Morte. - Mas o senhor gosta de bebidas muito açucaradas! - diz ele. - Não interessa, você acabou exagerando muito, espero que melhore na dosagem do açúcar pela próxima vez! - afirma Cavaleiro. - Senhor, está na escuta? - pergunta um Soldado da Morte a Cavaleiro pelo rádio comunicador. - Sim, Daniel, eu estou, o que você quer? - pergunta Cavaleiro da Morte. - Nós aqui do setor seis encontramos um soldado desmaiado! Depois disso nós tocamos nele e não sentimos o coração dele bater! - diz Daniel. - Como assim, Daniel? Que palhaçada é essa? O que aconteceu com ele? - pergunta Cavaleiro da Morte. - Nós não sabemos, nós tentamos reanimar ele de volta e não conseguimos, ele morreu! Depois nós levamos o corpo dele pra uma sala de enfermagem, checamos-o e não vimos motivo algum dele ter morrido! - diz Daniel. - Como assim vocês não sabem o motivo dele ter morrido? Sempre tem um motivo de alguém falecer, sempre tem um motivo pra qualquer coisa! Que droga de enfermeiros são esses que não conseguiram descobrir o que aconteceu? - pergunta Cavaleiro da Morte. - Mas eles fizeram de tudo pra saber! Fizeram Raio X, tocaram em exatamente todas as partes de seu corpo e muito mais! Não encontraram exatamente nenhuma pista do porquê ele morrer! Acho que precisamos de sua ajuda pra descobrirmos o que realmente causou essa morte! - diz Daniel. - Nós mais do que precisamos, temos a obrigação disso! Já vou ir vou pra onde você está, só vou terminar de tomar o meu café! - diz Cavaleiro. Minutos depois, Cavaleiro da Morte vai para o sexto setor da base e encontra Daniel lá. - E aí? Onde está o corpo dele? - pergunta Cavaleiro da Morte. - Ainda está na sala de enfermagem, vamos lá! - diz Daniel. Os dois chegam na enfermaria e Cavaleiro da Morte vê o corpo do homem em uma cama dessa sala de enfermagem. - Olá, senhor! Nós verificamos exatamente tudo no corpo dele, não tinha nada de evidente que justificasse a morte dele! - diz um enfermeiro. - Mas agora quem vai verificar sou eu, eu mesmo vou descobrir o que aconteceu com ele já que nenhum de vocês descobriu nada! Eu chamo isso de incompetência! - afirma Cavaleiro da Morte. - Mas senhor, batemos Raio X de todas os sistemas do corpo dele, olhamos atentamente em todas as partes possíveis do corpo dele, está tudo normal, mas o motivo dele ter morrido é um mistério! Espero que nos entenda! - diz um enfermeiro. - Você está há trinta anos exercendo o seu trabalho de médico e enfermeiro aqui nessa base! Como você, num nível alto de profissionalismo que você tem, não consegue descobrir a causa de uma morte? Tudo tem um motivo, Jason! Principalmente uma morte! diz Cavaleiro. - Essa morte tem sim um motivo, mas a prova não está no corpo dele, só pode estar fora! - diz Jason, o enfermeiro. - Eu quero ver todo o corpo dele por dentro em detalhes pra eu confirmar pra mim mesmo se o motivo da morte está no corpo ou não! - diz Cavaleiro da Morte. Ele acaba fazendo isso e demora mais de uma hora. - Chega, eu tentei e assim como vocês, não encontrei nenhuma anormalidade no corpo! Eu já posso afirmar e confirmar de verdade que não temos provas e que não dá para encontrar outras no corpo desse homem! Isso é muito esquisito, eu estou surpreso com essa situação! Eu já sei o que vou fazer, vou ter que ver as gravações das câmeras que ficam espelhadas por toda a base! Só isso pra eu encontrar alguma prova! Eu não preciso de ajuda de ninguém, eu mesmo faço isso, eu confio mais em mim mesmo do que em qualquer outra pessoa pra resolver isso! - diz Cavaleiro da Morte.


