sábado, 22 de dezembro de 2018

Missões - Episódio 95: Hora Certa

- Agora vamos descansar, precisamos muito fazer isso depois do desespero que nós passamos! - diz Scott. - Você tem razão, merecemos respirar um pouco! - diz Gabriel. - Eu estou feliz em saber que estamos juntos, eu pensei que nunca mais iríamos nos ver! A nossa fuga foi uma loucura e agradeçam a mim, eu inventei a ideia de nós fugirmos! - diz Patrick. - Mas quem agiu primeiro pra isso dar certo fui eu! Não é só você que moveu pedras pra isso dar certo, eu também! - diz Gabriel. - Sim, eu sei! Devemos muito a você, talvez! - afirma Patrick. - Por que talvez? - pergunta Gabriel. - Porque você estava desistindo de fugir quando você estava preso na corrente! - diz Patrick. - Está bom então, só temos que ficar aliviados por conseguirmos fugir! - diz Gabriel. - Nós fugimos, mas deixar os Leonardo e Lucimar na prisão seria uma atitude desonesta! Temos a total obrigação de resgatarmos eles! - diz Scott. - Sim, difícil ou não, eles são nossos amigos e em hipótese alguma vamos abandoná-los! - diz Róguine. - Só que vai ser bastante difícil! - afirma Gabriel. - Por quê? - pergunta Róguine. - As balas das armas acabaram completamente! - diz Gabriel. - Droga, agora temos que achar um jeito perfeito pra entrar naquele lugar! - diz Scott. - O único jeito de entrarmos lá pra resgatarmos é usando os nossos poderes! Temos que reforçar eles pra que possamos lutar com mas facilidade! - diz Rogério. - Não tem como nós entrarmos escondidos? - pergunta Cristiano. - Infelizmente não! Lá dentro têm guardas em todos os lugares e depois da nossa fuga, eles vão vigiar pra valer! - diz Rogério. - Então vamos ter que agir agora? - pergunta Gabriel. - Não precisamos ter pressa, vamos nos acalmar mais, nós passamos por momentos de desespero! Mas ainda hoje nós temos que invadir a prisão - diz Róguine. - Vamos reforçar os nossos poderes depois! Descansar só vai fazer com que os nossos poderes fiquem mais fortes! - diz Scott. - Mas e se eles acharem essa caverna? Não vamos ter chance alguma se isso acontecer! - diz Patrick. - Eles devem estar nos procurando agora, e eles têm chance de nos achar sim! Essa caverna é escondida, mas eles jamais vão deixar de vasculhar tudo! - afirma Róguine. - É melhor nós não sairmos daqui, eles podem muito bem estarem perto dessa caverna! Vai ficar mais fácil deles nos acharem se nos partirmos daqui e ficarmos expostos na floresta! - diz Rogério. - Você tem razão, então temos que contar com a sorte! - diz Scott. - Sinceramente, nós chegamos em um ponto em que tudo o que nós podemos fazer pode dar errado! Exatamente tudo! Não dá pra não confiarmos na derrota depois do que aconteceu há um mês! - diz Rogério. - Desistir de tudo seria muito fácil, mas se não agirmos, essa galáxia continua na mesma miséria em que está! - diz Róguine. - E você ainda confia na melhoria dessa galáxia? Como, Róguine? Depois de tudo o que nós passamos, tudo está muito claro que não é possível fazer nada! Eu queria que fosse diferente, mas o nosso destino é esse e temos que aceitá-lo! - diz Scott. - Estamos rebaixados, Róguine! Não adianta nós agirmos sem termos certeza que podemos vencer! E nós não vencemos, estamos no impossível disso! Perdemos minha filha, o Tomas, Robert, Melisse, Alberto e Natalie! Desfazer isso não é possível e vendo quantos de nós sobraram, isso só confirma a realidade da nossa fraqueza e a nossa impossibilidade de mudar alguma coisa! - afirma Rogério. - Vocês não têm pelo menos um pouco de esperança? Um pouco de força de vontade de mudarmos as coisas? É uma coisa que todos nós devemos ter! - diz Róguine.


