quinta-feira, 31 de maio de 2018

Missões - Episódio 89: Sob Ordens

A nave pousa e os homens de Cavaleiro da Morte levam Rogério e todos de seu grupo para fora da nave, ainda com eles acorrentados. Todos não conseguem enxergar nada por causa da neblina. Cavaleiro da Morte sai da nave, incluindo todos os seus homens. - Que ótimo, mais um dia pra neblina colocar a nossa impaciência no limite! - diz Cavaleiro. Cavaleiro da Morte começa a andar com todos os outros e solta o seu poder do ar para tirar a neblina de seu caminho. Após isso, todos chegam de frente a cadeia de Simifeld com Cavaleiro da Morte facilitando a vista de todos tirando a neblina. - Pronto, chegamos! Aqui será o lugar em que vocês vão passar pelo resto de suas vidas! É um lugar simples com absolutamente nada pra fazer a não ser lamentar junto com os outros prisioneiros! - diz Cavaleiro da Morte. Cavaleiro pega a chave da porta de entrada da cadeia no seu bolso e abre ela. Todos entram na cadeia em uma grande sala vazia sem ninguém dentro. Nessa sala, Cavaleiro da Morte abre outra porta que dá entrada a uma outra sala gigante com alguns guardas e uma escada. - Agora que entramos aqui, vamos subir nessa escada que dá acesso a vários corredores com celas! Essas celas possuem grades que são impossíveis de serem quebradas se alguém soltar poderes ou bater com o corpo, mesmo se várias pessoas tentarem quebrar as grades juntas, não vai adiantar de nada! - diz Cavaleiro. Todos, incluindo Cavaleiro da Morte, sobem as escadas e atravessando outra porta, chegam a um corredor com várias celas. - Vocês irão ficar nas últimas celas dessa cadeia que construí há muitos anos! Mas antes de vocês entrarem em uma cela, vocês verão uma coisa! - diz Cavaleiro da Morte. Depois de atravessarem muitos corredores, Cavaleiro da Morte, o grupo de Rogério e os homens que estão segurando eles chegam em uma grande sala com vários guardas, uma mulher prisioneira entre eles e um homem prisioneiro preso em uma corrente. Um dos guardas fecha a porta da sala e o grupo inteiro de Rogério fica tenso. - Bom, eu quero que vocês, que perderam cinco membros do grupo de vocês, se não perderam mais, façam o que eu quero aqui! Nada de pedidos que contrariam o que eu quero e nada de choros altos! A primeira vez que eu ouvir algum infeliz gritando ou reclamando, eu o mato na hora, eu não tenho pena de absolutamente nada do que eu faço e de ninguém que faz alguma coisa que contraria as minhas ordens! Eu sou conhecido por ser rigoroso e imperdoável, então fiquem espertos! Eu vou escolher alguém para acender um fósforo e matar aquele homem traidor que está preso na corrente! Eu também vou escolher quem vai matar aquela mulher prisioneira com as próprias mãos! A curiosidade disso é que ela tem um filho pequeno de cinco anos! Quem eu escolher vai ser o escolhido definitivo, a pessoa não terá outra opção a não ser fazer o que eu estou ordenando! - diz Cavaleiro da Morte. Cavaleiro vê que Leonardo está extremamente triste e comovido com o que aconteceu e chega perto dele. - É incrível essa sua cara! Você está pálido e incrivelmente tenso! - diz Cavaleiro da Morte enquanto dá um sorriso. - Eu imagino como pode estar a sua tristeza e o seu ódio! - diz Cavaleiro da Morte. - Você matou o meu irmão, canalha! - diz Leonardo lacrimejando com muito ódio. - É isso o que eu gosto de ver! Ódio e tristeza são coisas que me alegram, homem! Não pense que com essa sua cara de burro velho você consegue me dar raiva! Hahaha, continue assim do jeito que você está! Aliás, eu sinto em dizer, mas é você que vai acender um fósforo e matar aquele homem! - diz Cavaleiro.