Ele sai da enfermaria e entra na sala em que possui três pessoas para vigiarem as gravações das câmeras do sexto setor da base. - Cavaleiro da Morte! Que bom em vê-lo aqui, posso ajudá-lo em algo? - pergunta um dos três Soldados da Morte que vigiam as gravações. - Eu quero ver gravações de horas atrás, mas deixem que eu mesmo mexo pra isso! - ordena Cavaleiro da Morte. - Tudo bem, claro! Gostaria que nós saíssemos daqui? - pergunta um dos três. - Não, podem ficar aqui mesmo! - diz Cavaleiro. Ele acaba vendo as últimas horas de gravação apenas vigiando o que o Soldado da Morte que morreu estava fazendo antes de falecer. Assim, com um bom tempo sem encontrar pistas da morte dele, Cavaleiro acaba vendo a gravação do momento em que o homem desmaia. Ele pausa várias vezes pelo computador o momento do desmaio, tentando pegar detalhes. Mas antes dele pausar várias vezes, Cavaleiro da Morte viu um movimento estranho do homem no exato momento em que ele desmaiou. Trata-se dele levantar a cabeça para trás e depois acabar caindo, ficando inconsciente na queda. Observando com mais detalhes, Cavaleiro da Morte acaba achando que parece que tinha uma pessoa que levantou a cabeça do Soldado da Morte pra derrubá-lo. Pra confirmar de vez que realmente parece, ele vê o movimento com muito mais detalhes. Fazendo isso, ele observa o rápido percurso do levantamento da cabeça e a queda. Estranhando completamente isso, Cavaleiro vê que a pele do queixo dele se mexeu sem que ele mexesse muito a boca. Dando muito zoom na gravação, ele percebe com mais clareza esse estranho movimento da pele dele que nem parece que foi ele que fez. - Por que está dando muito zoom? - pergunta o Soldado da Morte que está ao seu lado. - Por que eu estou vendo algumas coisas estranhas no movimento do desmaio! Isso está muito estranho e esquisto! - afirma Cavaleiro da Morte. Vendo em detalhes agravação, esse Soldado da Morte também percebe a estranheza. - Você não é o único, olhe só a pele dele se mexendo! - diz o Soldado. - Eu estou vendo, se uma pessoa estivesse lá pra fazer ele desmaiar, faria o total sentido! Esse movimento dele da pele e da cabeça comprova isso! - diz Cavaleiro da Morte. - Por acaso existem pessoas que têm o poder de ficarem invisíveis? - pergunta o Soldado da Morte ao seu lado. - Por que pergunta isso? Está louco? Eu não vejo pessoas assim há inúmeras décadas, não vai ser debaixo do meu nariz em que vai existir uma pessoa que tem um poder de ficar invisível! Dentro da minha base não existe, eu sei disso! - afirma Cavaleiro da Morte. - Já que o senhor disse isso, eu acredito! Mas isso deve exigir investigação! - diz o Soldado. - No corpo dele não há uma única prova, talvez ele tenha comido um alimento assassino que não deixa rastros, só assim eu descubro a causa da morte dele! - diz Cavaleiro da Morte. Cavaleiro sai da sala de vigia e caminha pra cozinha que está mais perto dele. Chegando nela, ele pergunta a um dos cozinheiros se o Soldado da Morte que morreu ia sempre pra essa cozinha pra comer. - Sim, essa é a cozinha em que ele mais ia, na maioria das vezes! - diz um dos cozinheiros. - Por acaso ele comeu algum alimento estragado ou uma comida que ele não devia comer? - pergunta Cavaleiro da Morte. - Nós sempre checamos se os alimentos estão ruins ou não, eu sou o que toma conta das coisas dessa cozinha, de modo algum eu deixo de obrigar alguém aqui a prestar atenção! - diz ele. - Mas ele deixa às vezes de ir para essa cozinha pra ir a outra? - pergunta Cavaleiro.


 - Exatamente todos os dias no horário do café da manhã, no almoço, no café da tarde e na janta ele ia nessa cozinha! Era muito difícil ele não vir pra cá, até porque a cozinha mais perto desta fica no outro setor! - diz o cozinheiro. - Está certo, se eu tentar de tudo e não encontrar nenhuma pista da causa da morte dele, eu vou ter que encontrar aqui de qualquer jeito! Eu já adianto essa afirmação! - diz Cavaleiro da Morte. - Não se preocupe, de modo algum nós deixaríamos com que um alimento mortal entrasse na boca de alguém aqui! - diz o cozinheiro. - Certo, obrigado! - diz Cavaleiro. Cavaleiro da Morte sai do setor e entra no seu escritório da base. Entrando lá, ele chega perto de sua estante de livros e procura um que tenha a ver com super poderes. Encontrando um livro com esse tema, ele começa a lê-lo. Uma hora depois, continuando a ler ele, Cavaleiro chega no capítulo em que fala sobre o poder da invisibilidade. Lendo esse capítulo, ele descobre que muitas pessoas do passado que tinham esse poder desapareceram aos olhos de todo mundo pra sempre, por causa de crimes cometidos. Segundo o livro, esse poder foi criado por Lingonu Seivow, um dos maiores criminosos da década de 1930. Victor Hudson o prendeu, mandando a todos que tivessem esse poder, retirá-lo de si. Mas já era tarde demais, as muitas pessoas que tinham esse poder não poderiam retirá-lo, por ser impossível por causa da falta de uma tecnologia que tivesse o método de tirar esse poder. Victor Hudson tentou muito e ficou anos estudando ciência para que esse poder fosse demolido nas pessoas, mas quando Cavaleiro da Morte provocou uma grande guerra, já era tarde demais pra ele. Após ler essa parte, Cavaleiro da Morte chega na parte em que diz o que desfaz o poder da invisibilidade. Segundo o livro, existe um óleo que sai das árvores que é raro que possui todos os ingredientes naturais que desfaz a invisibilidade, esse olho se chama ''Mascadesfaça''. Para desfazer a invisibilidade, basta que o indivíduo que possui esse poder tenha contato físico com esse óleo. Cavaleiro da Morte lembra que perto da base possui esse óleo em algumas árvores. Ele fecha o livro após terminar de ler o capítulo do poder invisível e deita um pouco no sofá do escritório, que está com a porta trancada. Minutos depois, Cavaleiro da Morte ouve um barulho de explosão e de gritos. Ele sai de seu escritório e vê que muitos Soldados da Morte estão correndo para ver o que aconteceu. Muitos falam com Cavaleiro da Morte por rádios dizendo que o quinto setor da base sofreu uma enorme explosão. Cavaleiro da Morte caminha para o quinto setor e atravessando apenas uma porta para chegar até ele, vê que o setor inteiro está pegando fogo. - Que droga é essa? Quem fez isso? - diz Cavaleiro da Morte, completamente preocupado. Um Soldado da Morte corre saindo do fogo, completamente queimado prestes a morrer e cai ao lado de Cavaleiro da Morte. - O que aconteceu aqui? Por que isso tudo explodiu? Me explique isso logo antes de você morrer! - pede Cavaleiro da Morte. - Eu... não sei! Eu... estava no momento... em que começou isso! - diz o Soldado da Morte. - Tinha uma bomba nesse setor? - pergunta Cavaleiro. - Não! Não... tinha nenhuma! Não guardávamos... nenhuma bomba ou munição aqui! - diz ele. - Você não ouviu ninguém falar sobre alguém segurando um arma ou atirando? - pergunta Cavaleiro da Morte. - Não... foi tudo muito rápido... e esquisito! - diz o Soldado da Morte. Segundos depois, ele acaba morrendo. Cavaleiro da Morte manda a todos os Soldados da Morte do quarto e do sexto setor pelo seu rádio a jogarem muita água para apagar todo o fogo que está destruindo o quinto setor inteiro.