 - O nosso único objetivo agora é resgatarmos os nossos amigos e vivermos no mato mais uma vez! - diz Rogério. - Eu entendo que perdemos amigos! Mas o Controle sempre diz que a esperança deve ser permanente em todos nós! Não podemos desistir de melhorarmos as coisas só porque estamos derrotados agora! Sempre temos chances de nos levantar, ainda que elas sejam bem pequenas! - diz Róguine. - O Controle não vai mais nos tirar da nossa situação, o nosso grupo está em meia dúzia, como poucas pessoas como nós podem melhorar uma galáxia de doze planetas? Estamos no fim do jogo agora, ninguém vai mudar nada, pelo menos não nós! - diz Scott. - O que você diz é completamente contra ao que o Controle ensinou a vocês! - diz Róguine. - Eu não confio mais no Controle! Principalmente por não sabermos exatamente o que é isso ou quem é ele! O Controle não mudou o destino da minha filha e não fez com que matássemos Cavaleiro da Morte e os seus soldados em Missions! - diz Rogério. - Como pode dizer isso? O que só basta é acreditar nos nossos atos! Vocês não podem pensar desse jeito, pensem que as chances sempre aparecem! Tudo bem, nem sempre isso acontece, mas nós temos que acreditar e agir, essa é a chave! - diz Róguine. - Pra depois mais um de nós morrer? Sacrificar as nossas vidas por algo que é praticamente impossível agora? - questiona Rogério. - Talvez impossível agora, mas depois talvez não! Mas sim, é claro que pra isso nós devemos arriscar as nossas vidas! É para que tudo aqui melhore e que bilhões de pessoas parem de sofrer todos os dias! Mas pra isso acontecer, o sacrifício é necessário! - diz Róguine. - Eu prezo pela minha vida e a dos meus amigos, inclusive a sua! Me desculpe, Róguine, mas eu não compro a sua ideia! - afirma Rogério. - Nosso esforço não teve resultado, esse é o nosso destino, aceite isso! - diz Scott. - Se vocês aceitam esse destino, vão ter ele pelo resto da vida! Nada é fácil, vocês acham que não existe tanto sacrifício ou dificuldade pra melhorarmos a condição dessa galáxia? Ou que é tudo feito em um passo de mágica? Não, claro que não! Vocês viram o que aconteceu com Lara, a garota com potencial de ser a mais poderosa da galáxia, com chances de ser tão poderosa quanto Cavaleiro da Morte! O Controle ajudou a ela estar viva até a chegada dele em Missions, e isso não é pouco! Vocês foram bastante treinados por mim para serem controladores, agora querem duvidar do Controle? Não é isso que ele quer e não é assim que vocês vão transformar a galáxia New World em um lugar melhor! - diz Róguine. - Eu te respeito, Róguine! Mas essa ideia já está morta, espero que aceite isso, pois cansamos de lutar por coisas que não dão certo! - afirma Rogério. - Se não agirmos, ninguém vai agir! Olhem até onde nós chegamos! Vocês, moradores normais da Terra e de Missions, fugiram várias vezes da morte, e algumas vezes com facilidade! Poucos conseguem superar as coisas que vocês superaram! Perdemos pessoas que amamos, sofremos muito lutando por coisas difíceis, mas mesmo assim estamos aqui agora, em pé e sem arranhões no rosto! Por favor, entendem que salvar essa galáxia é possível, mesmo sendo difícil! Nós podemos superar mais coisas e vencer, mas com esforço! - afirma Róguine. - Nós não queremos mais isso, só temos que procurarmos momentos de paz pelo resto de nossas vidas! - diz Cristiano. - Vocês devem entender isso! - diz Róguine. - Nós entendemos, mas não topamos! - diz Rogério. Nisso, a conversa acaba e todos deitam pra descansar, enquanto dois homens ficam vigiando fora da caverna.