Leonardo abre a boca pra falar algo. - E como eu já disse, nada de reclamações ou críticas! - diz Cavaleiro da Morte o interrompendo vendo que ele falaria algo. Cavaleiro solta Leonardo da corrente e entrega um fósforo e uma caixa de fósforo a ele. - Agora chegue perto daquele homem, acenda este fósforo e encoste o fósforo nele! Não demore, vá! - diz Cavaleiro da Morte. - O que ele fez? - pergunta Leonardo. - Não faça perguntas, apenas faça! - diz Cavaleiro da Morte. Leonardo caminha para perto do homem para assassiná-lo forçadamente. - Por favor, não faça isso! Eu apenas quis fugir desse lugar e defender os meus filhos! Eu sou um anti-comunista, tenha piedade! - clama o homem com muito desespero. Leonardo vê a tristeza e desespero do homem e sente receio de matá-lo. - Não demore, vamos logo! - ordena Cavaleiro da Morte. - Não me mate por favor! Eu tenho uma família, eu queria fazer o que é justo! - diz o homem enquanto chora sofrendo emocionalmente. Cavaleiro da Morte chega perto de Leonardo. - Faça o que deve fazer pelo seu bem! Não o escute, escutar ele vai ter um preço muito grande! - diz Cavaleiro. Leonardo rapidamente acende o fósforo, encosta o fósforo no homem e o fogo começa a andar por todo o corpo do homem, fazendo ele gritar de tristeza e dor. Leonardo vê a morte por fogo do homem e se sente profundamente triste e abalado por ele ter o matado. Ele abaixa a sua cabeça e fica calado. - É isso o que eu gosto! Alguém calar a boca e fazer o que eu mando! Mas querem saber de uma coisa? Eu mesmo poderia acabar com ele, mas queria que alguém do grupo de vocês fizesse esse belo favor a mim! Você fez mais do que a sua obrigação, qual é o seu nome? - diz e pergunta Cavaleiro da Morte. - Leonardo! - diz ele. - Leonardo, você foi bastante forte e me obedeceu, espero que adote essa postura! Pode voltar para perto de seu grupo! - pede Cavaleiro da Morte. Leonardo volta para perto deles. - Bom, Leonardo foi forte, agora quero mais um desse grupo para ser forte como ele foi! E eu já escolhi, eu estou olhando pra essa pessoa agora nesse momento! - diz Cavaleiro da Morte. Cavaleiro entrega um machado a Rogério. - Acabe com ela aquela mulher com esse machado! E eu não quero que apenas machuque, tire a vida dela! Não quero que faça rápido e sim devagar, eu sei que você tem coragem de fazer isso, Rogério! Você deve ter passado por tantas coisas naquele planeta, acho que você não se importaria em matar uma mulher que você não conhece! Vai, faça isso! - diz Cavaleiro da Morte. - Por que eu devo fazer? - pergunta Rogério. Cavaleiro da Morte coloca suas mãos no pescoço de Rogério e o enforca. - Na frente da minha pessoa não pode existir questionamentos! Eu apenas quero que você e todos aqui façam o que eu mando, eu não sou qualquer pessoa aqui, eu sou a pessoa que destruiu a sua vida e a vida de seus amigos! Você sabe muito bem o que acontece quando algo que eu não gosto acontece, não sabe? Então apenas se cale senão eu mato mais alguém do seu grupo ou eu desintegro o seu pescoço! Vai se calar e me obedecer ou não, Rogério? - diz e pergunta Cavaleiro da Morte. - Sim! É claro que sim! É você que ordena todos e tudo, não se preocupe, não vou questionar mais nada! - diz Rogério enquanto Cavaleiro da Morte o segura pelo pescoço enforcando-o. - Ótimo! - diz Cavaleiro, soltando Rogério que respira mais rápido por culpa do enforcamento. - O que está esperando? Vá agora, eu não sou um cachorro latindo para o seu dono esperando por comida seu cretino! - diz Cavaleiro da Morte. - Tudo bem, como o senhor queira, não se preocupe! - diz Rogério chorando caminhando para está a mulher amarrada.