 Após isso, muitos Soldados da Morte aparecem e através de máquinas de espirrar água, tentam tirar o fogo. Cavaleiro da Morte os ajuda atirando o seu poder da água no fogo. Uma hora e meia depois, todos terminam de apagar o fogo e vêem todo o quinto setor destruído com muitos Soldados da Morte mortos. Cavaleiro da Morte, vendo todos os seus soldados mortos, se revolta, por ser muitos deles que ele perdeu. Depois de tudo isso, Cavaleiro da Morte entra rapidamente na mesma sala de vigia em que ele entrou há poucas horas. - Eu preciso ver todas as gravações das últimas horas de novo! - diz ele. Sentando na cadeira, desesperadamente ele começa a prestar atenção nas últimas horas de gravação do quinto setor. Meia hora depois, olhando atentamente na gravação na mesma hora em que aconteceu a explosão, Cavaleiro da Morte acaba descobrindo algo chocante. Na gravação em uma biblioteca do quinto setor, uma bomba aparece saindo detrás de um armário flutuando sozinha. Logo após isso, ela cai no chão e acaba explodindo, não só destruindo a biblioteca, mas o setor inteiro. Cavaleiro da Morte acaba tendo a certeza de que uma ou mais pessoas invisíveis invadiram a sua base. - O que é isso? Eu não acredito que isso aconteceu, eu só posso estar sonhando! - diz Cavaleiro da Morte, chocado e surpreso. - Como assim isso aconteceu? Isso é inacreditável! - diz um dos Soldados da Morte que vigiam as gravações nessa sala. - Estamos mais expostos à beira do poço do que imaginamos! Pessoas que possuem o poder da invisibilidade estão por aqui pra nos matar! Eu vou ter que tomar uma medida pra eles não acabarem com essa base! - diz Cavaleiro da Morte. - Como conseguiram deixar eles entrarem? Deve ter sido muito fácil! - diz um dos vigiadores. - Eles entrando fácil ou não, nós temos que matarmos todos! Muitos dos meus soldados foram mortos por causa desses imbecis invisíveis! Eu não vou deixar eles acabarem com esse lugar! - afirma Cavaleiro da Morte. - Nós não tínhamos visto isso, eu sinto muito! - diz um dos vigiadores. - Está tudo bem, vocês estão demitidos e vão ter pena de morte! - diz Cavaleiro. Ele sai da sala de vigia e chama alguns de seus soldados pra uma reunião em uma sala abandonada. Chegando nessa sala abandonada, Cavaleiro da Morte senta na mesa com mais vinte e três Soldados da Morte. - Então, nós não temos muito tempo pra ficarmos conversando, isso o que vou dizer é muito sério! A explosão do quinto setor e a morte sem pistas daquele homem foi por culpa de pessoas que possuem o poder da invisibilidade! Pessoas assim invadiram a nossa base e provavelmente estão aqui pra nos matar! A prova disso está nas gravações que comprovam totalmente isso, então eu preciso que vocês vão para as árvores macieiras que ficam perto daqui, cortem boa parte do caule e peguem um óleo preto! Peguem o máximo de quantidade desse óleo que vocês puderem, eu quero que vocês voltem pra base pelo menos daqui a uma hora e meia! Nós vamos colocar esse óleo dentro de máquinas de espirrar água, ele serve pra desfazer esse poder! Vão logo, peguem com muita rapidez e voltem rápido! Não percam tempo! - diz Cavaleiro da Morte. Assim, eles saem da base e procuram as árvores macieiras. Uma hora depois, eles chegam na base com muitos galões com esse óleo. Eles levam esses galões para a sala abandonada onde Cavaleiro da morte está. - Agora vocês devem colocar todo esse óleo em todas essas máquinas tecnológicas de espirrar água que estão aqui! Após enxerem essas máquinas com o óleo, nós vamos vasculhar toda a base e procurar esses imbecis! Antes disso eu vou mandar fecharem todas as entradas da base pra eles não terem chance de escapar! - diz Cavaleiro da Morte.