De noite, enquanto todos dormem um pouco, Róguine sai da caverna e do lado de fora dela, tenta fazer contato com o Controle ao lado da caverna. - Por favor, atenda-me, Controle! - pede Róguine mentalmente. O Controle atende ao pedido de contato. - Eu devo ainda tentar fazê-los lutar pra tentarmos salvar New World? - pergunta Róguine mentalmente ao Controle. - Nem você e nem eles estão prontos pra isso, mas caso a hora certa não chegar, será impossível - diz o Controle. - Mas o que seria a hora certa? - pergunta Róguine. O Controle responde, faz o contato acabar e deixa Róguine confuso e com dúvida. Ele tenta fazer o contato novamente e acaba conseguindo voltando a conversar com o Controle. Após a conversa, Róguine volta para a caverna, deita e dorme, enquanto dois homens continuam na vigia fora da caverna. Amanhece, Scott acorda e manda a todos se levantarem. Todos acordam. - Vamos comer algumas frutas das árvores antes de nós reforçarmos os nossos poderes pra podermos atacar a prisão! - diz Rogério. - Assim, Rogério, Scott, Cristiano e alguns outros homens sobem em árvores e pegam várias frutas, levando elas para todos da caverna. Todos começam a comê-las. Rogério, Scott, Róguine e Cristiano sentam juntos. - Então, será que Cavaleiro da Morte está na prisão? - pergunta Cristiano. - O pior é que nem pensamos nessa possibilidade! Se ele estiver lá, as chances de conseguirmos atacar e fugir são poucas! - diz Scott. - Mas isso não importa, ele pode estar lá, mas nós temos que fazer isso! Leonardo é a única pessoa no qual eu sempre estive junto em Missions que está vivo, ou pode ser que ele não esteja! Mas mesmo assim, temos que saber como ele está entrando naquele lugar! - diz Rogério. - Eu concordo cem por cento! Não devemos deixar ele na mão mesmo se Cavaleiro da Morte estiver na prisão, porque como vocês já disseram, já basta nós perdermos muitos dos nossos amigos! Perder Leonardo não podemos aceitar! - afirma Róguine. - É por isso que temos não apenas que reforçar os nossos poderes, como também treinarmos! Vamos atacar os Soldados da Morte, e possivelmente aquele psicopata! - diz Rogério. - É difícil de acreditar que isso pode dar certo, se Cavaleiro da Morte estiver lá, não tem outro jeito, ele é o homem mais poderoso da galáxia! - diz Scott. - Scott, é a última coisa que vamos fazer antes de vivermos uma vida tranquila depois! Não vamos mais fazer nada além disso, e ainda podemos ter Leonardo mais uma vez ao nosso lado! - diz Rogério. - Mas e se todos nós morrermos no meio da luta? Bater de frente com Cavaleiro da Morte é igual bater de frente com um prédio caindo em cima de você! - diz Scott. - Se nós morrermos, pelo menos vamos ter mortes dignas! - afirma Rogério. - Mesmo eu estando com receio disso, eu devo ajudar vocês do mesmo jeito! Deixar vocês lutarem sem mim é igual facilitar a nossa derrota! - afirma Scott. Após o café da manhã, todos começam a jogar os seus poderes contra a parede da caverna para torná-los mais fortes e também treinam karatê e kung fu para lutarem, com Róguine, Scott e Rogério ensinando as mulheres e homens que estão presentes na caverna. Algumas horas de treino se passam. - Vamos parar agora todos nós, já fizemos o suficiente! - diz Róguine a todos.