- Me deixe em paz! Me deixe em paz, eu tenho um filho pequeno seu imbecil, não obedeça ás ordens desse comunista! NÃO! - clama a mulher para não morrer. A mulher grita e chora desesperadamente e Rogério entende a tristeza da mulher. - Pare de ouvi-la, mate-a de uma vez!  diz Cavaleiro da Morte. - Por favor, não! Não, não! - grita a mulher. - Eu sinto muito, desculpe! - lamenta Rogério. Rogério começa a bater fortemente com o machado na mulher com os olhos fechados enquanto chora. - Isso mesmo, está fazendo um bom trabalho! - diz Cavaleiro da Morte. Rogério termina de matar a mulher e ao abrir os olhos, vê a mulher sem vida e derrama lágrimas em seu corpo. Um menino de cinco anos, filho dessa mulher, chega nessa sala e pela porta de entrada, vê a sua mãe muito ferida e sem vida. - O que vocês fizeram com ela? O que fizeram com ela? - pergunta o garoto chorando. Ele chega perto do corpo de sua mãe e vê o Rogério com o machado na mão. - Quem você pensa que é pra fazer isso com a minha mãe, seu desgraçado? Seu desgraçado! - diz o garoto furioso com Rogério e estando triste. - Me desculpe, eu não quis fazer isso! - diz Rogério. - Então por que você fez? Você merece ir morrer! - diz o pequeno garoto. - A culpa não foi minha, eu sinto muito, muito mesmo! - diz Rogério. - Cale a boca, você é um assassino como todos aqui! - diz o garoto. - Tratem de tirar essa peste escandalosa daqui agora, eu não tolero essa bobagem de lamentação na minha frente! - diz Cavaleiro da Morte. Um homem do exército de Cavaleiro carrega o garoto para fora da sala e derruba ele com força sem piedade e fecha a porta. - Pelo menos ele não ficou por muito tempo aqui! Bom, já vamos prender todos vocês, mas em celas separadas, não quero que fiquem juntos! E só pra curiosidade, os homens do meu exército são conhecidos como Soldados da Morte, este é o nome do meu exército inteiro! Agora, Soldados, levem todos desse grupo para celas diferentes, cada um estando em um corredor! - ordena Cavaleiro da Morte. Os Soldados da Morte levam cada um do grupo a celas diferentes em diferentes corredores. Após prenderem um a cada corredor e cela do grupo de Rogério, sobra Rogério e Scott. - Então, vamos prender esses dois juntos? - pergunta um dos Soldados da Morte e outro a seu lado. - Bote logo, não há um corredor a mais pra separarmos eles, vamos botá-los no mesmo corredor que sobrou com os dois perto um do outro em celas diferentes, já que sobrou apenas duas celas! -  diz outro Soldado da Morte. Assim, Rogério e Scott são presos em celas uma do lado da outra. Cavaleiro da Morte entra no corredor onde Rogério e Scott estão presos em celas depois de dois Soldados da Morte saírem do local. - Estão gostando do local? Espero que estejam, divirtam-se muito nessas celas podres sem cama, sofá ou qualquer coisa confortável! Vocês receberão duas refeições por dia, isso se faltar comida nesse lugar sujo e empoeirado! Caso eu ficar sabendo que alguém do grupo de vocês está escandalizando os meus homens, vocês já sabem o que pode acontecer! Eu disse isso pra todos os outros do grupo de vocês que estão todos sozinhos que apenas podem ouvirem vozes de outros prisioneiros, assim como vocês dois que estão com as celas juntas, mas que não podem se verem! E não adianta vocês tentarem quebrar essa grade, é impossível quebrar, só eu dessa galáxia posso fazer isso! E vocês ficarão pelo resto de suas vidas presos aqui sem terem o direito de saírem dessas celas! Eu já dei clareza no que eu disse agora, então adeus a vocês! - diz Cavaleiro da Morte. Cavaleiro sai da prisão, entra em sua nave e pilota ela para ir a base dos Soldados da Morte no mesmo planeta.




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