 Assim, pelo seu rádio, Cavaleiro manda a todos os Soldados da Morte porteiros a fecharem e trancarem rapidamente todas as entradas e saídas de todos os setores da base. Todos os porteiros fazem isso e a base fica completamente fechada. Depois de enxerem todas as máquinas com o óleo, Cavaleiro da Morte e os outros saem da sala abandonada, dão as armas pra outros Soldados da Morte e contam o que eles devem fazer. Após isso, a procura pelas pessoas invisíveis começa. Meia hora após o início da procura, Cavaleiro da Morte ouve passos em uma cozinha onde está. Ele espirra o óleo com a máquina pra todos os lados e três pessoas acabam aparecendo por causa disso, com o fim do poder da invisibilidade acontecendo neles. Cavaleiro da Morte atira nos ombros dos três homens. - Então vocês fazem parte da invasão, não é? Sinto muito, mas vocês vão responder por isso! - afirma Cavaleiro da Morte. Cavaleiro atira mais uma vez nos ombros deles e prende-os em uma corrente. Minutos depois disso, dez Soldados da Morte através do óleo acham seis homens que estavam invisíveis, lutam com eles e ganhando na luta prendem eles. Mais Soldados da Morte acham pessoas com o poder da invisibilidade dentro da base e de tantos deles lutando, uma hora depois, todas as pessoas invasoras com o poder invisível são capturadas dentro da base depois de uma longa luta. Com todos os homens invasores rendidos, os Soldados da Morte mandam eles se ajoelharem. Todos se ajoelham e Cavaleiro da Morte chega perto deles. - Agora eu sei porque vocês invadiram a base pra nos atacar e matar! Eu capturei três homens do grupo de vocês e interrogando eles, me disseram que fazem parte de um grande grupo da cidade de Kinurte! Interessante isso, e com toda a força de vontade que vocês tiveram, invadiram essa base entrando pela principal porta de entrada, escondidos e com calma! Eu confesso que fiquei bastante surpreendido, é a primeira vez em décadas que surge uma rebelião que tem o objetivo de acabar com o meu exército comunista e socialista de New World! Incrível toda essa coragem que vocês têm, incrível também em vocês saberem que existem outros planetas além de Saumurto! Provavelmente algum imbecil deve ter fugido de alguma base do meu exército e formado essa rebelião, e também contado tudo sobre a origem dessa galáxia! O fato é que eu não vou apenas matar todos vocês aqui dentro, eu vou invadir a base da rebelião de vocês e exterminar todos! Eu não tolero esse tipo de coisa acontecer e nunca, nunca mesmo que uma grande rebelião idiota vai voltar a me atacar! Vou fazer sempre o necessário para que essa galáxia continue socialista e que ninguém que não seja do meu exército saiba a origem dessa galáxia e da existência dos planetas vizinhos! Então é isso, não tem mais outro destino pra vocês a não ser o fim! - diz Cavaleiro da Morte. - Viva a L.E.P! Viva a nossa rebelião! - grita um dos homens rendidos. Assim, no mesmo local, Cavaleiro da Morte e alguns Soldados da Mortes executam todos os homens presentes da rebelião por tiros. Após todos eles morrerem, Cavaleiro da Morte sorri. - Está de bom humor agora, senhor? - pergunta um dos Soldados da Morte. - É porque vamos acabar com mais deles! - afirma Cavaleiro.





Missões - Episódio 92: Dor

- Quem é você? - pergunta Leonardo ao homem que está dentro da cela com ele. - Meu nome é Danison, e o seu? - pergunta o homem. - Por que você está aqui? - pergunta Léo. - Tentei fugir e fui punido assim como você, mas pode me dizer o seu nome? - pergunta Danison. - Leonardo! - diz ele. - Eu estou aqui há muito tempo, diferente de você que está por horas! Eu tentei te acordar muitas vezes e não consegui, você deve ter tomado muitas pauladas! - diz Danison. - Você nem imagina! - afirma Leonardo. Leonardo deita e olha pro teto da cela por minutos, estando calado e triste. - Você não é muito de conversar, não é? - pergunta Danison. - Não e eu nem quero! - afirma Leonardo. - Pode me falar o que aconteceu exatamente? Você está com uma cara muito pálida! - diz Danison. Leonardo não responde. - Olhe, eu sou a única pessoa que vou conviver contigo a partir de agora, que tal nós conversarmos um pouco? - pergunta Danison. - Eu já deixei bem claro a você o que eu falei! Eu não quero nada com você, me deixe quieto! - diz Leonardo. - Você perdeu alguém, não? Vai, se abre comigo! Eu também perdi pessoas próximas! - diz Danison. - Quem não perdeu, não é? A minha vida virou uma completa bagunça! - diz Leonardo. - Eu nunca mais fui o que era antes depois de eu ter chegado aqui, eu perdi tudo o que eu tinha pra tentar melhorar a minha vida! - diz Danison. - Melhorar como? - pergunta Léo. - Deixar de ser um soldado de Cavaleiro da Morte pra eu viver com a minha família em paz! - afirma Danison. - Você tinha uma família mesmo sendo um soldado? - pergunta Leonardo. - Sim, desde criança eu era treinado na cidade de Umborgas aqui em Saumurto pra eu poder ser um Soldado da Morte, eu tinha uma família nessa pequena cidade! - diz Danison. - Me fale dessa cidade, eu não conheço muito esse planeta! - diz Leonardo. - Não? Então você não é daqui! De onde você veio? - pergunta Danison. - Eu vim de Missions, fui capturado lá! Mas me primeiro me fale sobre essa cidade! - pede Leonardo. - Então, todos os homens dessa cidade são obrigados a servirem ao exército de Cavaleiro da Morte, quando os homens dessa cidade fazem dezoito anos, eles devem deixar as suas famílias para morarem em bases desse exército e participarem dele! - explica Danison. - Isso acontece em todas as cidades do planeta? - pergunta Leonardo. - Sim, e poucas são as cidades que ainda possuem população em Saumurto! Por culpa do Socialismo, a grande maioria das pessoas desse planeta morreram ao longo dos anos e sobraram poucas, eu mesmo passava fome com a minha família em Umborgas! - diz Danison. - Como você tentou deixar de ser um Soldado da Morte? - pergunta Leonardo. - Eu fugi de uma base do exército e cheguei até a casa da minha família! Depois disso, nós estávamos fugindo da cidade, mas eu fui capturado sem conseguir atravessar para a outra e acabei sendo preso aqui! - diz Danison. - Você não é o único que perdeu tudo, eu perdi mais que você talvez! - diz Leonardo. - Quem você perdeu? - pergunta Danison. - Eu perdi a minha família, muitos dos meus amigos e o meu irmão! Meu irmão era a pessoa mais próxima de mim, a pior coisa que já aconteceu na minha vida foi quando ele se foi! - diz Leonardo com lágrimas saindo dos olhos. - Me conte sobre ele! - pede Danison. - Ele era a pessoa que eu mais convivia na minha vida, da minha infância até agora! Ele era um grande homem, era engraçado e inteligentíssimo! Eu sempre disse a mim mesmo que eu nunca me perdoaria se eu visse a vida do meu irmão acabar na minha frente, do meu lado! Eu estava em Missions na época em que eu pensava nisso, sabendo que amigos meus morreram! Em toda a minha vida eu tive que enfrentar perdas de pessoas próximas na minha vida! Eu caí muitas vezes, eu levei muitas tropeços na minha vida, mas eu sempre me levantava! Muitos momentos eram difíceis de levantar, mas era a minha única opção se eu quisesse viver melhor! No mesmo momento em que o meu irmão morreu, outras pessoas próximas de mim também se foram! Eles eram Robert, Lara, Alberto, Natalie e Melisse! - diz Leonardo.