Todos começam a prestar atenção nele. - Agora nós devemos descansar por uma hora e meia pra depois nos prepararmos pro ataque! Essa uma hora e meia vocês irão absorver tudo o que aprendemos de luta aqui e vamos usar tudo! Não será fácil, as chances de não conseguirmos vencer serão altas, até porque Cavaleiro da Morte pode estar lá na prisão! Vamos acreditar e ter fé para conseguirmos resgatar Leonardo e Lucimar! Eu entendo que é estranho vocês brigarem por pessoas que vocês não conhecem, mas sei que querem vingança depois do tempo que passaram lá! Apesar de eu ser contra a vingança, eu e meus amigos aceitamos imensamente a ajuda de vocês! É no suor e no sangue que vamos conseguir o que queremos, e não na facilidade e em um estalar de dedos! É difícil até pra mim e meus companheiros fazermos isso, mas é por nossos verdadeiros amigos que podemos fazer qualquer coisa! Então vamos deitar, pra depois passarmos por uma tempestade! - diz Róguine. Mais de uma hora e meia depois, todos levantam, reforçam mais um pouco os poderes fingindo estarem lutando com alguém e saem da caverna a caminho da prisão, menos Claudia, Maria Clara e algumas mulheres. - Eu estou com um mal pressentimento, é complicado nós vencermos justo os homens do maior exército da galáxia! - diz Gabriel. - Isso não é pressentimento, é nervoso! O que vamos fazer é loucura, mas já passamos por tantas coisas e vamos tentar vencer na nossa última agora! - diz Patrick. - Eu espero não termos que ver a cara daquele velho psicopata mais uma vez! - diz Gabriel. - Vamos ter que esperar pelo pior e dar muito esforço, estamos todos juntos nessa, então vamos trabalhar sendo unidos mais do que tudo! - diz Patrick. - Vocês estão preparados? - pergunta Rogério. - As últimas horas fizeram com que nós nos preparássemos, então não tem como negar! - diz Scott. - O medo e o nervosismo são inevitáveis em nós agora! - afirma Rogério. Depois de um tempo de caminhada, todos chegam a alguns metros da prisão, porém escondidos atrás de árvores. A prisão está sem homens fora dela, eles devem estar vigiando pelas janelas, só não dá pra ver por elas serem pretas! - diz Rogério, ao lado de Róguine atrás da mesma árvore que ele. - Isso é muito provável, por isso juntos devemos atacar de uma vez! - diz Róguine. - Eu sugiro você começar a atacar sozinho primeiro, pra depois eu e os outros atacarmos de surpresa! - diz Rogério. Róguine concorda e acena pros outros revelando que o ataque já vai começar. Fazendo gestos, Róguine diz que ele vai começar um ataque solo, e também que na hora em que ele vai levantar o braço esquerdo e balançar, todos devem começar a atacar juntos. Após todos entenderem, Róguine se prepara para o ataque. - Força, Róguine! Estamos todos juntos com você! - afirma Rogério. Róguine o abraça. - E com você também, obrigado! - agradece ele. Róguine conta até dez, sai de trás da árvore e começa a correr em direção a prisão. Dois Soldados da Morte abrem uma janela e começam a tentar atirar em Róguine. Ele pula, se abaixa e corre para um lado e por outro se desviando dos tiros e logo joga o seu poder do fogo na janela. As armas deles queimam, mas continuam atirando sem parar. Enquanto desvia dos tiros, Róguine joga pra todos os lados possíveis o poder do fogo. Mais janelas se abrem e mais Soldados da Morte aparecem nelas e tentam atirar nele. Chegando perto da prisão, Róguine começa a jogar uma grande quantidade de choque nos homens, fazendo um deles cair da janela sem desmaiar na grama.