 - Qual era o nome do seu irmão? - pergunta Danison. - O homem mais fiel de todos se chamava Tomas! Nos meus momentos difíceis, ele sempre pensava em todos os jeitos de me acalmar, ou de melhorar a situação! - diz Leonardo. - Parece que nós temos algo em comum! Quando eu e a minha família fomos capturados pelos Soldados da Morte, o meu castigo não foi apenas eu ir pra essa cadeia! Eu tive um castigo pior, e foi a minha família morrer a balas por eles! - diz Danison. - Você está aqui por quanto tempo? - pergunta Léo. - Estou por nove anos! - afirma Danison. - É muito tempo, eu sinto muito pela sua família, eu lhe entendo o quão é o nível da sua dor! Eu nunca mais vou esquecer do que Cavaleiro da Morte fez com meu irmão e com os meus amigos! Se eu pudesse eu o matava agora mesmo, fazendo ele ter muita dor e muito sofrimento! A dor dele seria extremamente devagar e dolorosa, aquele filho da mãe merece tudo o que é tipo de dor! Ele é a pior pessoa que eu já conheci! É um monstro, eu nunca vou respeitá-lo de modo algum, eu nunca seria capaz de dar um sorriso enquanto eu o olho, mesmo sendo o mais falso possível! - diz Leonardo. - Mas a raiva não vai te levar a lugar nenhum, o seu irmão e os seus amigos não estão mais aqui e não se pode mais voltar atrás! Devemos colocar a sabedoria em primeiro lugar, não se estresse, porque enquanto você está enraivado com ele, na confortabilidade ele está! - diz Danison. - Do que adianta eu usar a sabedoria se não tem como eu sair daqui? - pergunta Leonardo. - Mas vai ter momentos em que você vai ter que usá-la! - afirma Danison. - Agora eu quero descansar, eu não durmo faz dias, apesar de ser difícil de fazer isso agora! - diz Leonardo. - Tudo bem, fique calmo e descanse em paz, nada de ruim está acontecendo com você nesse momento além de lembrar das perdas! - diz Danison. - As coisas que eu estou lembrando já são as piores dores que eu já tive! - diz Léo. Leonardo tenta dormir, mesmo a cela estando muito quente por culpa da fogueira dentro dela. Danison também tentar dormir e consegue, assim como ele. Horas depois, um dos guardas Soldados da Morte abrem a porta da cela. - Ei, acorde agora! - manda o guarda. Leonardo e Danison acordem. - Você mesmo, me acompanhe agora! - ordena o guarda. - O que vocês vão fazer? - pergunta Léo. - Não devemos satisfações, queremos que apenas faça o que estou mandando! - diz o guarda. Leonardo sai da cela e acompanha os guardas. Atravessando alguns corredores, Leonardo entra em uma sala sem os guardas, a pedido deles. Os guardas trancam a porta da sala e deixa Leonardo sozinho com Cavaleiro da Morte. - Vejo que você está pálido, Leonardo! Por acaso os meus guardas deram muita cachaça pra você beber? Fiquei sabendo sobre a sua coragem absoluta de tentar fugir da sua pena! - diz Cavaleiro da Morte. - Qualquer um deveria fazer isso! - diz Leonardo. - Uau, depois de toda a cara de pau que você fez, ainda me dá uma bela resposta dessa! Você é casca grossa! - diz Cavaleiro da Morte. - Desculpe, eu retiro o que eu disse, eu não deveria ter dito isso! - diz Leonardo, com arrependimento no que disse e com medo. - Pena, Leonardo, que já está dito! Você não pode desfazer o que disse, o que fez já está feito! Eu deixei muito claro que quem me desobedecesse e contrariasse as minhas ordens, teria um preço a pagar! Você infringiu as minhas ordens matando um dos meus homens e ainda soltou outros prisioneiros! Será que eu não deixei claro o suficiente? Ou eu vou ter que fazer algo pior do que eu já fiz? Me responda! - diz Cavaleiro da Morte.