De tantos tiros, Róguine fica cercado de fogo e tendo um pequeno espaço em um lado sem fogo, ele levanta o braço esquerdo e balança-o enquanto tenta parar as balas com o poder do choque. - Preparem-se agora, ataquem! - ordena Rogério com um grande grito. Scott, Cristiano, Patrick, Gabriel, Rogério e os outros homens correm e começam a desviar de inúmeras balar com muita velocidade, Um deles acaba morrendo na hora. Róguine segura dezoito balas com o poder do choque e de tantas estarem se acumulando em cima dele, ele joga todas essas balas na prisão matando a maioria dos homens nas janelas e provocando explosões e buracos na prisão. Outros Soldados da Morte que sobraram das janelas atiram sem parar um segundo em todos os trinta homens que desviam de tiros junto com Rogério e os outros. Róguine chega no portão da prisão e dá vários chutes para destruí-la, prestando muita atenção nos tiros. Rogério e os outros avançam mais ainda, percebendo que eles estão dando menos tiros. Róguine consegue quebrar uma parte do portão da prisão, entra na sala de entrada da prisão e vendo dez Soldados da Morte em uma sala vazia, desvia de muitos tiros que eles começam a dar. Róguine pula, chuta fortemente a cabeça de um deles, toma a arma e começa a atirar em todos eles também, segurando as balas com o poder do choque. Róguine recebe três tiros na perna direita e devolve as balas que eles atiraram jogando em cima deles com o poder do choque, fazendo eles desmaiarem. Nenhum deles morrem e Róguine joga rapidamente o seu poder do fogo em todos eles, matando-os. Róguine se abaixa por segundos, porém com alerta, respirando fundo para se aliviar um pouco. Scott quase morre com duas grandes balas que chegam perto de sua cabeça. Rogério dá um enorme pulo pra frente e vê de cima muitas balas passando. Depois cai no chão dando rápidas cambalhotas e depois levanta voltando a correr. Gabriel, Cristiano e outros homens ao lado começam a tentar atirar nos Soldados da Morte nas janelas enquanto continuam desviando das balas. Três dos Soldados da Morte morrem com os tiros Cristaino nas janelas da prisão e a rapidez dos desvios de Rogério e os outros aumenta muito mais. Róguine se levanta e ouvindo gritos e passos, entra em um armário da sala de entrada da prisão e se esconde. Alguns Soldados da Morte chegam na sala, vendo os corpos dos homens que Róguine matou. Róguine fica tenso, assustado e desesperado. - Alguém entrou aqui! - diz um Soldado da Morte. - Vê se não está dentro do armário! - diz outro. Um deles abre o armário e se depara com Róguine atirando sem parar em todos eles. Róguine recebe um forte tiro na barriga e vendo que suas balas acabaram, usa o seu poder do fogo como escudo. Róguine usa o limite de sua força pro seu escudo de fogo ser permanente. Várias balas são acumuladas nesse escudo e Róguine fica perto de perder o seu controle e morrer. Rogério fica na frente de todos enquanto corre e dezesseis dos homens ao lado de Scott e Patrick morrem a tiros. Uma bala atinge a arma de Cristiano fazendo ela ser destruída em suas mãos. Gabriel logo guarda sua arma no bolso sabendo que é difícil acertar nos Soldados nas janelas enquanto desvia em dez segundos de doze balas. Rogério chega a poucos metros da prisão e dá dois saltos mortais para confundir os Soldados.


Ele chega ao portão e à sala de entrada da prisão, vendo Róguine apenas usando o seu escudo de fogo para se defender. Rapidamente Rogério se desvia de muitos tiros dos Soldados da Morte enquanto tira rapidamente a sua arma do bolso em um salto, atirando sem parar neles. Dois deles morrem muito rápido com os tiros de Rogério. Eles deixam de tentar atirar em Róguine e começam a tentar atirar em Rogério, que não para de fazer rápidos e grandes movimentos para desvios. Róguine aproveita e logo abre a porta da sala e foge do local, entrando em outra sala da prisão sem pessoas dentro. Cansado de fazer tantos movimentos, Rogério sai da sala e volta a ficar fora da prisão, fugindo dos homens. Scott, Gabriel, Patrick, Cristiano e outros homens juntos deles chegam de frente a prisão perto dela e se deparam com Soldados da Morte saindo da prisão e tentando atirar neles. Alguns dos homens morrem na hora com os tiros. Rogério, que está perto deles, atira em todos eles de uma vez com sua arma e de tantas balas atingidas, todos eles morrem. - Vamos, temos que entrar agora! - afirma Rogério. Todos eles entram na prisão e correm nela para matar mais Soldados da Morte. Róguine logo sobe as escadas da sala vazia da prisão e vê Rogério e os outros entrando na sala. Todos ficam em silêncio e Róguine, ao completar sua subida nas escadas da segunda sala, coloca o seu ouvido ao lado da porta para saber se há alguém no outro lado dela. Rogério e os outros logo sobem as escadas também e Róguine ouve o grito de muitos homens pela porta. - Há muitos deles aqui, é melhor atacarmos de uma vez antes que eles se espalhem e abram a porta! - diz Róguine com voz baixa pra eles. - Então vamos nos preparar, ouviram? cinco, quatro, três, dois... um! Abre a porta! - pede Rogério. Róguine abre a porta e logo Rogério e todos os outros atiram sem parar em todos os Soldados da Morte que estão na terceira sala. Muitos deles acabam morrendo de uma vez e alguns tentam reagir atirando. Rogério acaba levando dois fortes tiros no braço, mas não para de atirar como todos. Pela rapidez do ataque, todos os Soldados da Morte presentes na sala morrem. - Vamos sair daqui e seguir em frente, rápido! - diz Rogério. Rogério abre a porta da quarta sala e sem demorar, todos começam a atirarem neles. Gabriel vê um machado de trinta centímetros jogado no chão, se abaixa e pega. Os Soldados da Morte não demoram e atiram para todos os lados. Rogério e os outros se abaixam indo para detrás de dois armários. - A munição está quase acabando, temos que reagir rápido antes que morremos! - alerta Scott. Os Soldados ficam no canto direito na sala atirando nos armários e embaixo dele. - Eu só tenho quatro balas, temos que usar os armários também! Vamos levantar eles juntos e derrubá-los encima deles! - diz Cristiano. Rogério, Scott, Gabriel e outros homens levantam um dos armários e Cristaino, Patrick, Róguine e os outros levantam outro armário. Os Soldados percebem o que eles vão fazer com os armários e correm em direção a eles. - Vamos lá! - alerta Gabriel. Eles correm com os armários levantados e batem com eles nos Soldados da Morte com muita força fazendo eles caírem. Após isso, logo derrubam os armários encima dos Soldados. Eles não morrem com isso, mas Rogério e os outros espancam todos eles de uma vez, fazendo todos esses Soldados morrerem. - Vamos logo, outros Soldados estão vindo! - diz Rogério. Patrick logo abre a porta e entram no corredor. - Prestem atenção, me escutem um pouco aqui por um segundo! - pede Rogério. - Certo, fale logo! - diz Scott. - Precisamos achar imediatamente onde Leonardo e Lucimar estão! Estamos em um risco enorme de vida e qualquer erro nosso que podemos permitir, tudo vai dar errado! Não vamos nos separar, vamos ficar juntos! Agora vamos correr, mas tentem não fazer muto barulho! - alerta Rogério.


Todos começam a olhar para os lados, correm e fazem o maior silêncio possível. Eles ouçam vários homens manuseando armas e conversando. - Não há como parar, podemos nos encontrar com eles a qualquer momento! - diz Róguine. Correndo mais um pouco, eles encontram dois corredores diferentes em dois lados. Alguns deles conseguem ouvir passos atrás de uma das portas dos corredores. - Vamos ao corredor da esquerda, o outro lado tem vários homens! - diz Scott. Rogério abre a porta destrancada do corredor esquerdo e já encontra várias celas com vários homens. Todos continuam a correr pra achar rápido Leonardo e Lucimar, mas Gabriel para. - Esperem, me escutem! - pede ele. - Fale antes que nos achem! - diz Cristiano. - E se nós soltarmos todos os prisioneiros pra termos ajuda em