- Eu lhe prometo que não vou fazer mais aquilo que fiz, isso foi horroroso perante o senhor, eu vou a partir de agora respeitar as suas ordens! Você foi bondoso em não ter matado os meus outros companheiros e a mim! - diz Leonardo. - Se desculpar e prometer uma coisa é fácil, mas pagar pelo ato é difícil, não é? Olhe, eu nunca fui uma pessoa de dar chances, não vai ser agora que eu vou fazer isso! O seu irmão morreu pelo ato de vocês lutarem comigo, e não foi só ele! Já era para você estar alerta no que faz, mas parece que ainda não aprendeu completamente a entrar na linha! - diz Cavaleiro da Morte. - Mas eu entrei, os guardas me torturaram, aquilo foi o suficiente pra eu aprender a não fazer nada contra eles ou você! - diz Leonardo. - O pouco que eu te conheci já dá pra saber que você não está sendo sincero! Róguine te ensinou a ser corajoso? - diz e pergunta Cavaleiro. - Eu sou assim, mas eu me arrependo por ter feito isso! Agora eu sei que é impossível fugir daqui! - diz Léo. - É claro que você está arrependido, você está aqui agora na minha frente esperando pra ver o que eu vou fazer! E verá agora o que vai acontecer com você! - diz Cavaleiro da Morte. Ele pega o machado de seu bolso e bate fortemente com ele na perna direita de Leonardo, fazendo ele cair. - Eu já mostrei o que eu sou capaz, mas você me obrigou a fazer isso mais uma vez! - diz Cavaleiro. Cavaleiro da Morte bate na outra perna de Leonardo com o machado de novo. As pernas de Leonardo sangram e Cavaleiro da Morte bate mais vezes. Leonardo grita muito de dor e mesmo assim Cavaleiro da Morte não para de bater em suas pernas. - Foi com esse machado que eu matei o seu irmão, você está experimentando a dor que ele transmite assim como ele! Divirta-se agora, homem! - diz Cavaleiro da Morte. Após poucos minutos machucando as pernas dele, Cavaleiro da Morte solta o seu forte machado e começa a chutar o rosto de Leonardo (Que está caído no chão) até ele sangrar bastante. Depois de minutos, Cavaleiro da Morte solta o seu poder do choque nele. De tanta dor, Leonardo grita bastante. - Está satisfeito ou quer mais? Ou quer menos? Independente do que quer, vai continuar recebendo o que você procurou até virar torrada! - diz Cavaleiro da Morte. Cavaleiro pega a cabeça de Leonardo e começa a bater ela com muita força no chão sem parar. Um osso do nariz de Leonardo quebra e sua cabeça sangra. - É isso o que você procurou, agora você achou! O sofrimento faz as pessoas ficarem espertas e também faz com que ninguém cometa de novo o mesmo erro! Acho que isso já é o suficiente pra você não errar mais uma vez, é ou não é verdade? Agora pra fechar com chave de ouro, vou fazer mais uma coisa, depois disso você pode voltar para a sua cela! Só basta alguns segundos pra eu fazer isso! - diz Cavaleiro da Morte. Assim, ele pega a sua faca extremamente afiada e forte. - Aqui nesse momento acaba o seu olho esquerdo! - diz ele. Na mesma hora, Cavaleiro da Morte rapidamente enfia a sua faca no olho de Leonardo, cortando ele completamente. Leonardo mais uma vez grita de dor. - O que você pediu por meio de seu ato já está dado! Tudo o que tinha que acontecer com você já aconteceu, agora sofra! - diz Cavaleiro da Morte sorrindo. Ele tira a faca do olho de Leonardo e o vê sangrando bastante, vendo ele não tendo mais o olho esquerdo. Cavaleiro da Morte chama um dos guardas e quando um deles chega na sala, ele pede para que leve Leonardo para a enfermaria. O guarda tenta levantar ele e consegue, com Leonardo apoiando nele pra conseguir caminhar para a enfermaria. - Escute, caso ele tiver uma dor e vocês não precisarem tirá-la, não tirem! - ordena Cavaleiro ao guarda. - Por que você quer salvar ele? - pergunta o guarda. - Por que depois da morte ele não vai mais pagar pelo o que fez! - diz Cavaleiro.


Leonardo vai para a enfermaria da prisão e é submetido a cirurgias. Cavaleiro da Morte passa por todos os corredores para ver como todos os prisioneiros estão. Depois ele chega ao corredor onde apenas  Rogério e Scott estão, chegando perto das celas dos dois. - Como vocês estão? Não adianta vocês ficarem com essas caras de cavalos doentes, vocês vão continuar passando fome e sede recebendo pouca quantidade de comida e líquido! Espero que estejam se divertindo com essa porcaria de vida que vocês têm agora, se não estão, eu não posso fazer nada! - diz Cavaleiro da Morte. Os dois ficam calados. Ele sai da prisão e entra na sua nave para voltar pra casa.