uma luta caso os Soldados da Morte nos achar? - pergunta Gabriel. - O que temos que fazer aqui é urgente, tirar todos os prisioneiros tiraria a rapidez da nossa procura e fuga aqui! Vamos continuar! - afirma Scott. Todos voltam a correr. Dois minutos depois, eles acham Lucimar em uma cela e Patrick destranca ela com uma chave roubada. Sem demorar um segundo, eles retornam à corrida. Os Soldados da Morte se dividem em vários lugares da prisão para achá-los. Após a volta rápida da corrida e de atravessarem vários corredores, eles acham a cela em que Leonardo está. - Uau, eu não acredito que vocês vieram! Como conseguiram chegar até aqui depois de vocês fugirem? - pergunta Leonardo emocionado e surpreso. - Nós jamais deixaríamos você aqui, independente do que teríamos que fazer! Depois de tudo o que passamos juntos, é impensável deixar você pra trás. A cela é destrancada por Patrick. Rogério e Leonardo se abraçam fortemente após um bom tempo sem se verem. - Eu não pensei que vocês enfrentariam tudo isso por mim e pela Lucimar! - diz Leonardo. - Eu daria a minha vida por você! Você faz parte da minha família e não dá pra fazer o que você estava pensando! Vir aqui pra te buscar foi uma honra, mas vamos ter que conversar mais tarde, antes nós temos que agir pra sair daqui! - diz Rogério. - Fico feliz por estarem bem! - diz Leonardo. - Nós também estamos! - diz Scott. - Sem conversas, correm! - diz Rogério. Mais uma vez eles tornam a correr e analisam todos os lados dos outros corredores para verem se há alguma saída. Depois de entrarem no penúltimo corredor, ao atravessarem ele, todos escutam atrás da porta de entrada do último corredor, cinco guardas Soldados da Morte conversando em frente a parede destruída na qual eles fugiram ontem. Todos fazem silêncio. - Agora nós só temos quatro balas na arma de Cristiano, já que todas as outras armas não possuem mais! Não soltem elas, pois podem servir caso nós fugirmos daqui! O que vamos ter que fazer agora é a jogada final pra fugirmos daqui! Somos mais de dez contra cinco homens, então eu acho que dá pra conseguirmos matar eles! Temos que ser rápidos, pois eles estão armados e podem facilmente nos matar! Eu não prometo a nenhum de vocês que ninguém vai morrer, pois isso pode acontecer com qualquer um aqui! Não sabemos se todos vão sobreviver e nem se alguém aqui vai morrer, mas vamos lutar e jogar poderes o mais rápido possível neles na maior força possível! Eu conto com cada um de vocês! Eu vou contar até dez, na mesma hora em que a contagem acabar, o Patrick vai destrancar, abrir a porta e todos nós vamos atacá-los! É jogo rápido, é entrar e já partir pra cima! Eu espero que isso não dê danos, mas é pra um bem maior! Então está combinado? - diz e pergunta Rogério. Todos confirmam. - Certo, a contagem vai começar agora, se preparem! Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete... Chega! Patrick, abra a porta e vamos atacar! - ordena Rogério.


Patrick destranca a porta, abre-a e na mesma hora todos entram no último corredor correndo para atacar os Soldados da Morte. - Atenção, atirem! - diz um dos guardas. Os cinco guardas tentam atirar neles e quatro homens morrem na hora. Todos pulam e se mexem para todos os lados para desviarem das balas. Róguine, em vez de tentar desviar, usa de novo o seu escudo para segurar muitas balas. Desviando das balas e Róguine colocando o seu escudo na frente de todos, eles partem para lutar de corpo com os Soldados da Morte. Os Soldados levam vários rápidos e fortes golpes e não conseguem ter controle na luta. Rogério, Scott, Leonardo e outros homens derrubam as armas deles e assim, com forte violência, todos agridem os Soldados chutando-os, dando socos e dando golpes mortais. Eles não resistem e morrem. - Vamos pular para o teto e fugir, rápido, sem demora! - ordena Rogério. Todos fazem isso ao mesmo tempo e tentam executar a mesma tática da primeira vez que eles fugiram da prisão, descer pro chão em uma