Missões - Episódio 91: Liberdade

- Socorro, me ajudem agora, socorro! - diz Leonardo com uma voz alta para todos escutarem. Um dos guardas chega perto da cela de Leonardo e vê que a barriga dele está sangrando. - O que aconteceu? Por que a sua barriga está desse jeito? - pergunta o guarda Soldado da Morte. - Eu não sei, me ajude, acho que não vou conseguir resistir! - diz Leonardo. - Isso tem um motivo de acontecer, me fale dele e eu te ajudo! - diz o guarda. - Ela começou a sangrar do nada sem motivo algum, abre logo essa grade e faça alguma coisa! - pede Leonardo. - Eu não posso fazer isso, eu devo ter autorização de Cavaleiro da Morte, não posso tomar uma decisão própria aqui! - diz o guarda. - Eu estou morrendo, por favor... Faça alguma coisa! - pede Leonardo. O guarda chega mais perto da grade e Leonardo também. - Levante a sua camisa! - pede o guarda. Leonardo levanta. - Você mesmo se esfaqueou, porque fez isso? - pergunta o guarda. Leonardo atravessa as suas mãos no espaço entre as grades e segura a camisa do guarda. O guarda começa a tentar tirar as mãos de Leonardo da camisa dele. - Seu truque não vai dar certo, saiba disso! - diz o guarda. O guarda Soldado da Morte pega a arma de seu bolso e atira em uma das mãos de Leonardo. - Um tiro não vai fazer tanta diferença! - diz Leonardo. - Por que está me segurando? Você não vai conseguir nada com isso! - diz o guarda. - Você disse o que é contrário ao fato! - diz Léo. Leonardo começa a segurar a camisa do guarda com apenas uma mão e segura a arma que está na mão do guarda. O guarda aperta o gatilho e atira na mão de Leonardo. Mesmo com sua mão machucada, Leonardo logo consegue tirar a arma da mão do guarda com muita força puxando-a. Após isso, Leonardo rapidamente tira a sua outra mão da camisa do guarda, segura a arma com as duas mãos e dentro da cela, aperta o gatilho e atira no ouvido do guarda. O guarda acaba gritando de muita dor pela sua orelha estar seriamente machucada e se ajoelha no chão. Pouquíssimos segundos depois, ele tenta levantar, mas Leonardo não perde tempo e atira no olho dele cinco vezes. O guarda morre na hora, pela sua arma ser uma das mais fortes de todas que existem. Leonardo tenta alcançar com suas mãos o corpo do guarda e consegue, puxando as pernas dele para perto de si. Leonardo acha chaves no bolso dele e pega, tentando encaixar uma delas na fechadura da cela que fica no lado de fora dela. Após não conseguir abrir a cela com algumas chaves na fechadura, consegue abri-la com outra. Leonardo rapidamente sai da cela com a arma do guarda na mão e anda rápido sem fazer barulho, procurando uma saída. Ele procura prisioneiros no corredor e vê que não tem nenhum. Ele logo acha uma porta e começa a tentar destrancá-la com as chaves do guarda. Ele consegue destrancar a porta e chega a uma um outro corredor com outros prisioneiros. - Ótimo! - diz ele sozinho. Leonardo vê que o corredor que ele acabou de entrar possui prisioneiros e começa a destrancar com uma chave as celas dos prisioneiros. - Não façam barulho e não falem nada! - diz Leonardo baixamente aos prisioneiros. Leonardo vê Patrick preso em uma cela. - Como você conseguiu fugir? - pergunta Patrick. - Isso não importa agora, temos que agir rápido pra sairmos daqui, vamos ficar calados e tentarmos não fazer barulho pra não nos ouvirem! - diz Leonardo. Patrick sai da cela depois de Leonardo abri-la. Leonardo termina de soltar todos os prisioneiros do corredor e manda todos chegarem perto dele para escutarem-o.


Todos fazem o que ele pediu. - Prestem atenção, estamos correndo perigo por estarmos fora das celas, a qualquer hora os guardas podem nos encontrar, então vamos tentar fugir desse lugar com atenção e calma! Mas não lentamente, temos que fazer tudo com rapidez e sem barulho! Eu vou caminhar pra outros corredores pra soltar outras pessoas e vocês terão que me seguir! Mas vamos fazer isso logo, não podemos demorar! - diz Leonardo. Assim, Leonardo volta para o corredor em que ele estava preso para atravessar outros que ficam logo depois. Patrick e todos os outros vinte e seis prisioneiros seguem ele. Leonardo, Patrick e os outros, ao chegarem no corredor onde Leonardo estava, escutam barulhos de passos vindo de longe. - Não temos tempo, eu vou ter que soltar o resto dos outros prisoneiros em cinco minutos! - diz Leonardo a todos com voz baixa. No mesmo momento, três guardas armados entram no corredor onde eles estão e apontam suas armas a todos. Todos levantam seus braços como forma de redenção. - Como vocês conseguiram sair das grades? Respondem agora! - diz um dos guardas. Leonardo levanta a sua arma e rapidamente atira na cabeça de um dos guardas, mas o tiro não faz o guarda desmaiar, apenas ter sangramento e dor. Na mesma hora, Leonardo tenta atirar em outro guarda, mas erra o alvo. Um dos guardas atira na perna de Leonardo, fazendo ela sangrar e resultar em uma dor muito forte. Leonardo se ajoelha no chão e grita de dor. - Voltem para as suas celas agora, esse homem vai ficar com a gente! Se tentarem fugir, nós vamos torturar vocês! - diz um dos guardas. Todos os prisioneiros vão para o outro corredor pra fazerem o que o guarda mandou. Patrick chega perto dos guardas. - O que vão fazer com ele? - pergunta ele. - Vamos fazer com ele apenas a nossa obrigação, agora vá para a sua cela! - ordena um dos guardas. - Por favor, vocês não precisam fazer nada, ele tem um problema mental que faz dele um maluco! Ele só enlouqueceu, isso acontece todos os dias com ele! Ignorem-o, assim ele vai voltar ao normal psicologicamente! - diz Patrick mentindo. - Ele tendo um problema mental ou não, todos pegam o preço da consequência! - diz o guarda. Outro guarda pega Patrick pelos braços e o leva para uma das celas do outro corredor, enquanto o outro tranca as celas. Leonardo acaba ficando sozinho no corredor com outro guarda. Esse guarda começa a chutar forte o rosto de Leonardo e também a sua perna que está sangrando um pouco. - Você foi muito corajoso, eu admiro isso em você! Mas quando essa coragem é feita contra nós, não tem como aceitá-la! - diz o guarda. Ele chuta o corpo inteiro de Leonardo à exaustão, enquanto Leonardo continua gritando de dor pelo grande tiro na sua perna esquerda. - Se você era livre e destemido antes, você não pode ter mais essas duas coisas agora! Você é fraco aqui dentro, não pode fazer nada a não ser absolutamente nada! Vou levar-lhe à sala de tortura, é lá onde você vai aprender a não tentar fazer o impossível! - diz o guarda. - Eu já estou sendo torturado, pode me deixar dias com fome e sede, mas não tem necessidade disso! - afirma Leonardo, ainda com uma dor enorme. - Você está merecendo o pior, não o menos pior! - diz o guarda. Ele levanta Leonardo e caminha com ele até a sala de tortura, apontando a sua arma na cabeça dele e tirando as chaves das celas do bolso dele. Os dois atravessam um porta que dá acesso a sala de tortura.


 - Aqui você vai entrar em uma máquina criada pelo próprio Cavaleiro da Morte, quem entrar nela, vai ser vítima de temperaturas altamente quentes, desde quarenta e poucos graus até cem graus! É um microondas pra seres humanos! - diz o guarda Soldado da Morte. Leonardo dá um soco em sua cara e o guarda revida com outros três socos, fazendo ele cair. - Você é mesmo destemido, a temperatura que aquela máquina vai ficar quando você entrar vai aumentar, faça qualquer outra palhaçada! Vai, tente me matar, tente me dar outros socos e golpes! Fique à vontade pra fazer qualquer coisa! - diz o guarda. Leonardo não diz nada, olhando pros olhos dele com raiva. - Bom, já que não tem nada a dizer, vamos em frente! - diz o guarda. Outros guardas Soldados da Morte entram na sala de tortura. - Vamos ver mais um espetáculo de sofrimento, rapazes! - diz o guarda. Ele pega Leonardo pela camisa e tenta levantá-lo. - Vamos, o que está esperando? - pergunta o guarda. Ele chuta as costas de Leonardo duas vezes. - Acho que você quer que seus braços sejam esmagados! - diz esse guarda. Leonardo levanta, o guarda abre a sala de tortura e ele entra. - Certo, agora vou escolher as temperaturas! Meu amigo, vou sentir pena de você! - diz o guarda. Leonardo fecha os olhos e chora, lembrando dos momentos em que ele passou com seu irmão e quando ele morreu. O guarda liga a máquina e aperta os botões das temperaturas. Assim, cinquenta e cinco graus são ativados e Leonardo sente essa alta temperatura. - Desligue isso! - diz Leonardo gritando. A temperatura aumenta em mais dez graus e Leonardo grita desesperadamente de dor e sofrimento. - Não, por favor, eu não aguento, não! - grita Leonardo. Assim, a temperatura aumenta e Leonardo sente-se perto da morte. Ele fica perto de morrer e tenta se comunicar com o Controle, pedindo para morrer de uma vez pro seu sofrimento acabar. Após isso, a máquina é desligada. Leonardo acaba desmaiando. Um dos guardas abre a máquina e arrasta Leonardo para fora da máquina. - Acho que ele não resistiu! - diz um guarda. O Soldado da Morte que o pegou coloca a mão em seu coração. - Ele não resistiu mesmo, está morto! - diz esse guarda. - Como assim? Achei que ele resistiria! - diz Morgyn, o guarda que levou Leonardo para a sala. Morgyn chega perto de Leonardo e também coloca a mão em cima de seu coração. - Não está batendo mesmo, talvez eu tenha exagerado nas temperaturas! - diz o guarda Morgyn. - É claro que você exagerou, você viu as temperaturas que você colocou? Acho que sim, não é? - diz outro guarda. - Cavaleiro da Morte não pode saber disso! - diz Morgyn. - Você deveria ter perguntado a ele sobre o que fazer com esse homem, agora você está à beira do poço! - diz outro guarda. - Isso se ninguém contar a ele sobre o que aconteceu, é inútil essa regra de pedir permissão pra matar alguém! - diz Morgyn. Leonardo acaba acordando. - O coração dele tinha parado, o que aconteceu? - pergunta um dos guardas. - É normal isso acontecer com pessoas fisicamente fortes, mas por pouco ele morreria! - diz Morgyn. Leonardo se levanta e fica um pouco aliviado que a temperatura está normal. - Me levem de volta pra aquela cela! - pede Leonardo. - Você não vai voltar pra lá, vai ficar preso em uma cela maior do que as outras, mas ela tem uma fogueira dentro que provoca um calor insuportável! Esse é um dos preços que você vai pagar, mas antes disso, vai ter outro que vai ser pago nesse momento! - diz Morgyn. Ele pega uma arma muito pesada e bate com ela na nuca de Leonardo, provocando outro desmaio.


Após isso, Leonardo acorda em uma cela com uma fogueira. Essa cela é completamente fechada, impossibilitando dele ver alguma coisa que está fora dela. Ele vira para trás e vê um homem.