árvore perto do teto. Todos começam a entrar na árvore, mas dois Soldados aparecem em uma janela e iniciam tiros sobre todos. Sete homens morrem de uma vez dando um forte susto em todos. - Rápido, entrem nessa árvore, não podemos nos render! - alerta Rogério. Ele, alguns homens, Scott, Gabriel, Leonardo, Cristiano, Patrick e Lucimar conseguem entrar na árvore e ficam no meio de muitos galhos e folhas que não permitem a visão de alguém que está fora. Outros homens que tentam entrar na árvore são surpreendidos por tiros e também morrem. Rogério e os outros logo começam a descer da árvore sem demorar. Outros Soldados da Morte entram abrem algumas janelas e começam a atirar na árvore para derrubá-la. Todos dentro da árvore vêem muitas balas passando e outros dois homens levam tiros e caem. - O que fazemos agora? - pergunta Scott. - Não como nós tentarmos descer daqui, a qualquer hora podemos morrer com as balas! - diz Leonardo. - Não podemos ficar aqui nesse árvore, ela vai cair e não vai demorar! - afirma Patrick. Rogério olha pra baixo. - Parece que você teve uma ideia, não é, Rogério? - diz Leonardo. - Eu tive uma ideia sim! Ela é louca e tem altas chances de dar errado, mas é a única! Nós temos que pular dessa árvore! Podemos nos machucar, mas é a única coisa que podemos fazer! - diz Rogério. - Mas eu não vou aguentar, não tenho poderes como vocês! - diz Lucimar. - Eu sinto muito, mas não tem outro jeito! Vamos ter que fazer isso agora! - diz Rogério. - Quando pularmos, eu vou te segurar, Lucimar! - diz Leonardo. A árvore se entorta e um homem quebra um galho e cai de lá. - Rápido! Três, dois, um! - conta Rogério, e todos pulam da árvore. Eles acabam levando uma forte queda e ficam com muita dor, tendo dificuldade de se levantar. Lucimar é a única que não cai diretamente pro chão por Leonardo ter a segurado. - Vamos correr daqui, eu sei que isso foi horrível, mas não podemos ser pegos! - diz Scott, tentando se levantar e chorando de dor. - Acho que eu vou morrer! - diz Gabriel, sem mal conseguir mexer o seu corpo. - Lucimar, corra e vá embora, não vamos conseguir nos levantar daqui! Foi uma queda de talvez uns trinta metros! - diz Scott. - Claro! - diz ela, correndo diretamente para a floresta. - Agora é o fim! - lamenta Patrick. - Você está certo! Não conseguimos! - diz Leonardo. Todos vêem seus sangues escorrendo pela grama. - Vamos morrer agora? - pergunta Gabriel triste e preocupado, assim como todos. - Sim, nós vamos morrer agora! - afirma Rogério, olhando para o céu tendo certeza de sua morte.


- Acho que posso dizer também, vamos morrer! - diz Róguine chorando. - O Controle não pode nos salvar agora? - pergunta Gabriel. - Não, garoto! Não tinha outro jeito, acabou! - diz ele. Segundos depois, Rogério olha deitado para seus amigos e vê todos desacordados. - Alguém acordado? - pergunta Rogério. Ninguém responde. Rogério vira pra cima, fecha os olhos e espera a sua morte. Rogério escuta a voz de Lara falando ''Pai''. Rogério abre os olhos e vê ela. - Calma, pai! Pelo menos você tentou! Pelo menos todos nós tentamos! - diz Lara como uma alucinação na mente de Rogério. - Filha! Estou com muita saudade de você! - diz ele. - Eu também sinto a sua falta, eu queria estar aqui, morrendo junto com vocês na última tentativa! - diz Lara. - Você não é real! - diz Rogério. - É claro que sou, eu já existi e estou sendo lembrada agora! - diz Lara. - Eu sempre lembrei de você, filha! Nunca vou te esquecer! Eu te amo, sei que não está aqui, mas vou te amar até o meu último segundo de vida! - afirma Rogério. - Eu também te amei até o meu último segundo, pai! - diz ela. - Eu sinto muito em não ter te protegido, em não ter evitado o que aconteceu! - diz Rogério. - Por favor, não se culpe! A culpa foi de quem fez eu morrer! - diz Lara. Lara mexe a sua mão nos cabelos de Rogério acariciando-o. Adeus, pai! - diz Lara. - Adeus, filha! - diz ele.



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